E aí, vamos desbravar uma questão de uma banca bem top, o Instituto Avança São Paulo! A questão pede pra gente identificar qual é o substantivo coletivo para um grupo de porcos. Vamos entender um pouco mais sobre como outros termos são usados antes de revelar a resposta certeira.

 

Os substantivos coletivos são palavras que, embora estejam no singular, referem-se a um conjunto de objetos, pessoas ou animais da mesma espécie. Cada coletivo é específico para um tipo de "grupo", então confundir essas belezinhas é muito fácil, mas aqui não, né?

 

<ul>
<li>Cardume é usado para um conjunto de peixes. Portanto, a alternativa A está fora de questão.</li>
<li>Revoada é utilizada para descrever um grupo de aves voando. Logo, a alternativa B também não serve.</li>
<li>Vara é o coletivo específico para um grupo de porcos. Então, a alternativa C é a correta.</li>
<li>Cáfila refere-se a uma caravana de camelos, principalmente no contexto de deslocações em desertos, então a alternativa D não é adequada.</li>
<li>Matilha é usada para grupos de cães ou lobos, tornando a alternativa E inadequada para a nossa situação dos porcos.</li>
</ul>

 

Por isso, quando falamos de um grupo de porcos, a palavra que realmente captura a essência desse agrupamento é vara. Acertar essas peculiaridades dos coletivos dá aquele boost no vocabulário e nas respostas das provas!

 

A alternativa correta é C.

 É bem difícil conviver com um pessimista; 

 O otimismo exagerado é um defeito chatinho; 

 O homem estava algo abatido devido à doença.

Vamos analisar juntinhos as alternativas e ver o que cada uma delas ta querendo dizer com esses superlativos, blz? 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
<li>A) "É bem difícil conviver com um pessimista" → A palavra "bem" aqui funciona como um intensificador da dificuldade, mas não forma um superlativo.</li> 
<li>B) "O otimismo exagerado é um defeito chatinho" → Aqui, "exagerado" aumenta a intensidade do otimismo, mas "chatinho" é um diminutivo e não realmente um superlativo.</li> 
<li>C) "Fatos são coisas teimosas pra burro" → "Pra burro" é uma expressão usada pra realçar o superlativo informal de muito teimoso.</li> 
<li>D) "Os legumes estão baratos" → A frase é uma afirmativa direta e clara, sem qualquer forma de superlativo. O termo "baratos" só descreve o preço dos legumes de maneira objetiva.</li> 
<li>E) "O homem estava algo abatido devido à doença" → "Algo" é um advérbio de intensidade moderada, mas não constitui superlativo.</li> 
</ul> 
 
Sendo assim, a única frase que não possui qualquer forma de superlativo é a alternativa D, que apenas traz um estado simples e objetiva. É isso aí, foco na simplicidade, né? 
 
alternativa correta é D

 um advérbio que indica uma noção de tempo.

 outro substantivo que revela a ideia de origem.

 um adjetivo que remete a certa condição física

A questão compreende assuntos que dizem respeito à formação de determinados vocábulos com base em sua carga semântica. Com base nisso, passemos às alternativas: Em "a": Errado – "Nova" indica uma característica e, por isso, não desempenha uma função de advérbio. Em "b": Errado – "Nova" desempenha a função de adjetivo, pois expressa uma característica em relação à Maria. Em "c": Errado – "Nova" não desempenha a função de um pronome. Em "d": Certo – "Nova", como vimos, por apresentar uma característica para Maria, desempenha uma função de adjetivo; essa característica muito provavelmente remete à condição física de Maria. Resposta: Letra D.

