"Vale a pena, caro leitor, pensar a respeito”.

"atender às regras a eles impostas".

"aceitarem as justificativas mais esfarrapadas”,

“cabe discutir, à luz do conhecimento’’.

A questão proposta gira em torno da análise de regência verbal das expressões destacadas. A questão foca no verbo "obrigadas", que aparece sublinhado no enunciado dentro do segmento "...não querem ser obrigadas a ‘sofrer em silêncio’". Aqui, o verbo é regido pela preposição "a", indicando a ação que as garotas querem evitar.

 

Vamos analisar cada alternativa para ver qual segue a mesma regência do verbo "obrigadas":
<ul>
<li>Alternativa A: "Vale a pena, caro leitor, pensar a respeito". O verbo "vale" neste contexto não tem regência semelhante ao verbo "obrigadas", pois ele regula o substantivo "a pena" e introduz o verbo "pensar" sem a preposição "a".</li>
<li>Alternativa B: "atender às regras a eles impostas". O verbo "atender" está corretamente regendo o objeto "às regras", com a preposição "a" seguida do artigo "as", assim como "obrigadas a ‘sofrer’". Aqui há uma compatibilidade na regência.</li>
<li>Alternativa C: "aceitarem as justificativas mais esfarrapadas”. Novamente, vemos aqui uma regência direta, onde o verbo "aceitar" é usado sem a preposição "a" para introduzir o objeto direto "as justificativas".</li>
<li>Alternativa D: “cabe discutir, à luz do conhecimento”. O verbo "cabe" aqui também não introduz uma preposição "a" regendo o verbo "discutir".</li>
</ul>

 

A única alternativa que reproduz a mesma regência do verbo "obrigadas" é a alternativa B, onde o verbo "atender" é seguido pela preposição "a" que introduz seu complemento, assim como no contexto do verbo "obrigadas".

 

A alternativa correta é B.

    Li na coluna de Monica Bergamo na Folha da última sexta-feira (5) a reportagem "A crise dos shortinhos no colégio Rio Branco". Trata-se do seguinte: o uniforme dessa escola pede bermudas, mas as garotas querem usar shortinhos, pois não querem ser obrigadas a "sofrer em silêncio com o calor do verão", como afirmam em um abaixo-assinado intitulado "Liberdade aos shortinhos".

    Os argumentos das jovens, contidos no texto do abaixo-assinado que li na internet, passam pelas exigências diferentes feitas pela escola aos meninos e às meninas, pela falta de recursos de algumas alunas para comprar uma calça que substituiría o shortinho vetado e pelo desrespeito dos meninos, que não sabem controlar seus hormônios, qualquer que seja a vestimenta das meninas.

    Resumo da história: a direção insiste no uso do uniforme, e as jovens no uso do shortinho. Vale a pena, caro leitor, pensar a respeito desse que seria um conflito que representa muitos outros que ocorrem diariamente em todas as escolas, mas que já nasce como confronto. E quero destacar dois pontos para esta conversa.

    Não é incrível que, mesmo depois do movimento de ocupação das escolas públicas de São Paulo e em outros Estados, nossas escolas continuem a ignorar a participação dos alunos, para que eles sintam de forma mais concreta que fazem parte dela? Eles precisam se sentir ativos e participativos na escola, e não somente atender às regras a eles impostas. Aliás, onde há regra, há transgressão, mas parece que as escolas não sabem o que fazer quando as transgressões ocorrem.

    O grande receio da instituição escolar é o de ter de atender a todas as demandas do alunado, inclusive as impertinentes. Como a do uso do shortinho, por exemplo. Mas aí cabe discutir, à luz do conhecimento, a informalidade no mundo contemporâneo e os seus limites em ambientes profissionais, por exemplo.

    Por que as escolas não discutem o uso do uniforme com seus alunos, já que serão eles que o utilizarão? Algumas poucas escolas já fizeram isso e conseguiram adesão dos alunos que, inclusive, criaram as vestimentas que usam diariamente.

    O segundo ponto que quero ressaltar é que a falta de diálogo e de administração de conflitos gera jovens que nem sequer conseguem elaborar argumentos sólidos, coerentes e bem fundamentados para suas idéias.

    Faz parte do papel da escola ensinar os jovens a debater, defender pontos de vista, dialogar, argumentar e contra argumentar, mas sempre à luz do conhecimento.

