 introdução de apostos ou orações apositivas.

 introdução de enumerações ou sequência de palavras.

Analisemos o uso dos dois pontos no fragmento - “É a decisão mais lógica: para se preservar, ele evita o objeto do seu medo.”:

<ul>
<li>A) introdução de apostos ou orações apositivas.</li>
 Um aposto ou oração apositiva é um termo que explica, resume ou reidentifica o termo anterior. Na frase em análise, não há um aposto diretamente após os dois pontos, pois a parte seguinte da frase não serve como uma explicação ou resumo nominal do enunciado anterior.
<li>B) introdução de enumerações ou sequência de palavras.</li>
 Os dois pontos, nesse contexto, não introduzem uma enumeração ou lista de itens. A frase que segue descreve uma única ação realizada como uma forma lógica de auto-preservação.
<li>C) introdução de citação direta.</li>
 Embora os dois pontos possam ser usados para introduzir falas ou citações diretas, neste caso, o que segue é uma continuação descritiva do comportamento motivado pela decisão lógica, e não uma citação.
<li>D) interrupção de oração coordenada.</li>
 Não há uma interrupção de uma oração coordenada, mas uma explicação subsequente que se apoia no estabelecido pela primeira parte da frase.
<li>E) explicação de uma ideia.</li>
 Esta é a função dos dois pontos na frase dada. Eles são usados aqui para introduzir uma explicação detalhada da decisão sendo descrita como lógica, explicando o raciocínio ou o processo de pensamento por trás dessa decisão.
</ul>

Portanto, a utilização dos dois pontos neste contexto visa esclarecer a decisão mencionada anteriormente na frase, detalhando a lógica que sustenta essa decisão. Assim, a alternativa correta é E.

O medo é um sentimento natural e necessário para a sobrevivência humana, ou seja, não devemos fugir dele. No entanto, tal sensação pode se tornar debilitante quando passa a governar a nossa vida.
Psicólogos explicam que a ansiedade tem forte ligação com o medo, posto que ela transforma momentos corriqueiros em verdadeiros cenários de filmes de terror. Assim, pessoas ansiosas têm mais propensão a temer situações, indivíduos e até certos sentimentos, especialmente os de caráter negativo.
 ______ (II- Por quê – Por que) sentimos medo? É da natureza humana se afastar de situações, pessoas e sentimentos potencialmente desagradáveis. Ninguém quer ter uma experiência ruim e carregar o ______ (III. mal-estar – mauestar) proveniente dela pelo restante do dia, semana ou até anos.
As pessoas também se distanciam de ocasiões que não acreditam estar preparadas para enfrentar. Por exemplo, falar em público. Um indivíduo com medo de exposição foge de quaisquer possibilidades de conduzir uma apresentação diante de uma ______ (IV- plateia – platéia).

Como enfrentar o MEDO: 7 dicas
 É a decisão mais lógica: para se preservar, ele evita o objeto do seu medo. Esse sentimento é, de fato, o que mantém as pessoas longe de ameaças, sejam reais ou imaginárias. Ele foi essencial para a sobrevivência de nossos ancestrais, principalmente diante do desconhecido. Sendo assim, sentir medo é uma forma de conservar a sua segurança e saúde.
 A questão é que as pessoas não temem somente o que podem lhes ferir física ou psicologicamente.
Interações sociais, experiências de vida e conceitos abstratos também podem deixa-las temerosas.
 Neste caso, o medo se torna um aprisionador e impede que tudo o que a vida tem a oferecer seja aproveitado. É o caso de quem teme dirigir, sair da casa dos pais, mudar de profissão, se relacionar, fazer escolhas, perseguir seus sonhos, entre outros. O fator estressor não é enfrentado, então continua a causar desconforto emocional e opressão ao indivíduo.

