<center>A colonização europeia por aqui fez com que 56 milhões de hectares voltassem a virar vegetação, diminuindo o CO2 na atmosfera e deixando a Terra mais gelada</center>
Por Rafael Battaglia

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/67c06eda62e8837dd809dc77fadesp-2019-prefeitura-de-maraba-pa-guarda-municipal-prova1318.jpg"></center>

Jesus de Nazaré, foi um dos grandes homens da história humana.

Jesus de Nazaré pregou, uma vida de abundância aos homens.

Alguns circos ainda usam animais, não humanos para divertimento.

O apodrecimento da esperança é, nos tempos atuais, a pior força negativa.

Se amarrado, no mastro central o elefante é capaz de puxar facilmente, o circo.

Analisemos cuidadosamente cada alternativa, considerando os aspectos de pontuação e o emprego do termo em sentido figurado, conforme a norma-padrão.

Alternativa A: "Jesus de Nazaré, foi um dos grandes homens da história humana."
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A vírgula logo após "Jesus de Nazaré" é desnecessária, pois o vocativo ou o sujeito não demanda essa pausa, ocasionando interpolações indevidas na estrutura sintática.</li>
 <li>Quanto ao termo destacado, "homens" aparece empregado em sentido literal, referindo-se, de fato, a pessoas do sexo masculino ou, de forma geral, aos indivíduos destacados na história, sem uma conotação figurada.</li>
</ul>

Alternativa B: "Jesus de Nazaré pregou, uma vida de abundância aos homens."
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A vírgula após "pregou" é inadequada, pois separa o verbo do seu objeto direto, o que não é permitido pela norma-padrão.</li>
 <li>Além disso, o termo "abundância" é empregado de maneira descritiva e não necessariamente em sentido figurado, limitando o emprego figurado exigido pela questão.</li>
</ul>

Alternativa C: "Alguns circos ainda usam animais, não humanos para divertimento."
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A pontuação apresenta problema, pois a expressão "não humanos" deveria estar isolada por vírgulas de forma adequada para esclarecer a aposição ou a explicitação que se pretende fazer.</li>
 <li>Quanto ao termo "divertimento", seu emprego não evidencia a ideia de sentido figurado exigida pela questão, mas sim uma referência usual ao entretenimento.</li>
</ul>

Alternativa D: "O apodrecimento da esperança é, nos tempos atuais, a pior força negativa."
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A vírgula está corretamente empregada para isolar o adjunto adverbial "nos tempos atuais", que funciona como elemento explicativo sem prejudicar a coesão do enunciado.</li>
 <li>O termo "apodrecimento" é utilizado em sentido figurado, não se referindo a um processo físico de deterioração, mas sim à decadência ou ao enfraquecimento moral e emocional da esperança, o que confere riqueza interpretativa ao texto.</li>
</ul>

Alternativa E: "Se amarrado, no mastro central o elefante é capaz de puxar facilmente, o circo."
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A pontuação apresenta incoerências, pois o uso da vírgula após "amarrado" e antes de "o circo" prejudica o ritmo e a clareza da frase. A segmentação incorreta torna o enunciado confuso.</li>
 <li>O verbo "puxar" é empregado no sentido literal, descrevendo uma ação física, sem a manifestação de sentido figurado exigido pela questão.</li>
</ul>

Alternativa Correta:
A alternativa D apresenta a construção correta em conformidade com as normas da língua portuguesa, tanto na aplicação dos sinais de pontuação (especialmente o emprego das vírgulas para isolar o adjunto adverbial "nos tempos atuais") quanto no emprego do termo "apodrecimento" em sentido figurado, enfatizando a ideia de um declínio moral ou de esperança. Dessa forma, a alternativa D é a correta.

