Para responder esta questão, é fundamental entender como operam as formas abreviadas ou modificadas de adjetivos pátrios quando utilizados em composições para denotar nacionalidades ou relações com locais. Nesses casos, a partícula derivada frequentemente é uma forma encurtada ou modificada do nome do país ou de sua gente.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Portugal: luso. A forma "luso" é uma abreviação correta para referir-se a Portugal ou coisas portuguesas, como em "lusófono" (falante da língua portuguesa).</li>

<li>B) Inglaterra: anglo. "Anglo" é uma forma comum para compor adjetivos relacionados à Inglaterra, como em "anglo-saxão" ou "anglofonia".</li>

<li>C) França: franco. A forma "franco" é usada em composições relacionadas à França, como em "francofonia", que se refere à comunidade de falantes de língua francesa.</li>

<li>D) Alemanha: alemo. A forma correta para composições derivadas de Alemanha é "germano" ou "teuto", não "alemo". Por exemplo, "germanofobia" (aversão aos germânicos ou alemães) e "teutônico" (relativo aos povos germânicos da antiguidade).</li>

<li>E) Espanha: hispano. "Hispano" é uma maneira correta de formar compostos que se relacionam com a Espanha, como em "hispanohablante" (falante de espanhol).</li>
</ul>

Portanto, a alternativa que apresenta uma forma abreviada ou modificada que não corresponde corretamente ao local indicado é a opção D, onde "alemo" não é uma forma válida para referências à Alemanha. A alternativa correta é, portanto, D.

 O ministro é o mais simpático do grupo.

 O presidente do senado é mais falante que atuante.

 Os batedores de carteira são rapidíssimos.

 Todos os alunos são muito inteligentes.

 Nem todos os secretários são bastante cultos.

A questão aborda o uso de adjetivos, mais especificamente a identificação da estrutura de gradação no grau comparativo entre as frases apresentadas. A análise detalhada das alternativas é a seguinte:

<ul>
<li>A) "O ministro é o mais simpático do grupo.": Esta frase utiliza o grau superlativo relativo ("o mais simpático"), que é uma comparação de superioridade em relação a um grupo, indicando que o ministro supera todos os demais do grupo em simpatia. Portanto, não está no grau comparativo.</li>

<li>B) "O presidente do senado é mais falante que atuante.": Aqui, utiliza-se a estrutura comparativa de superioridade explicitando que uma característica ("mais falante") é predominante em relação a outra ("atuante") no mesmo sujeito. Este é um exemplo claro do grau comparativo.</li>

<li>C) "Os batedores de carteira são rapidíssimos.": A frase emprega o grau superlativo absoluto sintético ("rapidíssimos"), que exagera a qualidade sem compará-la diretamente a de outros. Assim, não pertence ao grau comparativo.</li>

<li>D) "Todos os alunos são muito inteligentes.": Aqui temos o uso do advérbio de intensidade "muito" que intensifica a característica "inteligentes", mas não faz uma comparação com outros sujeitos ou entre diferentes características do mesmo sujeito. Não se configura como grau comparativo.</li>

<li>E) "Nem todos os secretários são bastante cultos.": Utiliza-se o advérbio "bastante" para intensificar a característica "cultos", mas também não oferece uma comparação diretamente com outros sujeitos ou entre características distintas. Não se enquadra no grau comparativo.</li>
</ul>

Concluindo, cada alternativa apresenta diferentes usos de adjetivos, mas apenas a alternativa B cumpre corretamente o critério de estar no grau comparativo, pois compara duas qualidades distintas do mesmo sujeito ("mais falante que atuante"). A alternativa correta é B.

 A arte de pintar é a arte de expressar o invisível por meio do visível.

 Quanto mais vejo o estrangeiro, mais amo a minha pátria.

 A música japonesa é um suplício chinês.

Analisemos cada alternativa detalhadamente com foco na identificação de adjetivos substantivados, que são adjetivos usados como substantivos. A tarefa é encontrar a frase que não possui um adjetivo substantivado.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) "A arte é a busca do inútil." - Aqui, a palavra "inútil" é um adjetivo comumente usado para qualificar substantivos, mas nesta frase está sendo usada como substantivo, referindo-se ao que é inútil numa forma generalizada. Portanto, é um adjetivo substantivado.</li>

<li>B) "O belo não me importa." - "Belo" é um adjetivo ligado à beleza, mas está sendo usado como substantivo para representar "o que é belo" de maneira geral. Logo, é um adjetivo substantivado.</li>

