Olá! Vamos destrinchar essa questão de sinônimos e antônimos, visando entender a relação entre "realização" e "execução". Focar no contexto é fundamental aqui, então, vamos lá!

 

No texto, as palavras "realização" e "execução" são utilizadas na linha 26, dentro do contexto de atividades profissionais dos técnicos em sistemas metroferroviários. As duas palavras podem ser consideradas sinônimas sob algumas circunstâncias. Por exemplo, quando se fala em "realizar um projeto" e "executar um projeto", ambas as expressões referem-se ao ato de colocar o projeto em prática, passando da teoria para a ação concreta. Assim, no âmbito do texto, as duas palavras compartilham um significado comum, que é o de concretizar ou efetivar algo que foi planejado.

 

A banca INSTITUTO QUADRIX, nesse caso, parece estar testando a habilidade do candidato de perceber essa pequena nuance de sinonímia nas tarefas realizadas pelos profissionais, mostrando que, apesar de "realização" e "execução" poderem ter conotações ligeiramente distintas em outros contextos (por exemplo, "realização pessoal" não é o mesmo que "execução de uma tarefa"), no contexto da questão, elas são usadas como sinônimas.

 

A alternativa correta é C.

Na linha 26, as palavras “realização” e “execução” apresentam relação de sinonímia.


1     Os técnicos em manutenção de sistemas
   metroferroviários dispõem, agora, de resolução do
   Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT). A
4  normativa, aprovada recentemente, durante uma sessão
   plenária da autarquia federal, define atribuições, campos
   de atuação e prerrogativas dos profissionais registrados
7  no Sistema CFT/CRTs. A nova resolução entra em vigor
   após ser publicada no Diário Oficial da União (DOU).
      No exercício legal da profissão, técnicos em
10 manutenção de sistemas metroferroviários poderão
   elaborar estudos, executar projetos e prestar serviços
   de manutenção em veículos e equipamentos utilizados
13 no transporte de pessoas em cidades e regiões
   metropolitanas. Entre as atribuições dessa modalidade,
   há o planejamento, o controle e a execução das dez
16 atividades de manutenção preventiva, preditiva e
   corretiva em componentes de vagões, locomotivas e
   máquinas metroferroviárias.
19    A resolução assegura aos profissionais a
   prerrogativa de atuar como perito perante a órgãos
   públicos e ao setor privado, de elaborar manuais técnicos
22 e de boas práticas, de emitir laudo técnico e de ministrar
   disciplinas em sua especialidade, assim como de realizar
   medições e calibrações em equipamentos e de projetar
25 cabeamentos de rede lógica.
      Na realização de estudos, execução de projetos
   e prestação de serviços, o profissional habilitado deverá
28 emitir o termo de responsabilidade técnica (TRT).
      O presidente do CFT destaca que, ao normatizar
   a profissão dos técnicos em manutenção de sistemas
31 metroferroviários, o CFT promove a valorização da
   categoria e oferece proteção à sociedade. Ao lado
   do vice‑presidente, Ricardo Nerbas, e dos diretores
34 Valdivino Alves de Carvalho (administrativo), José
   Carlos Coutinho (financeiro) e Bernardino José
   Gomes (fiscalização e normas), Rockembach afirma que
37 o trabalho ético e eficiente desenvolvido por técnicos
   industriais habilitados no Sistema CFT/CRTs é indispensável
   à segurança e ao bom funcionamento do sistema de
40 transporte de pessoas em diversas regiões do Brasil.


Em relação à estrutura linguística do texto, julgue o item.


Essa questão pede para analisarmos a substituição do termo "entretanto", considerando o contexto no qual ele está inserido. "Entretanto" é uma conjunção adversativa, usada para introduzir uma ideia que se opõe à que foi mencionada anteriormente. Nesse pedaço do texto que você mandou, o autor discute como normalmente o dinheiro nos faz agir de maneiras que não agiríamos de outra forma, e então ele usa "entretanto" para introduzir uma situação hipotética que muda esse cenário - a súbita chegada de uma grande quantidade de dinheiro, como um prêmio de loteria. 
 
Vamos olhar as opções: 
- A) conforme: indica uma relação de conformidade, não de contraste. Não serve. 
- B) assim: é mais um conector conclusivo ou explicativo, não de oposição. 
- C) portanto: também é uma conjunção conclusiva, usada para apresentar uma conclusão ou resultado. 
- D) contudo: é outra conjunção adversativa, como "entretanto". Portanto, também indica contraste, servindo perfeitamente no contexto. 
- E) pois: é geralmente usada para expressar uma explicação ou causa, não sendo adequada para expressar contraste. 
 