Ligação entre medo e ansiedade
 O medo pode se manifestar na forma de ansiedade.
Uma pessoa com medo de se envolver romanticamente com outra, por exemplo, fica nervosa durante primeiros encontros, apreensiva ao pensar no futuro da relação e ansiosa ao considerar a possibilidade de um rompimento.
 Ela fica temerosa em relação ao futuro e cenários cuja possibilidade de acontecer é quase inexistente. Dessa forma, começa a nutrir a ansiedade no dia a dia, o que dificulta a superação do medo, consequentemente prolongando o sofrimento emocional.
 Um estudo da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) descobriu que o cérebro precisa reviver um medo para poder combatê-lo.
 Basicamente, as pessoas se acostumam com o fator estressor quando apresentadas a ele múltiplas e, em algum momento, conseguem agir com calma diante dele.
 Essa exposição contínua e controlada também reduz a ansiedade desencadeada não apenas quando se está cara a cara com o que desperta medo, como também quando se pensa ou fala sobre isso.
 Uma técnica psicoterapêutica para o tratamento de fobias – medo excessivo – é baseada nesse conceito. A terapia de exposição consiste em expor o paciente de maneira gradativa ao objeto causador do pânico. Ela é feita através de exercícios de visualização. Sendo assim, a conclusão que podemos chegar é óbvia: para vivermos bem, precisamos enfrentar o que nos causa medo.

 porque há uma enumeração de falas da autora.

 porque há uma citação que se identifica pelo uso das aspas .

 porque há um esclarecimento sobre o que foi dito anteriormente.

A questão compreende temas relacionados ao uso da pontuação no texto. Com base nisso, passemos às alternaivas:Em "a": Errado - O uso dos dois-pontos justifica que houve antecipação da fala da autora. Em "b": Certo - Trata-se de demarcar que houve a passagem de uma fala para um outro contexto; por isso, a presença da citação. Em "c": Errado - Trata-se de antecipar uma citação, e não de esclarecer o significado de algo dito anteriormente. Em "d": Errado - Trata-se apenas de introduzir uma citação, e não um aposto. Em "e": Errado - Não temos a presença de um vocativo. Resposta: Letra B.

 ser uma expressão escrita em língua estrangeira.

 ser uma expressão nova, ou seja, um neologismo.

 ser um trecho que a autora quis dar ênfase.

A questão compreende assuntos relacionados ao uso da pontuação. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Certo - A fim de sublinhar o fato de a expressão estar escrita em língua estrangeira, utilizaram-se as aspas. Em "b": Errado - Trata-se de expressão grafada em língua estrangeira. Em "c": Errado - Não se trata de uma citação direta. A autora apenas se valeu uma expressão em língua estrangeira. Em "d": Errado - Nesse caso, seria mais conveniente usar o itálico. Em "e": Errado - Nesse caso, não se utilizou essa figura de linguagem. Resposta: Letra A.

Analisando a questão proposta, o foco está na inserção de uma vírgula após a palavra "alvos" no segundo parágrafo. Para avaliar corretamente, é essencial entender o papel das vírgulas no âmbito das orações e dos seus constituintes.

O segmento em questão é: "Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou".

Nessa frase, a expressão após "alvos" enumera os possíveis alvos dos ataques cibernéticos. A vírgula é utilizada aqui para separar os itens da enumeração. A vírgula após "alvos", portanto, dividiria incorretamente o sujeito ("Os ataques cibernéticos") do complemento que explica quais são seus alvos, gerando uma pausa indevida que fragmenta a compreensão fluida desses elementos como um todo coeso.

Segundo as regras gramaticais, a vírgula deve ser usada para separar elementos da mesma função sintática dentro da oração, para isolar orações adjetivas explicativas, para separar orações coordenadas sindéticas, entre outras situações específicas. Neste caso específico do texto, inserir uma vírgula após "alvos" seria inadequado pois separaria o verbo do seu complemento direto arbitrariamente, algo não recomendado pelas normas gramaticais para construções desse tipo.

Portanto, a inserção da vírgula alteraria negativamente a estrutura frasal, tornando o uso da vírgula incorreto nesse contexto. Assim, a alternativa correta é E.

Estaria preservada a correção gramatical do segundo parágrafo caso se inserisse uma vírgula após a palavra “alvos”.


