guerra na Europa (3º parágrafo).

laços históricos (1º parágrafo).

visita do ditador (1º parágrafo).

granadas e mísseis (2º parágrafo).

A questão solicita a identificação do termo utilizado em sentido figurado no texto fornecido. A análise de cada alternativa, com base nos contextos onde os termos estão inseridos, permitirá determinar qual deles é empregado figurativamente.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) guerra na Europa (3º parágrafo): O termo "guerra" aqui representa o conflito armado literal que está ocorrendo, como indicado pelo contexto da frase. Não há indícios de uso figurado, pois se refere ao sentido comum do termo - um confronto bélico.</li>
<li>B) regime de Kim (3º parágrafo): "Regime" neste contexto refere-se ao sistema político ou governo sob Kim Jong-un. Este uso do termo é direto e denotativo, retratando o sentido original de regime como forma ou sistema de governança.</li>
<li>C) laços históricos (1º parágrafo): O termo "laços" é comumente associado a uma conexão ou vínculo literal, como uma corda ou fita que amarra. No entanto, no contexto do texto, "laços históricos" refere-se à relação prolongada e simbólica entre duas nações ou povos. Este uso é claramente figurado, destacando uma metáfora para descrever relações políticas e culturais.</li>
<li>D) visita do ditador (1º parágrafo): O uso do termo "visita" aqui descreve o ato de Kim Jong-un ir à Rússia, que é um uso denotativo. Ele descreve literalmente o evento de uma pessoa ir a outro lugar.</li>
<li>E) granadas e mísseis (2º parágrafo): Os termos "granadas" e "mísseis" são utilizados no seu sentido denotativo, explicando o tipo de armamento militar que Pyongyang oferece à Rússia para o conflito. Não há indicação de uso figurado nessas palavras. </li>
</ul>

Portanto, o uso figurado está presente no termo "laços históricos", onde "laços" não significa cordas ou fibras físicas, mas sim relações metafóricas e culturais entre dois países. A análise mostra que a alternativa correta é justamente a C.

Após a visita do ditador Kim Jong-un à Rússia em 2023, Vladimir Putin retribuiu a gentileza e viajou, pela primeira vez em 24 anos, à Coreia do Norte. Os frutos imediatos são mais munição para Moscou em troca de um arremedo de legitimidade para o tirano mais isolado do mundo. Há mais coisas no escambo. Os dois anunciaram uma “parceria estratégica ampla”, cujos detalhes são desconhecidos. Mas, apesar das declarações de Putin sobre os laços históricos dos dois países e das juras de Kim por um “relacionamento inquebrantável de companheiros de armas”, a profundidade dessa parceria tem limites, e China e Coreia do Sul não deixarão de enfatizá-los.

 Uma das poucas coisas que Pyongyang* tem em abundância são granadas e mísseis a granel para municiar a guerra de atrito da Rússia na Ucrânia. Moscou expandiu as exportações de combustíveis e alimentos à Coreia do Norte, que ademais serve a Putin como laboratório para testar mecanismos para burlar sanções e sabotar instituições multilaterais.
O risco maior e mais opaco é a transferência de tecnologias militares russas ligadas a satélites, submarinos, foguetes hipersônicos e, sobretudo, arsenais nucleares.

 À China interessa o prolongamento da guerra na Europa, mas não sua escalada; interessa a sustentação do regime de Kim, mas não seu empoderamento; interessa o confronto com o Ocidente, mas não a percepção de que ela compõe um “bloco” ou “eixo” com Rússia e Coreia do Norte.

 Nem por isso o Ocidente pode negligenciar a necessidade de fortalecer parcerias no Pacífico e explorar as dissensões entre os “amigos” autocratas. Os dois parecem cada vez mais desesperados, isolados e acuados. Mas tudo isso os torna mais, não menos perigosos.

*Capital da Coreia do Norte

Meu coração se alegra quando te encontra.

O tempo voa, e não nos damos conta.

O pássaro cantou lindamente nesta manhã de primavera.

As palavras são armas poderosas.

Analisemos cada uma das alternativas oferecidas com relação ao uso de linguagem denotativa (sentido literal) ou conotativa (sentido figurado):

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) "Meu coração se alegra quando te encontra." - O termo "meu coração se alegra" é uma metáfora, indicando estado emocional de felicidade. A expressão é usada no sentido figurado, pois o coração literalmente não "se alegra"; é uma personificação da emoção.</li>
<li>B) "O tempo voa." - Esta é uma expressão idiomática onde "voa" é usado de forma figurada para indicar que o tempo passa muito rapidamente. Obviamente, o tempo não voa literalmente, portanto, esta é uma metáfora.</li>
<li>C) "O pássaro cantou lindamente nesta manhã de primavera." - Aqui, o termo "cantou" é usado em seu sentido literal, denotativo. Refere-se à ação real de um pássaro emitir sons melodiosos, o que é uma capacidade natural desses animais.</li>
<li>D) "As palavras são armas poderosas." - Nesta expressão, "armas" é utilizado metaforicamente para expressar que as palavras têm grande poder e impacto, comparando-as a instrumentos de combate que podem ferir ou defender. É uma figura de linguagem chamada metáfora.</li>
</ul>

Com base na análise, a alternativa C) é a única que usa o termo "cantou" no seu sentido literal, denotativo, indicando a ação real de um pássaro cantar, sem qualquer sentido figurado, enquanto as outras usam linguagem conotativa. Portanto, 

a alternativa correta é C.