Gabarito: Letra D

    Um dos grandes homens da história humana, Jesus de Nazaré, tem uma frase que considero uma das mais importantes, que é: “Quero que tenhais vida, e vida em abundância”. Não é pouca vida, menos vida, subvida, sobrevivência: “Quero que tenhais vida, e vida em abundância”. A beleza da frase é que está no plural: quero que tenhais, em vez de apenas quero que você tenha.
    Esse plural é um projeto de Vida coletiva ameaçado pela pior força negativa dos tempos atuais, o apodrecimento da esperança. Muitos homens e mulheres vivem o apodrecimento da esperança: a ideia de que as coisas são como são e não há outro modo de elas serem.
    A postura conformada expressa uma determinada atitude e convicção que cria um modelo mental extremamente perigoso. Basta ver nos poucos circos que ainda sobraram com o uso de animais não humanos: do lado de fora, um elefante parado. O elefante não pode ficar guardado numa jaula. Como é que ele fica do lado de fora do circo? Ele não consegue sair dali onde o deixaram. É uma coisa desesperadora. O elefante fica se movimentando pra lá e pra cá, com aquele jeito melancólico e que nos deixa entristecidos.
Porque, afinal de contas, é a ausência da liberdade. Ele fica preso numa estaca pequenina, que qualquer criança tira. Por que é que tem um guarda ao lado do elefante? Não é para tomar conta dele, é para tomar conta da criança, para que ela não arranque aquilo.
O elefante, que é capaz de puxar o circo, se for amarrado no 
    mastro central, um bicho de quatro toneladas e meia, o animal mais forte da natureza, não consegue arrancar uma simples estaca. Por quê? Porque ele foi formado daquele  jeito. Quando ele era pequeno, alguém amarrou uma corrente na pata dele e a cravou em uma estaca. Ele deu o primeiro tranco e não saiu, deu o segundo e não saiu, nunca mais ele tentou.
    Tem gente que funciona como um elefante do lado de fora do circo. São aqueles que acham que não tem jeito e não tentam. Acham que não pode ser feito, então não fazem.
Acham que o único jeito de fazer é daquele modo.


O autor utiliza de travessões para marcar um discurso direto.

O autor utiliza de travessões para agregar valor moral ao texto.

O autor utiliza de travessões para isolar orações subordinadas e apostos.

O autor utiliza de travessões para manter o leitor interessado no tema. 

Para compreender a função dos travessões no trecho apresentado, é importante atentar para o papel que essa pontuação desempenha no enunciado. No exemplo “Os millennials — também chamados de Geração Y — estão aí há bastante tempo”, o autor insere uma informação adicional (um aposto explicativo) que visa oferecer ao leitor uma melhor compreensão do assunto tratado, sem, no entanto, interromper a fluidez da frase principal. Assim, os travessões, ao circundarem essa oração explicativa, funcionam como marcadores que isolam uma explicação suplementar ou um esclarecimento, caracterizando justamente uma oração subordinada ou um aposto.

Analisando as alternativas disponíveis:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A: A utilização dos travessões para marcar discurso direto não se aplica nesse caso, pois o trecho em questão não reproduz a fala de um interlocutor, mas sim insere uma explicação adicional.</li>
 <li>Alternativa B: A ideia de agregar valor moral ao texto não é a finalidade dos travessões. Eles não têm função de julgar o conteúdo, mas de estruturar a informação.</li>
 <li>Alternativa C: Esta é a alternativa correta. Os travessões estão utilizados para isolar orações subordinadas e apostos, ou seja, oferecem um esclarecimento ou uma explicação que, embora não essencial para a estrutura principal da frase, contribui para o entendimento do leitor.</li>
 <li>Alternativa D: A ideia de manter o leitor interessado no tema não é o propósito primário dos travessões, pois a sua principal função é sinalizar a inserção de informações adicionais dentro da frase.</li>
</ul>

Portanto, ao observarmos o uso dos travessões para delimitar informações complementares e explicativas, percebemos que eles isolam orações subordinadas e apostos, tornando a leitura mais clara e organizada. Esse recurso de pontuação é bastante útil para evitar ambiguidade e para enriquecer o texto com detalhes que ampliam a compreensão sem comprometer a estrutura central da frase.

Gabarito: Letra C

Basicamente, os millennials são as pessoas nascidas entre meados da década de 1985 e o fim dos anos 90, ou seja, aqueles que têm hoje entre 20 e 35 anos. Sua grande marca é ser a geração que viveu a transição do mundo analógico para o mundo digital, hiperconectado.
Os millennials — também chamados de Geração Y — estão aí há bastante tempo. Então o que tem de novo? Por que continuam sendo assunto? Porque estamos em um momento em que eles ocupam uma boa parcela da população economicamente ativa, tornando-se um dos principais — senão o principal — grupos de consumidores no Brasil e no mundo.
As empresas, portanto, precisam aprender a se comunicar com eles, e considerar o comportamento dos millennials no planejamento estratégico do negócio.
Para ajudar, apresentamos abaixo alguns insights que podem ser úteis para entender as particularidades dos membros da Geração Y enquanto consumidores.

