Questões de Português - Sentido denotativo e conotativo - Semântica
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Questão: 311 de 1240
348686
Banca: FADESP
Órgão: Pref. Marabá/PA
Cargo(s): Professor - Língua Portuguesa
Ano: 2019
Matéria/Assunto: Português > Semântica
“Passamos grande parte da nossa vida contando aos outros as coisas que vimos, ouvimos, sentimos, falando de nossa própria relação com o mundo e com nós mesmos. Ao fazer isso, descrevemos o mundo da maneira como o vemos. (...) Por exemplo, a maioria das pessoas que olha para uma floresta vê „árvores e mato‟. É que a cultura da maioria de nós não nos permite ir além. Um mateiro bem treinado, porém, não vai ver „árvores‟, mas uma cerejeira, um mogno, um cedro, uma maracatiara, um ipê, um roxinho, um algodoeiro bravo, uma copaibeira etc., etc., e saberá atribuir um valor diferente a cada uma dessas variedades de árvores.” (Celso Ferrarezi Jr.).
“No chat, os alunos parecem ter uma maior liberdade para questionar a fixidez do lugar de fala. É como se entendessem que a mídia digital influencia na constituição do DP. Em nenhum momento, os participantes se referem ao evento do qual participam como uma aula, mas sempre como um chat, um papo divertido, no máximo como um meio fácil e rápido de ensino (cf. figura 01). Estas representações são influenciadas por uma característica marcante do gênero chat: sua natureza sincrônica. Isto significa que a aula, ao ser transmutada pelo gênero chat, passa a assumir características outras, como a natureza sincrônica do gênero que a transmutou. Evidentemente, que a relação imaginária que se estabelece entre os interlocutores tende a refletir as „novas‟ condições de produção pelas quais passam o DP. Em outras palavras, os alunos representam a si e ao professor como internautas que participam de uma sala de chat.” (Júlio César Araújo).
“A narrativa de um texto é a história de um sujeito em busca de valores. Para que o sujeito tenha acesso aos valores, são eles inseridos nos objetos. Os objetos, com seus valores, circulam entre os sujeitos. Dessa forma, quando um sujeito ganha ou adquire um valor, outro sujeito doa esse valor ou é dele privado. A conseqüência disso é que a narrativa se desdobra e se redefine como a história de dois sujeitos interessados nos mesmos valores e em busca desses valores desejados. Os percursos dos dois sujeitos se encontram, portanto, e interferem um no outro. Assim, o conto popular O Pequeno Polegar é a história de um menino e de um gigante interessados na bota de sete léguas.” (Diana Luz Pessoa de Barros).
“A entrevista é considerada por muitos autores como „uma prática de linguagem altamente padronizada, que implica expectativas normativas específicas da parte dos interlocutores, como num jogo de papéis: o entrevistador abre e fecha a entrevista, faz perguntas, suscita a palavra do outro, incita a transmissão de informações, introduz novos assuntos, orienta e re-orienta a interação; o entrevistado, uma vez que aceita a situação, é obrigado a responder e fornecer as informações pedidas‟ (Schneuwly e Dolz, no prelo). Desta forma, podemos dizer que o modelo canônico da entrevista é composto de pelo menos dois indivíduos, cada um com papel específico: o entrevistador, que é responsável pelas perguntas e o entrevistado, que é responsável pelas respostas. Quando houver mais de dois participantes, como, por exemplo, quando uma banda de rock é entrevistada, os vários membros da banda respondem às perguntas, mas continua havendo apenas dois papéis desempenhados – o de perguntador e o de respondedor.” (Judith Chambliss Hoffnagel).
Questão: 312 de 1240
348701
Banca: VUNESP
Órgão: UNESP
Cargo(s): Bibliotecário
Ano: 2015
Matéria/Assunto: Português > Semântica / Sentido denotativo e conotativo
Mas é exatamente isto o que não se pode fazer: lê-lo num relâmpago.
… deve-se ler atentamente.
A leitura desse texto funciona como uma prática do que expõe o filósofo…
… o abominável nesse modo de ler é a não possibilidade de se despertar o que está em cada um de nós em potencial.
Schopenhauer observa a quantidade de livros ruins no mercado…
Questão: 313 de 1240
348649
Banca: FADESP
Órgão: Pref. Marabá/PA
Cargo(s): Professor - Língua Portuguesa
Ano: 2019
Matéria/Assunto: Português > Semântica / Sentido denotativo e conotativo
A representação original do boneco de Luzia perdeu-se no fogo, mas, ainda que tivesse sobrevivido, acabaria tendo que ser substituída (linhas 4 e 5).
Nesse caso, a aparência de Luzia seria mais próxima da dos africanos negros (linhas 15 e 16).
O que aconteceu de verdade foi um pouco mais complicado: a onda que povoou a América se dividiu dentro do próprio continente (linhas 23 e 24).
Mesmo distantes mais de 10 mil quilômetros, eram muito parecidos geneticamente. (linhas 31 e 32.....).
Questão: 314 de 1240
348264
Banca: VUNESP
Órgão: Pref. Pradópolis/SP
Cargo(s): Procurador Jurídico Legislativo
Ano: 2016
Matéria/Assunto: Português > Semântica / Sentido denotativo e conotativo
próprio, pois se percebe o uso recorrente do verbo “dosar” para significar a determinação do peso das críticas.
figurado, pois ele emprega os termos “remédio” e “veneno” para se referir ao uso de substâncias químicas por políticos.
próprio, já que ele explica que Paracelso foi médico e físico, a fim de validar a citação.
figurado, ou seja simbólico, pois a citação sai do seu contexto comum para ser empregada no contexto político.
próprio, pois ele faz uso dos termos “remédio” e “veneno” para se referir às críticas políticas que ocorrem no país.
Questão: 315 de 1240
348020
Banca: FADESP
Órgão: Pref. Marabá/PA
Cargo(s): Agente - Trânsito
Ano: 2019
Matéria/Assunto: Português > Semântica / Sentido denotativo e conotativo
Aos 82 anos de idade e com sete lançamentos (somando festivais e circuito comercial) na última década, Domingos Oliveira está em uma fase prolífica de sua carreira de mais de meio século. (linhas 1 a 3).
Os dois dividem um palco em uma peça consagrada e, em casa, vivem uma relação de amor e ódio. (linhas 14 e 15).
No meio deles está o psicanalista Marco (André Mattos), que dribla a ética profissional ao aceitar contar para Júlia as confissões que o esposo lhe faz durante as sessões de terapia. (linhas 15 a 17.).
O longa-metragem tem diálogos e monólogos ricos sobre a arte, as dicotomias entre bem e mal e sobre as angústias dos personagens. (linhas 26 e 27).