    Com o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação, observa-se na atualidade um processo de migração dos ambientes reais e analógicos para os virtuais e digitais.
Inúmeros são os benefícios do oferecimento de produtos e da prestação de serviços no ambiente digital. No entanto, a exposição em rede costuma atrair riscos que, embora invisíveis, apresentam um potencial destrutivo alto: os ciberataques e o seu impacto para as organizações, as empresas e as pessoas envolvidas.
    Os ataques cibernéticos podem ter como alvos pessoas, organizações políticas e sociais, empresas públicas e privadas, postos fiscais, tribunais, bases militares, autarquias e ministérios do Estado, variando conforme a motivação que os ensejou: interrupção de sistemas e serviços essenciais, resgate de valores em troca de arquivos criptografados, extração de dados, repercussão política ou até mesmo a lesão física de pessoas.


Com referência às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item seguinte.


A análise da pontuação e da influência da mesma no sentido de uma frase ou texto é essencial para a interpretação correta em Língua Portuguesa. No caso desta questão, temos um debate acerca do uso de uma vírgula após o termo "nosocomial", e a pergunta é se a remoção dessa vírgula alteraria o sentido do texto.

O emprego da vírgula antes da conjunção "e" que se segue ao termo "nosocomial" serve para separar elementos que poderiam ser confundidos, garantindo clareza ao leitor. Neste caso, a vírgula antes de "e" é usada para separar duas ideias distintas expressas na mesma sentença: a primeira sobre a origem do termo "nasocomi" e a segunda sobre a derivação de "nosocomial".

Remover a vírgula após "nosocomial" não alteraria fundamentalmente o sentido do texto, pois a conjunção "e" já estabelece uma separação lógica adequada entre as duas partes da sentença. A função da vírgula neste contexto é mais uma questão de estilo e clareza, ajudando a marcar uma pausa e facilitando a leitura. Portanto, sua omissão não leva a uma mudança de sentido, mas possivelmente a uma leitura um pouco menos fluida.

Dado isso, a alternativa indicada como correta pelo usuário, "E" (Errado), é apropriada. A justificativa está em reconhecer que, enquanto a vírgula incrementa a clareza, sua omissão não chega a alterar o significado do que está sendo dito na frase.

A alternativa correta é E.

A omissão da vírgula que se segue ao termo “nosocomial” (linha 26) manteria a correção gramatical, mas alteraria o sentido original do texto.

1 Na pré‑história, que começou antes do
 surgimento da escrita e teve duração até 4000 a.C.,
 desenvolveram‑se as primeiras práticas de saúde nas
4 sociedades primitivas, por meio da assistência instintiva
 às necessidades dessa área. Na época, a prestação de
 cuidados era uma responsabilidade feminina, devido ao
7 fato de a mulher exercer o papel de cuidar da criação dos
 filhos, enquanto o homem era responsável por suprir as
 demais necessidades. Apesar de a presença feminina ser
10 considerada como principal protagonista desse período,
 muitos homens também participavam da prestação de
 cuidados, como é o caso dos xamãs, sacerdotes, mágicos,
13 feiticeiros e curandeiros espirituais.
 Na Idade Antiga, que vai de 4000 a.C. até
 476 d.C., já havia registro da enfermagem como
16 profissão. Nesse sentido, a história refere que os homens
 recebiam treinamento como enfermeiros desde a época
 de Hipócrates, em 460 a.C. No entanto, a enfermagem,
19 como profissão, remonta a cerca de 300 a.C., no
 Império Romano. Nesse tempo, o Império Romano
 procurou colocar um hospital em cada cidade sob seu
22 domínio. Existiam muitos enfermeiros que ajudavam na
 assistência hospitalar. Com a prestação de cuidados de
 enfermagem por homens, surgiu o termo nasocomi, que
25 significava “homens que cuidam”, e deste adveio o termo
 nosocomial, que significa “adquirido no hospital”.

Considerando as ideias do texto e sua estrutura linguística, julgue o item a seguir.


Questões de Português - Sintaxe - Pontuação