SEMPRE CONECTADOS

É claro que os millennials representam uma geração muito mais conectada do que as anteriores. A pesquisa Estilo de Vida dos Millennials, realizada pela Mintel, traz alguns dados interessantes que ajudam a entender como esse fato impacta na relação entre os brasileiros dessa geração e as marcas.
Por exemplo: 34% dos entrevistados afirmaram que acham melhor contatar empresas em canais online — que podem ser redes sociais, como Facebook e Instagram, ou Whatsapp — do que por telefone ou pessoalmente. Não tem mais desculpa, portanto, para deixar de investir em um bom SAC digital.

ALUGAR É MELHOR QUE COMPRAR 

Especialmente no Brasil, há que se relativizar sempre.
Em períodos de economia instável e alto desemprego, é claro que as pessoas pensam duas, três, vinte vezes antes de investir bastante dinheiro em qualquer coisa.
No caso dos millennials, porém, não é somente uma questão matemática, mas também um traço de seu perfil.
O crescimento de plataformas como Airbnb e QuintoAndar mostra que a mobilidade e flexibilidade são preferências que vêm avançando no mundo dos imóveis. E também no transporte, com Uber e serviços de aluguel de bicicletas. Sem contar os apps de compartilhamento de outros bens e serviços.

A vírgula sempre deve ser colocada onde há uma pausa para respirar durante a leitura.

Os pontos finais, de exclamação e de interrogação marcam o fim dos períodos.

Os dois pontos podem ser utilizados apenas em textos que contenham discurso direto.

A principal função das aspas é a de destacar uma palavra dentro de um determinado texto.

A análise da questão exige que avaliemos cada uma das alternativas à luz dos conceitos da gramática normativa e dos signos de pontuação consagrados na Língua Portuguesa. Vamos examinar cada item para esclarecer a razão da incorreção ou correção, partindo sempre do que dita a gramática tradicional.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>Alternativa A: “A vírgula sempre deve ser colocada onde há uma pausa para respirar durante a leitura.” – Essa afirmação é equivocada, pois o uso da vírgula não se orienta pela pausa de respiração, mas sim pelo emprego de funções sintáticas como a separação de orações, a delimitação de aposto, vocativo, entre outros elementos. Muitas vezes, a pausa natural da fala não coincide com as exigências sintáticas, razão pela qual este item está incorreto.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa B: “Os pontos finais, de exclamação e de interrogação marcam o fim dos períodos.” – Esta alternativa está correta, pois, de fato, tais sinais de pontuação são os responsáveis por encerrarmos períodos ou enunciados. O ponto final finaliza a oração declarativa; o ponto de interrogação encerra uma pergunta; e o ponto de exclamação conclui enunciados que expressam emoção ou surpresa. Essa afirmação está alinhada com a gramática normativa da Língua Portuguesa.</li>
 <li>Alternativa C: “Os dois pontos podem ser utilizados apenas em textos que contenham discurso direto.” – Essa afirmação é incorreta. Embora os dois pontos sejam frequentemente empregados para introduzir discurso direto, seu uso não se restringe a esse contexto. Eles também são utilizados para introduzir explicações, enumerações, resumos ou exemplificações, funcionando como sinal de que uma ideia vem como explicação ou complementação da anterior.</li>
 <li style="margin-bottom: 1.5em;">Alternativa D: “A principal função das aspas é a de destacar uma palavra dentro de um determinado texto.” – Esta alternativa também está equivocada. As aspas possuem diversas funções, como a delimitação de citações, a indicação de termos com sentido diferente ou irônico, e até para destacar títulos de obras ou palavras que mereçam atenção especial, porém não se restringem somente ao destaque. Dessa forma, a ideia apresentada não abrange integralmente as nuances do uso das aspas na escrita.</li>
</ul>

Alternativa Correta:
A alternativa B está correta, uma vez que os pontos finais, de exclamação e de interrogação têm a função primordial de marcar o término de períodos, conforme estabelece a gramática normativa. O uso adequado desses sinais é essencial para a clareza e a organização dos textos, garantindo a correta interpretação das intenções do autor e a adequada segmentação das ideias apresentadas.