Maria-Nova ouvia a história que Bondade contava e, por mais que quisesse conter a emoção, não conseguia. Hora houve em que ele percebeu e se calou um pouco. Calou-se também com um nó na garganta, pois sabido é que Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada história que escutava. Ambos estão com o peito sangrando. Ele sente remorsos de já ter contato tantas tristezas para Maria-Nova. Mas a menina é do tipo que gosta de pôr o dedo na ferida, não na ferida alheia, mas naquela que ela traz no peito. Na ferida que ela herdou de Mãe Joana, de Maria-Velha, de Tio Totó, do Louco Luisão da Serra, da avó mansa, que tinha todo o lado direito do corpo esquecido, do bisavô que tinha visto os sinhôs venderem Ayaba, a rainha. Maria-Nova, talvez, tivesse o banzo1 no peito. Saudades de um tempo, de um lugar, de uma vida que ela nunca vivera. Entretanto o que doía mesmo em Maria-Nova era ver que tudo se repetia, um pouco diferente, mas, no fundo, a miséria era a mesma. O seu povo, os oprimidos, os miseráveis; em todas as histórias, quase nunca eram os vencedores, e sim, quase sempre, os vencidos. A ferida dos do lado de cá sempre ardia, doía e sangrava muito.

1 para os escravizados, era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de aversão à privação da liberdade

“Abertura à diversidade é chamar para o baile, mas a verdadeira inclusão é deixar escolher a música.”

“Antes de entrar no set, converso em profundidade com o diretor artístico, Carlos Araújo.”

“Driblo obstáculos o tempo todo.”

“Tinha direito à prioridade por lei.”

Ótima questão para desvendar categorias gramaticais! Vamos analisar cada destaque e entender porque a resposta corrta é como é.

Na alternativa A: A palavra "inclusão" é um substantivo, uma palavra que nomeia um conceito, um estado de ser incluído ou de permitir participação. Substantivo tranquilo aqui.
 

Na alternativa B: A palavrinha "artístico" é que dá twist. Diferente das outras, que são substantivos, "artístico" é um adjetivo! Ele está aqui para descrever o tipo de diretor, especificando que trabalha na área de artes, mais especificamente na direção artística. Esse adjetivo modifica o substantivo "diretor", dando uma característica particular a ele.
 

Na alternativa C: "Obstáculos" é um substantivo no plural, falando sobre as barreiras ou impedimentos que a narradora enfrenta. Sem espaço para dúvidas, é substantivo!
 

Na alternativa D: "Prioridade" segue o trem dos substantivos, significando o estado de precedência ou de ter uma vantagem em situações específicas, neste contexto, por lei dada a sua condição.
 

Tendo isso bem delineado, percebe-se que a palhinha diferente é a da alternativa B, que foge do baile dos substantivos e dança ao ritmo dos adjetivos! 

A alternativa correta é B.

Nathalia Santos, 30, como é ser cega e atuar como assistente de direção da novela Todas as Flores, da Globo

 SEMPRE FUI FASCINADA pela televisão, mas não me via trabalhando na área. Aconteceu por acaso. Dez anos atrás, Regina Casé cutucou no Twitter: “Quem quiser ir ao Esquenta, comenta aqui”. Eu comentei, acabei indo ao programa e fiz um tour pelos bastidores. Eles tinham uma biblioteca itinerante com um livro de Jorge Amado em braile, e Regina perguntou se alguém na plateia conseguiria fazer a leitura. Me candidatei. Ela aí quis saber como havia aprendido braile e respondi que era cega, o que ela ainda não tinha notado. “Como assim, cega?”, disse com aquela espontaneidade dela. Ficamos amigas e ali começou minha história no mundo do entretenimento. Virei pesquisadora do Esquenta, depois engatei em programas jornalísticos, até chegar à função atual – assistente de direção de uma novela, a primeira com minha deficiência na história da emissora.

 Driblo obstáculos o tempo todo. O mundo ainda não está preparado para quem não enxerga. Meu trabalho só é possível graças ao time que me ajuda em vários terrenos, a começar pelas adaptações físicas que fizeram para que eu possa desempenhar minhas tarefas. O pessoal da cenografia, por exemplo, criou plantas dos cenários em alto relevo, para me familiarizar com o ambiente onde atuo. A equipe de figurino produziu pranchas com detalhadas descrições, e a turma de sistemas de tecnologia personalizou programas para uso do leitor de tela. Instalaram também um piso tátil no caminho dos estúdios e sinalização sonora nas roletas. Isso é só para viabilizar o que vem em seguida. Antes de entrar no set, converso em profundidade com o diretor artístico, Carlos Araújo. E, nas gravações, diretor e atores vão me informando sobre a posição de cada um e várias outras minúcias, desde a cor do tapete e a localização precisa da cadeira onde um personagem vai se sentar até o lugar onde a câmera se encontra naquele exato momento.

