Questões de Português - Tipos de discurso

Quando a fala da personagem é representada de forma direta, como se a própria personagem falasse no texto, temos o discurso direto.

Quando o(a ) narrador(a ) fala pela personagem, mas usando um verbo que indica claramente que a fala é de outro(a ) (disse, falou, comentou, protestou etc ), temos o discurso indireto.

Quando se mistura na fala do(a ) narrador(a ) uma fala da personagem, temos o discurso indireto livre.

O uso de um, ou outro jeito, de introduzir as falas das personagens são escolhas de quem lê, conforme o efeito que ele(a ) quer que o texto provoque no(a ) escritor(a ).

No discurso direto, o narrador reproduz na íntegra a fala das personagens ou interlocutores. Geralmente essa fala é introduzida por travessão.

No discurso indireto, o narrador exprime indiretamente a fala da personagem. O narrador funciona como testemunha auditiva e passa para o leitor o que ouviu da personagem.

O discurso indireto livre é resultante da mistura dos discursos direto e indireto.

O discurso indireto geralmente apresenta verbos de elocução (declarativos ou dicendi) que indicam quem está emitindo a mensagem.

Todos os itens estão corretos.

Apenas I, II e III estão corretos.

Apenas II, III e IV estão corretos.

Apenas I, III e IV estão corretos.

A moça ia no ônibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
– A sua passagem já está paga – disse o motorista.
– Paga por quem?
– Esse cavalheiro aí.

O doutor Pedro, em frente de sua mesa de trabalho, ar um tanto cansado, com grande simpatia, perguntou-me o que eu desejava.
Respondi-lhe prontamente que desejava uma consulta.

Um dia acabou encontrando-se com ela numa rua. Seus olhares, cúmplices, se cruzam. Chegou a hora de espantar incertezas. Não, mas não quero precipitar-me.

– O seu exercício está errado – disse o professor.

É esta a rua? – perguntou ela.

Meneou a cabeça com ar triste e acrescentou: – O homem acostuma-se a tudo, sim, a tudo, até a esquecer-se que é um homem... (Castro Soromenho).

– Penso – disse minha namorada – que te darás melhor em Medicina.

Margarete garantiu que sim, que amava.

A namorada estava com o coração a sangrar. Com certeza, aquele homem não era filho de Deus.