 Sou como o dólar: mesmo que esteja em baixa, tenho valor.

 Eu sei de que lado meu pão tem manteiga.

 Não acuse o mar por teu segundo naufrágio.

 Quem vive contente com nada, possui todas as coisas.

A questão proposta pela Fundação Getúlio Vargas visa identificar qual das frases apresentadas possui exclusivamente um sentido figurado, o que exige o entendimento das distinções entre sentido denotativo (literal) e conotativo (figurado).

<ul style="margin-bottom: 2em;">
<li>A) "Sou como o dólar: mesmo que esteja em baixa, tenho valor." Esta frase pode ser considerada tanto em sentido conotativo quanto denotativo. Em um sentido literal, alude ao valor constante do dólar, mesmo quando sua cotação está baixa. Por outro lado, conotativamente, sugere que a pessoa possui valor inerente, independentemente das circunstâncias.</li>

<li>B) "Eu sei de que lado meu pão tem manteiga." Literalmente, essa frase pode se referir ao conhecimento de qual lado do pão está coberto por manteiga, mas usualmente é usada no sentido figurado, indicando que alguém sabe onde estão suas vantagens ou benefícios em uma situação.</li>

<li>C) "Não acuse o mar por teu segundo naufrágio." Literalmente impossível, pois o mar não pode ser culpado, esta frase é predominantemente figurativa, insinuando não culpar externamente por repetidos fracassos pessoais.</li>

<li>D) "Quem vive contente com nada, possui todas as coisas." Esta frase não tem uma interpretação literal plausível, pois ninguém pode possuir fisicamente todas as coisas ao ter nada. É inteiramente figurativa, expressando a ideia de que a satisfação pessoal não depende de posses materiais.</li>

<li>E) "Levo comigo tudo o que é meu." Esta frase pode ser entendida tanto literalmente, significando que a pessoa está levando todos os seus pertences, quanto figurativamente, implicando que ela carrega suas experiências, memórias ou qualidades intrínsecas.</li>
</ul>

Após análise de cada alternativa, confirmamos que a frase da opção D é a única que é exclusivamente figurativa, não permitindo uma interpretação literal direta. Ela comunica uma ideia filosófica sobre satisfação e riqueza interna que não se relaciona com posses físicas.

A alternativa correta é D.

 Não tenho a menor vocação para estrelismos. Prefiro andar de Mercedes a andar de limusine.

 Não subo em palanque por questão de segurança – tenho 1,88m e peso 120kg.

 Faço análise há cinco anos. Sou uma cabeça muito louca e sozinha não consigo dar conta de mim mesma.

 A maior surpresa que você pode realizar é surpreender-se.

 Quando não se pode o que se quer, deve-se querer o que se pode

A questão solicitada explora a compreensão de frases com sentido irônico, que é uma figura de linguagem caracterizada por expressar algo diferente ou oposto do que as palavras aparentemente indicam, muitas vezes com um tom de sarcasmo ou zombaria. Vamos analisar cada alternativa:

<ul>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">A) "Não tenho a menor vocação para estrelismos. Prefiro andar de Mercedes a andar de limusine." - A ironia nesta frase reside no contraste entre negar a tendência ao estrelismo enquanto declara uma preferência por algo tão luxuoso quanto uma Mercedes. A contradição entre o que é dito e o que é expresso confere um sentido irônico à afirmativa.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">B) "Não subo em palanque por questão de segurança – tenho 1,88m e peso 120kg." - Esta frase não parece ter ironia, mas sim uma preocupação prática e realista com segurança pessoal devido ao porte físico do falante.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">C) "Faço análise há cinco anos. Sou uma cabeça muito louca e sozinha não consigo dar conta de mim mesma." - Essa é uma confissão sincera sobre a necessidade pessoal de terapia e não apresenta ironia.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">D) "A maior surpresa que você pode realizar é surpreender-se." - Esta afirmação é mais uma reflexão filosófica ou um jogo de palavras do que uma expressão irônica.</li>
<li style="margin-bottom: 1.5em;">E) "Quando não se pode o que se quer, deve-se querer o que se pode" - Trata-se de um conselho pragmático ou um ditado popular, sem elementos de ironia.</li>
</ul>

Dessa forma, apenas a alternativa A apresenta um claro exemplo de ironia, onde a fala do sujeito contradiz diretamente sua alegada aversão ao estrelismo, demonstrando exatamente o oposto por preferir luxos distintos. Assim, a análise correta e detalhada mostra que a alternativa correta é A.

 “todos percebemos que o excesso de telas” (L.1/L.2).

 “As bolhas de radicalização geradas pelo algoritmo promovem negacionismo científico e climático” (L.14/15).

 “Várias medidas estão em marcha” (L.17).

 “Mas há o precioso recreio” (L.27).

Questões de Português - Sentido denotativo e conotativo