Gabarito: Letra B

 Segundo Machado de Assis: “A dúvida é o princípio da sabedoria.” 

 Desta maneira Rita não posso mais acreditar em você.

 Na matemática, as quatro operações essenciais são: adição, subtração, multiplicação e divisão.

A seguir, analisaremos cada uma das alternativas quanto à pontuação, apontando os aspectos que as tornam corretas ou incorretas, de forma a justificar detalhadamente por que a alternativa B está errada.

Alternativa A: "Segundo Machado de Assis: “A dúvida é o princípio da sabedoria.”"
Nesta alternativa, a pontuação está adequada. Observa-se o uso correto dos dois pontos após a referência ao autor, que introduz a citação. As aspas estão corretamente empregadas para delimitar a fala de Machado de Assis, seguindo a norma culta da Língua Portuguesa em citações diretas.

Alternativa B: "Desta maneira Rita não posso mais acreditar em você."
Esta alternativa apresenta problema de pontuação, tornando-a incorreta. No trecho, falta-se a vírgula para isolar o vocativo "Rita". Tal vírgula é necessária para evidenciar que “Rita” é a pessoa a quem se dirige a frase. A forma correta deveria ser: "Desta maneira, Rita, não posso mais acreditar em você." Dessa forma, as vírgulas tornam o enunciado mais claro, separando a ideia do vocativo do restante da oração.

Alternativa C: "Na matemática, as quatro operações essenciais são: adição, subtração, multiplicação e divisão."
Aqui, a pontuação é adequada. Ressalta-se o uso correto da vírgula após "Na matemática", que introduz o contexto, e dos dois pontos que precedem a enumeração das operações. A sequência de vírgulas que separa os itens da enumeração também está em conformidade com as regras gramaticais.

Alternativa D: "Nossa, que horror!"
A pontuação nesta alternativa também está correta. A interjeição "Nossa" é seguida de vírgula, o que enfatiza o sentimento expresso antes da exclamação. Assim, a estrutura está adequada e em conformidade com as normas da Língua Portuguesa.

Portanto, a alternativa que contém erro de pontuação é a alternativa B, pois nela não há a devida isenção do vocativo "Rita", necessária para a clareza e correção gramatical da frase.

Gabarito: Letra B

    Nós nunca estivemos tão conectados. As redes sociais podem fortalecer relacionamentos preexistentes e permitir que novas conexões sejam estabelecidas. No entanto, o uso __________ também pode nos fazer sentir mais sozinhos.
    Na Espanha, 92% das pessoas têm um smartphone e o utilizam principalmente para se comunicar por mensagens instantâneas com aplicativos como o WhatsApp. Nós nos comunicamos mais com nossas famílias e amigos por mensagens instantâneas do que face a face. Na verdade, passamos cada vez mais tempo interagindo com a mídia digital. Apesar disso, uma em cada três pessoas se sente solitária.
    A solidão indesejada tem consequências negativas para o __________ e a saúde. Quando persistente, pode levar a mudanças negativas em nossos sistemas nervoso, imunológico e cardiovascular. A solidão indesejada pode até aumentar o risco de morte — na mesma proporção que o fumo e mais do que a obesidade e a inatividade física.
    Então, o contato cara a cara é melhor que a comunicação virtual? Um pilar essencial na felicidade são as relações sociais. As pessoas que têm mais interações sociais face a face estão mais satisfeitas e têm um melhor estado de saúde em comparação com aquelas com uma rede social limitada. Por outro lado, a comunicação por meio de plataformas digitais nos permite nos expressar e construir a comunidade, mas parece ter um efeito negativo na satisfação das pessoas que não têm uma rede de apoio.
    Aplicativos como o WhatsApp nos permitem conectar com qualquer pessoa a qualquer momento. No entanto, a mensagem é mais simples e perdemos as nuances de tom de voz e expressão facial presentes na comunicação face a face, fundamentais para um intercâmbio social adequado. Além disso, parece haver um viés positivista nas comunicações virtuais, nós expomos mais aspectos positivos do que negativos, portanto temos a impressão de que os outros têm uma vida melhor e são mais felizes. Tudo isso pode gerar altos níveis de ansiedade. Experiências negativas em redes sociais, baixa _________ ou uma rede de apoio limitada poderiam ser alguns dos fatores que explicariam esses resultados.


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