    Hoje, porém, os alunos podem falar qualquer bobagem, que famílias e escolas aceitam, não é? Já testemunhei mães e pais aceitarem como argumento dos filhos para fazer algo com as explicações "porque todo mundo faz" ou "porque está na moda". Já vi mães e professores aceitarem as justificativas mais esfarrapadas dos mais novos para algo que fizeram ou aceitar desculpas deles sem que estes demonstrassem o menor sinal de arrependimento. Falar por falar: é isso o que temos ensinado aos jovens, mas que não deveriamos. 

    Precisamos honrar nosso papel de adultos e levar a relação com os mais novos com seriedade, mas sem sisudez. O bom humor no trato com eles é fundamental para que eles não ouçam tudo o que o adulto diz como um sermão, como afirmou a diretora-geral do colégio ao qual a reportagem citada se refere.


Primeiramente, vamos entender o conceito de regência nominal, que é o tema dessa questão do IBAM. A regência nominal se refere à relação que certos substantivos, adjetivos ou advérbios estabelecem com seus complementos, normalmente mediados por preposições específicas. Isso é crucial para o uso correto da língua e uma boa pontuação em concursos!

 

No caso específico desta questão, o substantivo "certeza" no texto de Ziraldo requer a preposição "de" para ligar-se ao seu complemento. Logo, queremos outras palavras que também pedem a preposição "de" para formar frases coerentes e corretas. Exemplos incluem "ter certeza de algo", "estar ansioso de informação" (que seria um uso incorreto e, portanto, "ansioso" não se encaixa aqui).

 

Observando as opções fornecidas:
<ul>
<li>A) possível — impróprio</li>
<li>B) ansioso — entendido</li>
<li>C) leal — compatível</li>
<li>D) desejoso — fácil</li>
</ul>

 

Na alternativa D, tanto "desejoso" quanto "fácil" comumente levam a preposição "de", como em "desejoso de algo" e "fácil de fazer". Isso confirma a correção desta opção em relação ao pedido do enunciado. As demais opções contêm palavras que não se encaixam com a preposição "de" de forma padrão ou correta, por exemplo, "compatível com" e não "compatível de".

 

Assim, a alternativa correta é D.

    Rio que nasce doce na gorda barriga da montanha na praia (do lado de cá). O menino tinha certeza de que havia nascido no dia em que viu o rio. Na sua memória, não havia nada antes daquele dia. O menino amou o rio, pois acreditou que o rio também havia nascido no dia em que ele o viu.

 “Sentinela indormida e sagrada / Que homenageia da Pátria os lauréis”.

 “Sentinela indormida e sagrada / Que agradece da Pátria os lauréis”.

 “Sentinela indormida e sagrada / Que gosta da Pátria os lauréis”.

 “Sentinela indormida e sagrada / Que se lembra da Pátria os lauréis”.

 “Sentinela indormida e sagrada / Que depende da Pátria os lauréis”.

Salve, concurseiro! Bora desbravar essa questão sobre regência nominal e verbal? O ponto crucial aqui é entender que certos verbos e nomes pedem preposições específicas para seus complementos, o que chamamos de regência. Então, vamos analisar as alternativas à luz da gramática e ver onde isso se encaixa.

 

No verso original "Que defende da Pátria os lauréis", o verbo "defender" é usado corretamente com a preposição "de", pois uma das estruturas possíveis é defender algo de algo ou alguém. Vamos espiar as demais opções e a integridade da regência verbal nelas:

 

A) "Sentinela indormida e sagrada / Que homenageia da Pátria os lauréis" mantém uma regência verbal adequada. "Homenagear" pode ser empregado com a preposição "de" quando se refere a demonstrar respeito ou honra de algo/sobre algo. Portanto, a regência está correta e o sentido originalmente laudatório do verso é preservado.

 

B) "Que agradece da Pátria os lauréis" apresenta erro de regência, pois "agradecer" exige a preposição "por" quando seguido de um objeto indireto.

 

C) "Que gosta da Pátria os lauréis" não faz sentido, já que o verbo "gostar" pede a preposição "de" para se ligar diretamente ao seu objeto, e não permite essa construção com "os lauréis" como objeto.

 

D) "Que se lembra da Pátria os lauréis" está verbalmente errado, porque "lembrar-se", quando transitivo e pronominal, usa "de" diretamente para seu objeto.

 

E) "Que depende da Pátria os lauréis" não é válido, pois o verbo "depender" requer a preposição "de", mas sem o emprego do artigo "os" junto ao objeto direto — e neste contexto, "os lauréis" não funcionam como complemento de "depender".

 

Logo, com base nessa análise, é claro que a alternativa correta é A.