Com isso, a opção D) contudo cabe tranquilamente no lugar de "entretanto" porque mantém a ideia de contraste que o autor quer passar nesse trecho do texto. 
 
Então, sem mais delongas, a alternativa correta é D.

“Liberdade e necessidade ao revés”, de Eduardo Giannetti.

 “Por meios honestos se você conseguir, mas por quaisquer meios faça dinheiro”, preconiza - prenhe de sarcasmo - o verso de Horácio. Desespero, precisão ou cobiça, dentro ou fora da lei: o dinheiro nos incita a fazer o que de outro modo não faríamos. Suponha, entretanto, um súbito e imprevisto bafejo da fortuna - um prêmio lotérico, uma indenização milionária, uma inesperada herança. Quem continuaria a fazer o que faz para ganhar a vida caso não fosse mais necessário fazê-lo? Estamos acostumados a considerar o trabalho como algo a que nos sujeitamos, mais ou menos a contragosto, para obter uma renda - como um sacrifício ou necessidade imposta de fora; ao passo que o consumo é tomado como a esfera por excelência da livre escolha: o território sagrado para o exercício da nossa liberdade individual. A possibilidade de satisfazer, ainda que parcialmente, nossos desejos e fantasias de consumo se afigura como a merecida recompensa - ou suborno, diriam outros - capaz de atenuar a frustração e aliviar o aborrecimento de ocupações que de outro modo não teríamos e não nos dizem respeito.

 Daí que, na feliz expressão do jovem Marx, “o trabalhador só se sente ele mesmo quando não está trabalhando; quando ele está trabalhando, ele não se sente ele mesmo”. - Mas, se o mundo do trabalho está vedado às minhas escolhas e modo de ser; onde poderei expressar a minha individualidade? Impedido de ser quem sou no trabalho - escritório, chão de fábrica, call center, guichê, balcão - , extravaso a minha identidade no consumo - shopping, butique, salão, restaurante, showroom. Fonte de elã vital, o ritual da compra energiza e a posse ilumina a alma do consumidor. A compra de bens externos molda a identidade e acena com a promessa de distinção: ser notado, ser ouvido, ser tratado com simpatia, respeito e admiração pelos demais. Não o que faço, mas o que possuo - e, sobretudo, o que sonho algum dia ter - diz ao mundo quem sou. Servo impessoal no ganho, livre e soberano no gasto.

 A dor é uma advertência, assim como os pequenos prejuízos nos negócios nos ensinam a ser prudentes; 

 Não se acomode com a maré mansa, uma grande onda pode estar se preparando; 

 Acelerar demais a economia acaba levando a uma derrapagem perigosa; 

 O comércio internacional não é um jogo de damas, é um jogo de interesses; 

 A concorrência é uma prática dolorosa, mas produz ótimos resultados.

Vamos analisar essa questão que mexe com sinônimos, antônimos e um pouco da nossa capacidade de interpretar expressões de forma metafórica. 
 
Começamos com uma afirmação de que "preço" e "valor" serem sinônimos, porém "não tem preço" e "não tem valor" se apresentam como antônimos. Isso indica que a questão focará na ideia de elementos que, apesar de similares, trazem significados opostos em determinados contextos. 
 
Olhando as alternativas: 
<ul> 
<li>Alternativa A: Está mais para um exemplo de causação, onde um evento menor (prejuízos pequenos) serve de aprendizado para prevenção futura, não enfocando antônimos.</li> 
<li>Alternativa B: Essa jogada da "maré mansa" para a "grande onda" traz o contraste claro entre calma e tempestade, encaixando na noção de antônimos que a questão pede.</li> 
<li>Alternativa C: Fala de um exagero e suas consequências, mas não enfoca antônimos diretamente.</li> 
<li>Alternativa D: Comparativa, mas não trabalha com antônimos, apenas contrasta conceitos de maneira menos direta.</li> 
<li>Alternativa E: É sobre como um processo doloroso pode ter um bom resultado, mas não se estrutura em antônimos de forma clara.</li> 
</ul> 
 
Portanto, a alternativa B é a que apresenta um contraste direto e evidente entre dois estados, usando uma abordagem antonímica clara (calmaria vs. tempestade). Isso se alinha com o o ponto chave da questão. 
 
A alternativa correta é B.

Vamos mergulhar no uso da palavra "aguçada" neste contexto maneiro da vida do Takeo Sawada. A frase especificamente diz que sua "sensibilidade artística foi aguçada pelos elementos da natureza", né? Isso indica que a sensibilidade artística dele foi intensificada, refinada ou tornada mais precisa por causa dessa conexão toda especial com o ambiente natural. 
 
