Em "a": Errado – Nesse caso, envolvem, reciprocamente, aspectos pessoais e sociais. Em "b": Errado – Do ponto de vista do autor, não há aspectos positivos a serem observados. Em "c": Certo – Perceba que a consequência de esquecer o outro e tornar o egoísmo um hábito é decorrente do ato de amar-se tanto a si próprio. Em "d": Errado – Novamente, da perspectiva do autor, não há benefícios a serem observados. Em "e": Errado – Não se trata de relações espaço-temporais. Resposta: Letra C.

    Separadas por uma tela, as pessoas na sociedade virtual não alcançam o outro, motivo pelo qual não conseguem se colocar em seu lugar. Estamos vivendo o maior individualismo da história humana.
    A falta da empatia, do toque físico, do acolhimento, do contato ocular e da presença física faz com que a pessoa não veja o outro, não o perceba, não note a presença do outro e, consequentemente, não se coloque no lugar dele.
    A necessidade da felicidade como objetivo e não como consequência provoca a criação de um mundo irreal em que, para o outro, você é feliz, mas não para si mesmo. Esse mundo perfeito exposto na mídia social gera uma concorrência, uma competição que resulta em duelo, e isso cria um individualismo que, com o tempo, passa a ficar impregnado no indivíduo.
    O individualismo está ligado também à falta da verdade, ou seja, não quero que o outro saiba minha azeda verdade, já que o que projeto na mídia social não é real, não é de verdade.
    Ama-se tanto a si mesmo e promove-se tanto o amor próprio que esquecemos o outro e tornamos o egoísmo um hábito.
    Não admitimos que somos apenas humanos. Temos vidas fictícias fragmentadas em momentos e apenas nos alegra o impacto que isso causa no outro.


Em "a": Errado – Embora não seja propriamente um sinônimo, "impregnado" e "fresco" podem ser interpretados, nesse contexto, a partir de um mesmo sentido. Em "b": Certo – Ambas as expressões assumem sentidos opostos entre si. Em "c": Errado – Ambas as expressões assumem valores equivalentes entre si. Em "d": Errado – "Entranhado" e "impregnado" são vocábulos sinônimos entre si. Em "e": Errado – Ambos os vocábulos são sinônimos entre si. Resposta: Letra B.

 ... transformamos o egoísmo em um hábito.

 ... convertemos o egoísmo para um hábito.

 ... alteramos o egoísmo com um hábito.

 ... revertemos o egoísmo de um hábito.

Em "a": Certo – "Tornar em um" não se apresenta de acordo com a norma-padrão da língua. Em "b": Errado – A regência correta do verbo "converter" requer a preposição "em". Em "c": Errado – "Com" não se apresenta de acordo com a norma-padrão da língua. Em "d": Errado – "Sob" significa "apoiado em". Portanto, não está de acordo com a norma-padrão da língua. Em "e": Errado – A regência correta do verbo "reverter" exige a preposição "a", e não a preposição "de". Resposta: Letra A.

O cidadão quer preservar a natureza; desprotegê-la deixa-o decepcionado.

Causa desânimo e desalento a irreponsabilidade do governo para com o meio ambiente.

As últimas enchentes trouxeram perdas a toda a cidade, e os prejuízos foram imensos.

Sem investimentos nas áreas urbanas, nada melhora e ninguém progride.

O cidadão pode protestar em favor do meio ambiente, de forma ordeira e organizada.

Em "a": Certo – Observe que "preservar" e "desproteger" não são vocábulos sinônimos entre si. Por isso, representa oposição de ideias. Em "b": Errado – Ambos os vocábulos são sinônimos entre si. Em "c": Errado – Ambos os vocábulos são sinônimos entre si. Em "d": Errado – "Melhorar" e "progredir" são palavras sinônimas entre si. Em "e": Errado – Veja que ambas as palavras são sinônimas entre si. ﻿Resposta: Letra A.

“A maior parte da população mundial vive hoje nas cidades: essas aglomerações de pessoas e concreto em que sobram problemas e falta planejamento. A urbanização desordenada traz inúmeros desafios e uma certeza: não há solução para a humanidade que não passe necessariamente pela transformação das cidades.” É o que defende André Trigueiro, jornalista especializado em gestão ambiental e sustentabilidade.
 Para ele, vivemos um modelo suicida de desenvolvimento e precisamos reinventar o sistema. Ou mudamos ou pereceremos. A preocupação ambiental se reflete no consumo consciente, mas não no consumismo que degrada a vida porque exaure os estoques de matéria-prima, que são finitos no planeta.
 “Eu procuro economizar água e energia, separo o lixo.
Basicamente, tento praticar no dia-a-dia aquilo que eu entendo como certo. Estou longe da perfeição e não me considero um modelo, mas descobri a força daquilo que os educadores chamam de pedagogia do exemplo: ‘não importa o que você fala, importa o que você faz’. É isso que move o mundo.” Ele cita o caso do aposentado José Alcino Alano, da cidade de Tubarão, que descobriu como fabricar coletores solares para esquentar a água do banho a partir de garrafas PET e caixas de leite Tetrapak. Liberou a patente e permitiu que todas as pessoas ou instituições interessadas replicassem o invento gratuitamente, sem interesse pessoal ou financeiro. “É um caso singular de amor ao próximo,” comenta Trigueiro.
 O poder público também deve adotar medidas educativas e conscientes. Ensinar que jogar lixo na cidade é um serviço caro e custa muito aos cofres públicos. Além disso, tem de difundir um discurso responsável. Não é possível falar em preservação da Amazônia e liberar recursos para a construção de frigoríficos na região – o que estimula a criação de gado, responsável por 80% de toda a destruição já registrada da floresta, como bem avaliou o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero.
 Trigueiro não considera a tecnologia inimiga da luta pela preservação do planeta. É o uso que se faz dela que definirá se haverá dano ou benefício. Ela é apenas uma ferramenta e não a solução definitiva para os graves problemas ambientais que enfrentamos e que nos ameaçam como espécie.

Em "a": Errado – Não se trata de uma oportunidade ou mesmo de um momento oportuno, mas sim de algo que foge à normalidade, ao comum. Em "b": Errado – Não se trata de uma sugestão ou de um conselho, por exemplo. Em "c": Errado – Não se trata de um caso suspeito, ou seja, algo passível de dúvidas ou incertezas. Em "d": Certo – Veja que a palavra "singularidade" representa, no contexto, algo que foge à normalidade, ao corriqueiro, ao comum. Em "e": Errado – Não se refere a algo produtivo ou do qual se possa retirar alguma espécie de proveito. Resposta: Letra D.

Questões de Português - Semântica - Sentido denotativo e conotativo