<li>C) "A arte de pintar é a arte de expressar o invisível por meio do visível." - Embora "invisível" e "visível" sejam adjetivos, eles estão sendo usados aqui como substantivos para se referir àquilo que não pode ser visto e ao que pode ser visto, respectivamente. Assim, são adjetivos substantivados.</li>

<li>D) "Quanto mais vejo o estrangeiro, mais amo a minha pátria." - "Estrangeiro" é um substantivo que também pode ser um adjetivo, mas nesta frase ele é claramente usado como substantivo, representando uma pessoa de outra nacionalidade.</li>

<li>E) "A música japonesa é um suplício chinês." - Nesta frase, os termos "japonesa" e "chinês" são adjetivos usados regularmente para modificar os substantivos "música" e "suplício", respectivamente. Nenhuma das palavras é usada como substantivo; ambas qualificam e especificam os substantivos aos quais estão ligadas.</li>
</ul>

Portanto, a frase que não apresenta um adjetivo sendo usado como substantivo é a alternativa E, onde os adjetivos "japonesa" e "chinês" mantêm suas funções típicas de qualificar substantivos. Assim, a alternativa correta é E.

Nunca se deite irritado. Levante-se e lute.

Nada há tão difícil que, procurando-o, não possa ser encontrado.

Considerando-se eles sábios, tornaram-se imbecis.

É instintivo da mente humana que aquilo que mais se proíbe ao homem, mais ele deseja.

Os homens sábios não perdem tempo com insetos.

No enunciado da questão, é solicitado que identifiquemos o adjetivo que melhor se classifica como um adjetivo de estado, segundo as categorias indicadas por Celso Cunha, um renomado gramático. Um adjetivo de estado está relacionado à condição temporária em que se encontra o sujeito. Vamos analisar cada alternativa para identificar qual dos adjetivos sublinhados se encaixa nesta definição:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>A) Nunca se deite irritado. Levante-se e lute. 
O adjetivo "irritado" refere-se claramente a um estado temporário do sujeito, uma emoção momentânea que pode ser alterada. Portanto, essa opção exemplifica adequadamente um adjetivo de estado.</li>

<li>B) Nada há tão difícil que, procurando-o, não possa ser encontrado. 
"Difícil" é um adjetivo que descreve uma qualidade ou característica de algo, neste caso do que está sendo procurado. Não se refere a um estado do sujeito.</li>

<li>C) Considerando-se eles sábios, tornaram-se imbecis. 
"Imbecis" aqui descreve um estado que pode indicar uma mudança na percepção sobre a inteligência ou capacidade dos sujeitos, mas esta adjetivação pode ser vista como permanente ou essencial, dependendo do contexto.</li>

<li>D) É instintivo da mente humana que aquilo que mais se proíbe ao homem, mais ele deseja. 
"Humana" é um adjetivo de relação, indicando a pertença a humanos, não um estado temporário.</li>

<li>E) Os homens sábios não perdem tempo com insetos. 
"Sábios" é um adjetivo que descreve uma qualidade dos homens, portanto não se classifica como um adjetivo de estado.</li>
</ul>

Dada esta análise, podemos confirmar que o adjetivo "irritado" da opção A é o único que claramente denota um estado temporário do sujeito, alinhando-se com a definição de adjetivo de estado descrita no enunciado da questão.

A alternativa correta é A.

Na frase "A estudante aplicada passou no exame", a palavra destacada é "aplicada". Para determinar sua classificação morfológica, devemos analisar sua função dentro do contexto da frase:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Substantivo: É uma classe de palavras que nomeia seres, lugares, estados, sentimentos, entre outros. Não é o caso de "aplicada", pois a palavra não está nomeando algo ou alguém, mas sim qualificando.</li>
<li>Verbo: Verbo é a classe que indica ação, estado ou fenômeno. "Aplicada" não apresenta nenhuma dessas características, uma vez que está sendo usada para qualificar alguém, não para indicar ação, estado ou fenômeno.</li>
<li>Adjetivo: Adjetivos são palavras que caracterizam os substantivos, atribuindo-lhes qualidades, características ou estados. A palavra "aplicada" é usada na frase para descrever a estudante, indicando uma qualidade dela, portanto, é um adjetivo.</li>
<li>Advérbio: Advérbios são palavras que modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios, indicando circunstâncias. "Aplicada" não está modificando nem verbos nem adjetivos e nem expressa circunstância, portanto, não se encaixa nessa categoria.</li>
</ul>

Analisando as funções de cada classe morfológica comparativamente à função de "aplicada" na frase, fica evidente que ela qualifica o substantivo "estudante", apontando uma característica dessa pessoa. Portanto, ela é um adjetivo.

A alternativa correta é C.

Questões de Português - Substantivos, adjetivos e advérbios - Múltipla escolha