Para responder corretamente essa questão, precisamos entender a natureza funcional dos numerais no contexto das frases em que aparecem. Vamos analisar cada alternativa com base nos trechos citados no texto.

A) primeira (l.8) 
O numeral "primeira" em "Afinal, aulas de matemática normalmente contêm operações na lousa, cálculos de figuras geométricas e fórmulas difíceis. Para Marcílio Leão, 51, no entanto, não é bem assim." refere-se à primeira vez que algo é visto ou considerado, funcionando como adjetivo modificando a palavra "vista". 

B) 51 (l.11) 
O numeral "51" em "Para Marcílio Leão, 51, no entanto, não é bem assim." refer-se à idade do sujeito (Marcílio Leão, 51 anos), desempenhando papel de adjetivo que modifica um substantivo, no caso, o nome 'Marcílio Leão'. 

C) 22 (l.22) 
O numeral "22" em "Morador de São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, Leão é policial militar há 22 anos e ainda continua na corporação atuando na área ambiental." refere-se à quantidade de anos que Leão atua como policial militar, atuando como adjetivo que especifica a duração de tempo em que ele vem exercendo sua profissão. 

D) 2022 (l.26) 
O numeral "2022" em "Já no que diz respeito à vida acadêmica, ele se formou em matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em São José do Rio Pardo (SP) e, em 2022, entregou sua tese de doutorado em educação matemática na Unesp (Universidade Estadual Paulista)." é usado para indicar o ano em que um evento ocorreu, o que o configura como advérbio de tempo. 

Gabarito: Letra D

      Estudantes e professor próximos da nascente de um rio:
   pode até não parecer, mas esse é o cenário de uma aula de
   matemática. É ali que o educador explica conceitos de
   geometria, como área e raio de uma circunferência.
5     Mas não só. Ele ainda propõe algumas reflexões aos
   estudantes sobre preservação ambiental e os efeitos que as
   ações humanas têm na natureza.
      O método de ensino pode parecer estranho à primeira
   vista. Afinal, aulas de matemática normalmente contêm
10 operações na lousa, cálculos de figuras geométricas e fórmulas
   difíceis. Para Marcílio Leão, 51, no entanto, não é bem assim.
      A situação descrita no início do texto é um exemplo que
   Leão aborda em sua tese de doutorado sobre como o ensino
   de matemática pode ter um caráter voltado à disseminação de
15 valores contrários à violência.
      "Eu tive a ideia de fazer esse trabalho voltado para uma
   sociedade melhor. Por meio da educação, em especial da
   educação matemática, a gente consegue alcançar uma
   sociedade em que nós não tenhamos tantas dores. Isso virou
20 meu objetivo de vida."
      Morador de São José do Rio Pardo, no interior de São
   Paulo, Leão é policial militar há 22 anos e ainda continua na
   corporação atuando na área ambiental.
      Já no que diz respeito à vida acadêmica, ele se formou em
25 matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras em São
   José do Rio Pardo (SP) e, em 2022, entregou sua tese de
   doutorado em educação matemática na Unesp (Universidade
   Estadual Paulista).
      Desde o início de sua trajetória acadêmica, ele conta, já
30 tinha convicção de que gostaria de estudar a relação entre
   violência e matemática. “Eu comecei a me interessar pela
   questão da violência justamente pelo fato de estar perto
   dessas dores e dessas dificuldades por ser policial.”
      No doutorado, Leão pesquisou justamente como o ensino
35 de matemática pode ajudar na construção de um mundo mais
   justo e pacífico.
      Para isso, diz Leão, o educador pode, por exemplo,
   trabalhar com os alunos gráficos que abordem os índices de
   violência. Assim, além de explicar conceitos de matemática e
40 estatística, o educador será capaz de discutir esse fenômeno
   que atinge profundamente o Brasil, com contribuições da
   turma.
      O estudo feito pelo policial envolveu um questionário
   aplicado em duas escolas públicas no estado de São Paulo e em
45 uma Fundação Casa. As perguntas tentaram entender como os
   jovens viam a iniciativa de uma educação que tratasse sobre
   temáticas que envolvessem a violência em meio a aulas de
   matemática.
      (...)
50    A preocupação em desenvolver uma pesquisa que envolva
   o tema da violência foi motivada, além do trabalho de policial
   que Leão desempenha, por vivências pessoais recentes. A
   partir de perdas que enfrentou nos últimos anos, diz Leão,
   procurou se aprofundar em um assunto que possa colaborar
55 para a construção de uma sociedade melhor.
      (...)
      Agora o policial militar espera que o seu estudo consiga ter
   um impacto positivo na construção de currículos de
   matemática. "Tem inúmeras situações da vida que a gente
60 pode trabalhar em sala de aula o comportamento e o
   desenvolvimento de consciência dos alunos. Essas questões
   favorecem a formação de valores", diz.


