A análise das alternativas para a palavra regalo encontrada no texto de Manoel de Barros indica a necessidade de entender seu significado no contexto do verso. A expressão "É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez" sugere que a tolice pode ser mais prazerosa ou agradável comparada à sensatez. Portanto, vamos analisar cada alternativa tendo em mente esse entendimento:

<ul>
<li>Alternativa A: Prazer, alegria. 
Regalo tem um significado de algo que se desfruta, um presente no sentido de proporcionar alegria ou prazer. Esta alternativa alinha-se diretamente ao contexto do uso no poema de Manoel de Barros.</li>

<li>Alternativa B: Aborrecimento, desgosto. 
Esta alternativa contraria o contexto do poema. A noção de regalo como algo prazeroso é oposta à ideia de aborrecimento ou desgosto.</li>

<li>Alternativa C: Descontentamento, desprazer. 
Similar à alternativa B, estas palavras indicam sentimentos negativos e contradizem o uso de regalo num contexto de comparação positiva com a tolice.</li>

<li>Alternativa D: Cansaço, esgotamento. 
Novamente, estas opções não correspondem ao sentido de prazer relacionado ao regalo, e sim a um estado físico ou emocional de desgaste, o que contradiz a interpretação do contexto do poema.</li>
</ul>

Levando em consideração as análises acima, a alternativa que adequadamente identifica um sinônimo para regalo no contexto proposto é 'Prazer, alegria'. Portanto, a alternativa correta é A.

É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta.
Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.
Sou muito preparado de conflitos.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
O meu amanhecer vai ser de noite.
Melhor que nomear é aludir. Verso não precisa dar noção.
O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.
Meu avesso é mais visível do que um poste.
Sábio é o que adivinha.
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.
A inércia é meu ato principal.
Não saio de dentro de mim nem para pescar.
Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.
Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.
Peixe não tem honras nem horizontes.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.
Eu queria ser lido pelas pedras.
As palavras me escondem sem cuidado.
Aonde eu não estou as palavras me acham.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
Uma palavra abriu o roupão para mim. Ela deseja que eu a seja.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos
desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.
Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada. Só se compara aos santos. Os santos
querem ser os vermes de Deus.
Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.
O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
Por pudor sou impuro.
O branco me corrompe.
Não gosto de palavra acostumada.
A minha diferença é sempre menos.
Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.
Não preciso do fim para chegar.
Do lugar onde estou já fui embora.

A análise do sinônimo escolhido para a palavra "vigília" no texto de Antônio Cícero envolve, inicialmente, uma compreensão clara do sentido em que o termo é empregado. No poema, "vigília" é usada para descrever uma ação contínua de atenção e cuidado, bastante similar a estar desperto ou observar com atenção. A etimologia de "vigília" vem do latim vigilia, que significa estar acordado, alerta.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Anipnia: Anipnia refere-se ao estado de insônia ou incapacidade de dormir, implicando um estado de alerta contínuo. Considerando os sinônimos, anipnia é o termo que mais se aproxima do sentido de estar alerta e acordado, como indicado no uso de "vigília" no texto.</li>
<li>B) Litíase: Este termo é utilizado no campo da medicina para descrever a formação de cálculos em órgãos internos, como os rins. Não tem relação com o conceito de estar vigilante ou desperto.</li>
<li>C) Granuloma: Um granuloma é uma inflamação que forma um nódulo pequeno, comumente associado a infecções crônicas. Não possui relação com o conceito de vigília.</li>
<li>D) Esclera: A esclera é a parte branca do olho, também não relacionada ao conceito de vigiar ou estar acordado.</li>
<li>E) Caseoso: Caseoso refere-se à textura de certos tipos de necrose que lembram o queijo. Não tem relação com o conceito de vigília.</li>
</ul>

Conclui-se que a alternativa A – Anipnia, é a única que se relaciona semanticamente com "vigília", pois ambos os termos evocam o estado de estar acordado, essencial ao conceito expresso no texto de Cícero. Assim, a alternativa correta é A.

Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.

Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.

Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.

Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que um pássaro sem voos.

Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.

Para determinar o antônimo de "vasqueiro", primeiramente, é necessário entender o significado desta palavra. A palavra "vasqueiro" refere-se a algo que é abundante ou que existe em grande quantidade. Portanto, para encontrar seu antônimo, precisamos de uma palavra que denote escassez ou pouca quantidade.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Escasso: A palavra "escasso" significa algo que não é abundante, que é insuficiente ou limitado em quantidade. Este é um possível antônimo de "vasqueiro", considerando seu significado oposto. No entanto, é uma resposta menos direta em comparação à alternativa D.</li>
<li>B) Raro: Similar a "escasso", "raro" também se refere a algo que não é comum ou que existe em pequenas quantidades. Esse é outro antônimo viável para "vasqueiro".</li>
<li>C) Difícil: Esta palavra define algo que não é fácil de fazer ou de entender, que apresenta complexidade. "Difícil" não se confronta diretamente ao aspecto quantitativo de "vasqueiro" e por isso não serve como antônimo apropriado nesse contexto.</li>
<li>D) Abundante: A palavra "abundante" descreve algo existente em grande quantidade, sendo um sinônimo, e não um antônimo, de "vasqueiro".</li>
<li>E) Pouco: "Pouco" se refere a uma pequena quantidade, sendo um antônimo potencial para "vasqueiro". No entanto, como "escasso" ou "raro", apresenta um sentido menos específico comparado à alternativa mais apropriada para contrapor diretamente a abundância.</li>
</ul>

Avaliando as alternativas com base no significado explicado, parece haver um erro na indicação da alternativa correta fornecida. "Abundante" é um sinônimo de "vasqueiro", não um antônimo. As alternativas que seriam antônimos adequados incluem "Escasso", "Raro" ou "Pouco". Contudo, entre essas, "Escasso" (A) poderia ser considerada uma das melhores opções devido à sua conotação de deficiência marcante que contrasta diretamente com a ideia de abundância. No entanto, de acordo com o enunciado, a alternativa correta é D, o que indica um possível erro ou equívoco na formulação do gabarito.

Analisando as alternativas da questão e considerando o tema de sinônimos e antônimos, vejamos a aplicação da semântica a cada uma delas:

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<li>A) Gol: Gol é o ato de marcar um ponto no futebol, passando a bola pela linha de gol adversária. Não é sinônimo de guarda-meta, que é o jogador responsável por defender a meta ou gol.</li>
<li>B) Centroavante: Centroavante é uma posição no futebol responsável majoritariamente por marcar gols, sendo o principal atacante do time. Dessa forma, também não se correlaciona com guarda-meta.</li>
<li>C) Goleiro: Goleiro é precisamente o sinônimo de guarda-meta no futebol brasileiro. Ambos termos referem-se ao jogador responsável por defender o gol de um time, evitando que bolas entrem nele.</li>
<li>D) Centrocampista: Centrocampista (ou meio-campista) é um jogador de futebol posicionado geralmente no meio do campo, responsável por articular jogadas ofensivas e defensivas, mas não é um termo sinônimo de guarda-meta.</li>
<li>E) Centrolécito: Centrolécito é um termo usado em biologia para descrever um tipo de ovo com distribuição de vitelo, e não tem relação alguma com terminologias esportivas ou futebolísticas.</li>
</ul>

A partir desta análise, confirmamos que a alternativa correta é a que indica goleiro como sinônimo de guarda-meta, já que ambos são termos diretamente relacionados à mesma posição em um time de futebol. Isso alinha com o conceito de sinônimos que são palavras diferentes com significados semelhantes ou idênticos em um dado contexto.

A alternativa correta é C.

Questões de Português - Semântica - Sinônimos e antônimos