 Ao entrar para a equipe de Todas as Flores, fiz questão de me mexer para que essa minha experiência se estendesse a outros setores da empresa. Tenho muito orgulho de dizer que, hoje, a gente já conta com consultores, preparador de elenco, operador de áudio, atores, uma turma de pessoas com deficiência que trabalha duro e muito bem. Sei que não seria escalada para uma novela de prestígio apenas por ser cega. A qualidade do meu trabalho é determinante. Sou a única cega da minha família, nasci assim, com uma distrofia chamada retinose pigmentar. Cresci em uma favela da Zona Norte carioca e tive uma infância boa. Claro que era café com leite em algumas brincadeiras, mas nunca deixei de participar, ainda que tenha ouvido frases que me feriram ao longo do percurso. Não esqueço quando um professor me disse, no ensino médio, que não dava aula a alunos com deficiência. Ninguém faz ideia de quanto machuca.

 Sou mãe de um menino de 2 anos e estou grávida de novo, de vinte semanas. Imagine que, nos dias de hoje, ainda olham para mim e acham que sou incapaz de exercer a maternidade. Pensam que meu marido é pai e mãe, apenas porque não enxergo. Sofro com isso. Adoro ser mãe. Na primeira ultrassonografia desta segunda gestação, cheguei ao exame uma hora antes. Como estava demorando, procurei saber a razão do atraso e falei que era deficiente. Tinha direito à prioridade por lei. A atendente chamou meu marido, sem se dirigir a mim, e disse que lá todo mundo era preferencial. Quando vamos ao restaurante, perguntam a ele o que eu quero, e não a mim. Mal sabem que meu ouvido é apuradíssimo e que meus olhos são minhas mãos. Ainda falta à sociedade compreensão sobre diferenças. Abertura à diversidade é chamar para o baile, mas a verdadeira inclusão é deixar escolher a música.

 V – V – V – V – V – V – V – V.

 V – V – V – V – F – F – V – V.

 V – V – F – F – V – V – V – V.

 V – V – V – V – V – V – V – F.

Para analisar essa questão do MS CONCURSOS, vamos revisar as classificações de substantivos uma a uma com base no enunciado proposto, classificando cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F). Vamos lá!
 
(V) Os substantivos simples são realmente formados por apenas um único radical, daí o nome "simples". Exemplos como cabeça, perna, mesa e casa confirmam isso.
 
(V) Os substantivos compostos são formados por mais de um radical, exatamente como indicado nos exemplos flor-de-lis e ervilhade-cheiro, tornando a afirmação correta.
 
(V) Os substantivos primitivos não se originam de outro radical, ou seja, eles são a "raiz" da qual outros substantivos podem derivar, como flor, casa e pedra. Nenhum desses termos vem de outro termo mais básico em português.
 
(V) Os substantivos derivados são aqueles formados a partir de um radical preexistente, e os exemplos dados — casebre (de casa), floricultura (de flor), pedregulho (de pedra) — são exatos para tal definição.
 
(F) Os substantivos abstratos são caracterizados por nomear sentimentos, ações, qualidades, ou qualquer outra coisa que não podemos perceber pelos sentidos. Portanto, a descrição e os exemplos dados (carro, casa, Margarete) são de substantivos concretos, não abstratos.
 
(F) Novamente, os exemplos dados referem-se ao que mencionei sobre os substantivos abstratos — ressentimento, mágoa, rancor, saudade são todos substantivos abstratos, e não derivados como sugerido. Substantivos derivados são aqueles originados de outros radicais.
 
(V) Os substantivos próprios nomeiam seres únicos, particulares, dentro de uma espécie ou grupo, como os nomes de país Brasil, a cidade Campo Grande ou a pessoa Benjamim. Todos estes são corretamente classificados como substantivos próprios.
 
(V) Os substantivos comuns são utilizados para identificar seres da mesma espécie ou ideias de maneira geral e não específica, como mãe, pipoca e cozinha. Esses são bons exemplos de substantivos comuns.
 
alternativa correta é B

Questões de Português - Substantivos, adjetivos e advérbios - Múltipla escolha