Bora deixar essa gramática descomplicada! Vamos mergulhar na questão de sinônimos, particularmente em conjunções que expressam contraste ou oposição. Temos a famosa palavra "mas" no trecho do Eduardo Galeano, que serve justamente para mostrar essa ideia de contraposição entre a universalidade do primeiro de maio no mundo e sua relativa insignificância nos Estados Unidos.

 

O babado aqui é encontrar um termo que mantenha o mesmo sabor, ou melhor, o mesmo sentido na frase. Olhando as opções:
<ul>
<li>logo e por conseguinte, geralmente indicam uma consequência, o que não é nosso caso aqui.</li>
<li>por isso e porquanto são mais usadas para indicar explicação ou razão, o que também não cabe na frase.</li>
<li>contudo, agora sim, essa fala nossa língua! Ela é usada para indicar uma oposição ou contraste, assim como "mas".</li>
</ul>

 

Então, a lógica aqui é simples: "mas" e "contudo" são dois amiguinhos que curtem mostrar que mesmo que você pense que algo vai por um caminho, eles trazem uma reviravolta. Por isso, a alternativa D não só bate certo com o que precisamos, mas é o match perfeito para manter o sentido original do texto de Galeano.

 

A alternativa correta é D.

 Esses incêndios já ocorreram em outros anos.

 As queimadas já são tradição em nosso país.

Entendi a sua dúvida! E olha, essa questão revira a mente, né? Vamos desenrolar a parada aqui. A expressão “em decorrência do” que aparece no segundo parágrafo do texto 1A1-I está ligada a uma ideia de causa-efeito. Dá aquele toque de que uma coisa acontece por causa de outra, sacou? 
 
Na frase do texto, a expressão é usada para conectar o uso da "cuia de ipadu" com o seu papel no acesso ao mundo espiritual devido ao consumo de ipadu e gaapi. Simplificando, o rolê espiritual ocorre como uma consequência direta do uso dessa cuia específica, combinada com o consumo das substâncias mencionadas. 
 
Agora, lançando um olhar sobre as outras opções, a gente vê que não cola os outros sentidos com esse contexto. Por exemplo, “no momento do” (Opção A) sugere um tempo específico em que algo acontece, mas não uma causalidade. “Apesar do” (Opção B) implica uma relação de contraste ou adversidade, tipo, algo acontece mesmo que tenha uns perrengues no caminho. E, por fim, “para o” (Opção D) costuma indicar uma finalidade ou objetivo, que também não é o caso aqui. 
 
Então, sem mais enrolação, a opção C é aquela que acerta em cheio a interpretação correta, porque "como consequência do" também expressa uma relação de causa e efeito – bem no estilo do que rola na frase do texto. 
 
A alternativa correta é C.

A manhã era fresca na palhoça da velha dona Ana no Alto Rio Negro, um lugar onde a história é viva e a gente é parte dessa continuidade. Dona Ana explicava que “antes tinha o povo Cuchi, depois teve Baré escravizado vindo de Manaus pra cá na época do cumaru, da batala, do pau-rosa. Muitos se esconderam no rio Xié. Agora somos nós”. Terra de gente poliglota, de encontros e desencontros estrangeiros.

 No início desse mundo, havia dois tipos de cuia: a cuia de tapioca e a cuia de ipadu. Embora possam ser classificadas como pertencentes à mesma espécie botânica (Crescentia cujete), a primeira era ligada ao uso diário, ao passo que a outra era usada como veículo de acesso ao mundo espiritual em decorrência do consumo de ipadu e gaapi (cipó Banisteriopsis caapi). Os pesquisadores indígenas atuais da região também destacam essa especificidade funcional. Assim, distinguem-se até hoje dois tipos de árvore no Alto Rio Negro: as árvores de cuiupis e as de cuias, que recebem nomes diferentes pelos falantes da língua tukano.

 Dona Ana me explica que os cuiupis no Alto Rio Negro são plantios muito antigos dos Cuchi, e os galhos foram trazidos da beira do rio Cassiquiari (afluente do rio Orinoco, na fronteira entre Colômbia e Venezuela), onde o cuiupi “tem na natureza”, pois cresce sozinho e em abundância. Já a cuia redonda, diz-se que veio de Santarém ou de Manaus, com o povo Baré nas migrações forçadas que marcaram a colonização do Rio Negro.
Os homens mais velhos atestam que em Manaus só tinha cuia.
De lá, uma família chamada Coimbra chegou trazendo gado e enriqueceu vendendo cuias redondas no Alto Rio Negro.

 Cuiupis e cuias diferem na origem e também nos ritmos de vida. As árvores de cuiupi frutificam durante a estação chamada kipu-wahro. Antes de produzirem frutos, perdem todas as folhas uma vez por ano. A árvore de cuia, diferentemente do cuiupi, mantém as folhas e a produção de frutos durante todo o ano.

Olá! Vamos mergulhar na análise dessa frase, desvendando o uso do termo "Já" nesse contexto específico. No trecho mencionado: “Já a cuia redonda, diz-se que veio de Santarém ou de Manaus, com o povo Baré nas migrações forçadas que marcaram a colonização do Rio Negro”, o emprego do termo "Já" serve para introduzir um contraste ou uma informação adicional que difere ou é adicionada ao que foi mencionado anteriormente. 
 
O termo "Já", neste contexto, introduz uma ideia que contrasta ou se opõe à ideia anterior sobre outro tipo de cuia mencionada. Isso é bastante similar ao uso da conjunção "Mas", que em português é frequentemente utilizada para introduzir uma ideia contrastante ou para corrigir algo dito anteriormente. Portanto, “Já” está sendo usado com o sentido de contraposição ou diferenciação, o que se alinha com a função da palavra “Mas”. 
 
Agora, falando das outras opções, "Ora" normalmente é usado para expressar surpresa ou ênfase, "Logo" implica uma conclusão ou resultado imediato, e "Até" denota um limite ou inclusão. Nenhum desses reflete o sentido de contraposição evidenciado no trecho do texto. 
 
A alternativa correta é C.

Para desvendar essa questão, vamos primeiro entender o uso da palavra "atestam" no contexto do texto. No trecho: "Os homens mais velhos atestam que em Manaus só tinha cuia", a palavra "atestam" sugere que os homens mais velhos estão confirmando ou afirmam como testemunhas que em Manaus só havia um tipo de cuia. 
 
Agora, vamos às alternativas e ver qual palavra compartilha o mesmo significado nesse contexto: 
 
<ul> 
<li>A) testemunham: essa alternativa é a que mais se alinha ao sentido usado no texto. Testemunhar também implica afirmar ou confirmar algo com base na experiência ou conhecimento pessoal, assim como "atestam".</li> 
<li>B) testam: testar se refere a experimentar ou examinar algo, o que não se encaixa no contexto de afirmar uma experiência ou fato vivido.</li> 
<li>C) contestam: contestar significa desafiar ou discordar de algo, o que é exatamente o oposto de confirmar ou assegurar algo.</li> 
<li>D) reivindicam: reivindicar se refere a exigir algo que se acredita ter direito, o que não se encaixa no uso da palavra "atestam" no texto.</li> 
</ul> 
 
Baseado na análise acima, a alternativa que compartilha o mesmo sentido de "atestam" no contexto fornecido é "testemunham". 
 
<style> 
 .blue-text { 
 color: blue; 
 } 
</style> 
 
A alternativa correta é A.

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