<center>Hino de Pernambuco</center>
Coração do Brasil em teu seio
Corre o sangue de heróis – rubro veio
Que há de sempre o valor traduzir
És a fonte da vida e da história
Desse povo coberto de glória
O primeiro, talvez, no porvir

Salve, ó terra dos altos coqueiros!
De belezas soberbo estendal!
Nova Roma de bravos guerreiros
Pernambuco, imortal! Imortal!

Esses montes e vales e rios
Proclamando o valor de teus brios
Reproduzem batalhas cruéis
No presente és a guarda avançada
Sentinela indormida e sagrada
Que defende da Pátria os lauréis

Salve, ó terra dos altos coqueiros!
De belezas soberbo estendal!
Nova Roma de bravos guerreiros
Pernambuco, imortal! Imortal!

 Apenas os períodos 1, 4 e 5 estão corretos.

 Apenas os períodos 2, 4 e 5 estão corretos..

 Apenas os períodos 3, 5 e 6 estão corretos.

 Apenas os períodos 3 e 5 estão corretos.

Vamos analisar a regência verbal de cada período mencionado na questão para identificar a alternativa correta:
 

<ul>
<li>Período 1: "A prefeitura já pagou os funcionários." - O verbo pagar pode ser transitivo direto, como neste caso, em que não é regido de preposição para seu objeto direto "os funcionários". Portanto, está correto.</li>
<li>Período 2: "O professor aspirava o cargo de diretor da escola." - O verbo aspirar, quando significa desejar ou ter ambição por algo, é transitivo indireto e requer a preposição "a". Correto seria "aspirava ao cargo de diretor". Portanto, está incorreto.</li>
<li>Período 3: "A greve é um direito que assiste aos trabalhadores." - A regência do verbo assistir, neste contexto (no sentido de caber ou pertencer), é correta com o emprego da preposição "a". Está correto.</li>
<li>Período 4: "Os alunos sempre simpatizaram por aquela professora." - O verbo simpatizar exige a preposição "com" em vez de "por" quando significa ter simpatia. Correto seria "simpatizaram com aquela professora". Portanto, está incorreto.</li>
<li>Período 5: "O servidor deve sempre visar ao bem comum." - O verbo visar, no sentido de ter como objetivo, é corretamente usado com a preposição "a". Está correto.</li>
<li>Período 6: "Deus sempre perdoa o pecador que se arrepende." - O verbo perdoar é transitivo direto quando desculpa uma falta, como neste caso. Está corretamente empregado e, portanto, está correto.</li>
</ul>
 

De acordo com a análise, os períodos 3 e 5 estão corretos, enquanto os outros têm problemas de regência. Isso confirma que a alternativa correta é E.

Vamos destrinchar a regência verbal de cada expressão dos períodos mencionados para identificar quais estão corretos conforme a norma culta. Ah, esse tema de regência às vezes parece um bicho de sete cabeças, mas relaxa que vamos esclarecer tudo.

 

1 - Titanic foi o filme que mais gostei. Aqui o verbo "gostar" está usado de forma intransitiva, mas ele é transitivo indireto e pede a preposição "de". O correto seria "de que mais gostei".

 

2 - O professor aspirava o cargo de diretor da escola. Outra pegadinha de regência! O verbo "aspirar", quando significa ter ambições, é transitivo indireto, exigindo a preposição "a". Portanto, deveria ser "aspirava ao cargo".

 

3 - O servidor deve sempre visar o bem comum. Correto! "Visar" como "ter em vista" é transitivo direto, tudo certo nesse aqui.

 

4 - Muitos alunos simpatizavam com a diretora. Totalmente correto! "Simpatizar" é um verbo transitivo indireto que pede a preposição "com".

 

5 - A greve é um direito que assiste aos trabalhadores. Mais uma correta! O verbo "assistir", no sentido de "caber", "ser devido", é transitivo indireto com a preposição "a".

 

6 - O prefeito pagou os professores antes das férias. "Pagar" algo a alguém é transitivo direto e indireto, mas sem a presença do indireto (“a alguém”), falta algo para ser completo.

 

7 - Após o pedido de desculpa, o aluno perdoou o colega. "Perdoar" pode ser usado como transitivo direto referindo-se à pessoa a quem se perdoa, então está certinho.

 

8 - A enfermeira assistiu o paciente no hospital. Esse é um caso interessante. "Assistir" como "cuidar", "prestar assistência", pede a preposição "a". O correto seria "assistiu ao paciente".

 

Revisando, os únicos períodos que estão corretos são os 3 (visar), 4 (simpatizar) e 5 (assistir). Assim, a alternativa correta é E.

Questões de Português - Sintaxe - Regência nominal e verbal