Para entender a questão proposta, é primeiro necessário saber o que são adjetivos uniformes. Adjetivos uniformes são aqueles que possuem uma única forma para ambos os gêneros, masculino e feminino. Isso significa que eles não se alteram quando aplicados a um substantivo masculino ou feminino.

Vamos analisar cada uma das alternativas: 

A) Elegante
"Elegante" é um adjetivo que pode ser usado tanto para o masculino quanto para o feminino sem alterar sua forma. Por exemplo, "um homem elegante" e "uma mulher elegante". Isso o classifica como um adjetivo uniforme. Portanto, esta alternativa é uma forte candidata para resposta correta. 

B) Mau
"Mau" é um adjetivo que se altera em sua forma feminina, tornando-se "má". Ele, portanto, é um adjetivo biforme, pois tem uma forma diferente no feminino. Não é uniforme. 

C) Cru
"Cru" é um adjetivo que se altera em sua forma feminina, tornando-se "crua". A existência de uma forma feminina diferente também indica que é um adjetivo biforme, não sendo adequado ao critério da questão. 

D) Ateu
"Ateu" se altera em sua forma feminina, tornando-se "ateia". Consequentemente, ele é um adjetivo biforme e não se enquadra como uniforme. 

E) Condutor
"Condutor", na verdade, é um substantivo e não um adjetivo. Ele se refere a uma pessoa que conduz algo. Sua variante feminina seria "condutora". Como a questão pede especificamente por adjetivos, esta alternativa não é válida. 

Gabarito: Letra A

Para responder corretamente a esta questão, primeiro devemos entender a definição e o contexto dos substantivos abstratos. Substantivos abstratos são palavras que nomeiam ações, estados, qualidades, sentimentos ou conceitos que não têm existência física, ou seja, que não são palpáveis ou perceptíveis pelos cinco sentidos.

Vamos analisar a frase em questão:
“Lutemos agora para libertar o mundo, (...) dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência.”

1. Ganância: esta palavra refere-se à qualidade de ser ávido por dinheiro ou posses. Trata-se de um conceito e é, portanto, um substantivo abstrato.
 
2. Ódio: esta palavra descreve um sentimento de intensa aversão e antipatia. Como ódio é uma emoção, ele também se qualifica como um substantivo abstrato.
 
3. Prepotência: é a qualidade de quem demonstra poder excessivo ou arbitrariedade. Mais uma vez, prepotência é um conceito relacionado a uma atitude ou estado, sendo assim classificado como substantivo abstrato.
 

Quanto ao restante da frase, “Lutemos”, “libertar”, “mundo” e “dar fim” não são substantivos: "Lutemos" e "libertar" são verbos, "dar fim" é uma expressão verbal e "mundo" é um substantivo concreto, pois representa algo palpável, visível e material.

Portanto, na frase apresentada, encontram-se três substantivos abstratos: "ganância", "ódio" e "prepotência".

Gabarito: Letra C

 Todos os deputados se expressam corretamente.

 Possivelmente choverá pela arte da manhã.

 Após os discursos, fiquei terrivelmente aborrecido.

Para resolver esta questão, é fundamental compreender a classificação e função dos advérbios de modo, bem como a formação de palavras com o sufixo "-mente". Os advérbios de modo geralmente expressam a maneira como uma ação é executada e são formados a partir de adjetivos acrescentando-se o sufixo "-mente". Vamos analisar cada alternativa comentando sobre a função gramatical das palavras com o sufixo "-mente".

A) "Raramente o encontro na empresa." 
 
A palavra "raramente" é um advérbio que expressa frequência, indicando a escassez com que o encontro ocorre. Portanto, não é um advérbio de modo.

B) "Esse professor é realmente competente." 
 
Aqui "realmente" funciona como um advérbio de intensidade, usado para intensificar a característica (competência) do professor. Não indica modo.

C) "Todos os deputados se expressam corretamente." 
 
"Corretamente" é um advérbio derivado do adjetivo "correto". Ele descreve a maneira como a ação de expressar-se é realizada pelos deputados, ajustando-se à definição de um advérbio de modo.

D) "Possivelmente choverá pela arte da manhã." 
 
O termo "possivelmente" é um advérbio de dúvida, usado para exprimir uma possibilidade de ocorrência de chuva, e não descreve a maneira como a chuva ocorrerá.

E) "Após os discursos, fiquei terrivelmente aborrecido." 
 
"Terrivelmente" é um advérbio de intensidade que aumenta ou intensifica o estado de estar "aborrecido", não indicando a maneira como se sentiu aborrecido.

Portanto, a alternativa que corretamente identifica um advérbio de modo, mostrando como a ação é realizada, é a letra C.

Gabarito: Letra C

Questões de Português - Substantivos, adjetivos e advérbios - Múltipla escolha