 Você sabe o que é um verso de seis pés?

 O pé é constituído por vários ossos.

Para responder essa questão, a chave está no entendimento de como a palavra "pé" é usada no texto. No trecho do texto "Publicado ao pé da matéria", "pé" é usado metaforicamente para indicar a parte inferior de algo, neste caso, da matéria jornalística. Não diz respeito à parte anatômica nem a uma unidade de medida, mas à localização de um elemento numa estrutura (no caso, um texto).

 

Analisando as alternativas:
<ul>
<li>A) "A resposta está no pé da página." - Correta, aqui "pé" também é usado de forma semelhante ao texto base, significando a parte inferior da página.</li>
<li>B) "O texto deu pé para muita polêmica." - Aqui, "pé" indica o motivo ou gatilho para algo, portanto, tem um sentido diferente.</li>
<li>C) "O pé daquela mesa precisa de conserto." - Nesta alternativa, "pé" é usado literalmente, referindo-se a uma parte física de um objeto.</li>
<li>D) "Você sabe o que é um verso de seis pés?" - Nesse caso, "pé" é uma unidade de medida usada em métrica poética, não relacionada ao sentido usado no texto.</li>
<li>E) "O pé é constituído por vários ossos." - Aqui, a palavra "pé" está sendo usada no seu sentido anatômico, referindo-se a parte do corpo humano.</li>
</ul>

 

Portanto, ao considerar o uso específico de "pé" na alternativa "A", que se refere à posição na página, assim como no texto dado, vemos que ela tem um significado correspondente. As outras alternativas utilizam a palavra em contextos que denotam outros significados.

 

A alternativa correta é A.

“A tragédia na boate Kiss em Santa Maria acendeu um alerta em todo o país sobre a segurança em casas noturnas. Em Santa Catarina, o Corpo de Bombeiros encontra dificuldades para fiscalizar estes estabelecimentos. Ao mesmo tempo em que as leis e as exigências são altas, o número de equipes disponíveis para vistorias deixa a desejar”.

Afirmativa errada – Aqueles que se encontram em situação de miséria não podem se valer dos mesmos recursos que aqueles que os possuem. Inclusive, esta é uma das principais críticas tecidas pelo autor em sua obra: a denúncia da desigualdade social em função da falta de oportunidades, seja pela pobreza, seja pela falta de acesso à educação, por exemplo. Resposta: Errado.

Depreende-se do texto que as consequências da seca atingem, da mesma forma, todos aqueles que vivem em regiões afetadas pela estiagem.


O termo “refugiado ambiental” é utilizado para se referir às pessoas que fogem de onde vivem, em razão de problemas como seca, erosão dos solos, desertificação, inundações, desmatamento, mudanças climáticas, entre outros. A migração causada por eventos climáticos não é nova, mas tende a intensificar-se. O tema é bastante atual, mas, na obra Vidas Secas, o escritor Graciliano Ramos já tratava, embora com outras palavras, dos refugiados do clima do semiárido brasileiro.

 Vidas Secas não é um romance de seca, no entanto. A centralidade dessa obra literária está em um “ano bom”, ou seja, um ano de chuvas na caatinga. O sétimo capítulo, localizado bem no centro da obra, composta por 13 capítulos, é intitulado “Inverno”, o que remete ao período de chuvas na região. Essa visão contraria certa leitura superficial da obra.

 Graciliano Ramos acreditava em um mundo com mais justiça social e menos desigualdades no Nordeste, para o que era necessário transformar o modelo de sociedade extremamente perverso que caracterizava as relações sociais no meio rural.

 Ao mostrar a vida da uma família de sertanejos durante um ano de “inverno”, com relativa segurança e estabilidade, o escritor alagoano questionou as relações sociais excludentes e tensivas, que impediam essa família de viver com mais estabilidade no Nordeste brasileiro.

 Na obra, quando a família ocupou uma fazenda abandonada, no fim de uma seca, o vaqueiro parecia satisfeito.
Mas suas esperanças esmoreceram, pois as chuvas vieram e, com elas, também o proprietário da fazenda, sob o domínio do qual o vaqueiro passou a viver, sendo humilhado, enganado, animalizado.

 Somente com muita insistência, Fabiano conseguiu ficar trabalhando ali como vaqueiro. Moraria com a família pouco “mais de um ano” numa “casa velha” da fazenda.

 Para o escritor de Vidas Secas, a opressão à família de Fabiano era causada por questões sociais, não pela seca. Caso tivesse acesso à terra e à água, a família conseguiria obter o sustento, como resultado do seu esforço e trabalho.

 A condição climática natural da caatinga era instrumentalizada pelos latifundiários para a exploração de uma população extremamente vulnerável à seca, como era o caso da família de Fabiano e sinhá Vitória.

 A concentração fundiária era, e continua sendo, uma das formas mais perversas de impedir a autonomia dos pequenos produtores rurais do semiárido brasileiro. O romance denuncia a realidade social dos sertanejos pobres que viviam no Nordeste da época, cujo cotidiano era marcado pela opressão, humilhação, miséria, espoliação econômica e extremas privações, sobretudo nos períodos de seca.

Com relação às ideias do texto 2A2-I, julgue o item seguinte.


 não deve-se encontrar professores qualificados

 não hão de existir professores qualificados

 não poderão haver professores qualificados

 não deveria existir professores qualificados

 não deviam-se encontrar professores qualificados 

A questão compreende assuntos relacionados à correção e reescrita de textos, com foco na norma-padrão. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - Veja que o advérbio de negação "não" é uma partícula atrativa para o uso da próclise. Sendo assim, o correto seria: " não se deve..."Em "b": Certo - A construção "não há de" não é equivalente ao verbo "haver". Por isso, ela deveria ser flexionada no plural. Em "c": Errado - Nesse caso, o correto seria: "não poderá haver", pois o verbo "haver", sendo impessoal, não poderá ser flexionado no plural. Em "d": Errado - O correto seria: "não deveriam existir..."Em "e": Errado - Como vimos, o advérbio de negação "não" funciona como partícula atrativa para o uso da próclise. Resposta: Letra B.

A questão compreende temas relativos à correta reescrita de textos do ponto de vista gramatical da língua. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - O verbo concorda com a porcentagem; por isso, permanece no singular.Em "b": Certo - Deveria concordar com "polulação"; logo, no singular. Em "c": Errado - Nesse caso, concorda com "um quinto"; por isso, no singular. Em "d": Errado - Está correto, pois concorda com "população". Em "e": Errado - Concorda com "dois sétimos"; por isso, a concordância também deve se fazer no plural. Resposta: Letra B.

Questões de Português - Semântica - Sentido denotativo e conotativo