Dando uma olhada nas opções, a gente tem: 
<ul style="margin-bottom: 10px;"> 
 <li>Aplicada - Isso geralmente tá relacionado a colocar esforço em algo, não tanto a afiar ou intensificar.</li> 
 <li>Esforçada - Parecido com "aplicada", tem mais a ver com tentar muito, sem necessariamente ter aquele toque de refinamento ou intensificação.</li> 
 <li>Interessada - Foca mais em um interesse ou curiosidade, nem chega perto do significado de "aguçada" no contexto dado.</li> 
 <li>Apurada - agora sim! Essa dá a ideia de tornar mais precisa ou refinar, que é exatamente o que a frase está sugerindo.</li> 
 <li>Corrompida - Totalmente fora de contexto. Isso tá mais para degradar do que intensificar ou melhorar algo.</li> 
</ul> 
 
Portanto, a palavra "apurada" captura melhor essa vibe de intensificar ou afinar a sensibilidade artística do nosso camarada Sawada com os elementos naturais. Saca só como ela se encaixa direitinho na frase! 
 
A alternativa correta é D.

     Para conseguir lidar com o luto pela perda precoce da mãe, aos 10 anos, o japonês Takeo Sawada (1917-2004) começou a pintar. Ganhou um kit de desenho do pai, na cidade de Yuki, a 100 quilômetros de Tóquio. Participou de duas exposições e, aos 12 anos, conquistou o Prêmio Imperial do governador da província de Ibaraki. Contudo, com a promessa de uma vida melhor, decidiu emigrar para o Brasil, então com 16 anos de idade, e seguir os passos dos familiares que se estabeleceram em Rancharia, no oeste paulista.

    Sem conhecer a língua portuguesa e os costumes do país, teve ajuda de um tio comerciante e trabalhou em plantações de café e algodão. Sua sensibilidade artística foi aguçada pelos elementos da natureza, e uma árvore frondosa de flores vermelhas foi a que mais chamou sua atenção: o flamboyant. Sawada gostava de admirá-la, pintá-la e fotografá-la pela cidade, num convite à contemplação.

     Na década de 1970, fundou um curso de artes visuais para crianças. Ao longo de três décadas, cerca de 4 mil alunos — incluindo adultos — tiveram aulas com o sensei [mestre ou professor], que se tornou referência em arte-educação. “Frequentei as aulas de Sawada em 1987, aos 25 anos. Lembro-me de sua voz tranquila, dos óculos pendurados por um cordão e de muitos pincéis e lápis no bolso da camisa”, recorda-se a artista visual Carmo Malacrida, uma das curadoras da exposição “À Sombra do Flamboyant: Takeo Sawada”, em cartaz no Sesc Registro.

     As aulas do artista incluíam desde passeios ao ar livre a exercícios de técnicas de desenho e pintura no ateliê. Em entrevista a um canal de televisão, o próprio artista definiu sua atuação: “Ensinar criança não é para criar artista, é para formar uma boa pessoa, uma pessoa de paz, de boa índole, que possa se dedicar ao Brasil, à sociedade”. Inspirada pelo mestre, Carmo dá aulas de artes para crianças há 22 anos, e diz que aprendeu com ele a ver o mundo de forma poética. “Ele nos preparava para a vida, queria que criássemos livremente. Dizia para não termos medo do vazio do papel, que na folha grande há muito espaço para desenhar e pintar”, conta.


Vamos mergulhar na questão de português focada em antônimos, que são palavras com significado oposto. A questão pede o antônimo da palavra "ileso".

 

A palavra "ileso" significa que uma pessoa ou objeto não foi afetado, danificado ou ferido. Portanto, estamos procurando uma palavra que indique o oposto, ou seja, que algo ou alguém foi afetado, danificado ou ferido.

 

Analisando as alternativas:
<ul>
<li>A) Conjuminado. Esta palavra parece ser uma confusão ou erro de digitação e não se relaciona com o conceito de dano ou ferimento.</li>
<li>B) Teso. Esta palavra está relacionada à rigidez ou firmeza, também não tendo relação com a ideia de dano ou ferimento.</li>
<li>C) Fomentado. Significa promover, estimular ou provocar algo, geralmente algo positivo ou uma atividade, e não está relacionada a dano ou ferimento.</li>
<li>D) Prejudicado. Essa é a opção que se encaixa como antônimo de "ileso", pois implica em sofrer algum tipo de dano, prejuízo ou ferimento.</li>
</ul>

 

A partir dessa lógica, fica claro que a alternativa correta é a que demonstra que houve algum tipo de dano ou prejuízo, fazendo da alternativa "D" a escolha certa.

A alternativa correta é D.

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