Vamos dar uma olhada na questão proposta pela banca EXATUS, que explora conhecimentos sobre grafia correta de palavras na língua portuguesa, algo essencial para qualquer concurseiro que se preze, né?

 

A estratégia aqui, para quem não domina as palavras de cor e salteado, é seguir a analogia com a palavra "imaginem", que é dada no enunciado da questão. Sabemos que "imaginem" se escreve com "g". Sendo assim, a ideia é procurar em cada grupo de lacunas uma palavra que também se utilizará desse mesmo "g".

 

Agora, examinando as alternativas:
<ul>
 <li>A) vare___ista – no___ento. Aqui, as palavras corretas seriam "varejista" e "nojento". Então, ambas usam "j".</li>
 <li>B) can___ica – ma___estoso. As palavras certas são "canjica" e "majestoso". Mais uma vez, temos palavras com "j".</li>
 <li>C) ___iló – cere___eira. Completamos com "jiló" e "cerejeira". Todas com "j" novamente.</li>
 <li>D) refu___iado – tan___erina. As lacunas se preenchem corretamente como "refugiado" e "tangerina", ambas com "g".</li>
</ul>

 

Opa, encontramos! Na alternativa D, tanto "refugiado" quando "tangerina" são preenchidas com "g", assim como "imaginem". Portanto, seguindo o padrão da palavra apresentada no enunciado, esta é a escolha correta.

 

alternativa correta é D

 recusa aceitar a noção de regra, propugnando a inalienável liberdade do falante no uso da língua.

 procura estudar as regras das variantes menos valorizadas socialmente, sem se ater à norma culta.

 se limita à descrição dos usos particulares da língua, que se furtam a qualquer sistematização.

 enfatiza as noções de regularidade e variação em detrimento de noções como correção ou erro.

E aí, vamos entender essa questão sobre gramáticas normativa e descritiva! Vamos começar por desembolar o enunciado, falando sobre o que o Sírio Possenti aborda nessa questão. 
 
Primeiro, ele menciona a gramática normativa, que é aquela que prescreve como a língua deve ser usada, ou seja, define uma forma considerada correta e padrão, que geralmente é a usada pelas pessoas cultas e nas expressões literárias. 
 
Agora, destacando as diferenças para a gramática descritiva: 
<ul> 
<li style="text-align: left; margin-bottom: 10px;">Alternativa A: Diz que a gramática descritiva recusaria as regras e defenderia a liberdade total no uso da língua. Isso não é verdade, pois a gramática descritiva estuda a língua como ela é usada, mas ainda considera suas regularidades.</li> 
<li style="text-align: left; margin-bottom: 10px;">Alternativa B: Afirma que a gramática descritiva focaria apenas nas variantes menos valorizadas, o que também não é preciso, pois ela analisa todas as formas de uso, incluindo a norma culta.</li> 
<li style="text-align: left; margin-bottom: 10px;">Alternativa C: Fala em limitar-se à descrição dos usos particulares sem sistematização. Mas, na realidade, a gramática descritiva sistematiza e identifica padrões nos diferentes usos da língua.</li> 
<li style="text-align: left; margin-bottom: 10px;">Alternativa D: Corretamente diz que a gramática descritiva enfatiza regularidades e variações, e não fica grudada em ideias de correção ou erro. Isso significa que ela vê a língua de forma mais aberta e flexível, explorando como ela realmente aparece no cotidiano das pessoas.</li> 
</ul> 
 
Assim, o tcha-tcha-tcha do arranjo aqui é perceber que a gramática descritiva não é sobre abandonar regras, mas sim sobre entender e documentar a língua em todas as suas formas e usos. 
 
A alternativa correta é D.

Para a gramática normativa, a língua corresponde às formas de expressão produzidas por pessoas cultas, de prestígio. Nas sociedades que têm língua escrita, é principalmente esta modalidade que funciona como modelo, acabando por representar a própria língua. Eventualmente, a restrição é ainda maior, tomando-se por representação da língua a expressão escrita elaborada literariamente. É a essa variante que se costuma chamar “norma culta” ou “variante padrão” ou “dialeto padrão”. Na verdade, em casos mais extremos, mas não raros, chega-se a considerar que esta variante é a própria língua.

Fala sério, estudar gramática pode soar complexo, mas com uma abordagem descomplicada, fica tudo mais claro! Vamos juntos nessa. A questão pede para a gente relacionar os diferentes tipos de gramática, mencionados por Travaglia, com suas respectivas definições. Então, dá uma olhada:

 

<ul>
<li>Gramática normativa é aquela toda engomadinha e regrada, que foca nos padrões ideais de uso da língua — os famosos "certo e errado".</li>
<li>A gramática descritiva, por outro lado, é mais "na dela" e registra como a língua é de fato utilizada, sem julgamentos.</li>
<li>Gramática reflexiva, sugere uma pegada mais reflexiva, claro, observando como a língua funciona e os usos que fazemos dela.</li>
<li>Já a gramática implícita está no background, no nosso subconsciente, influenciando nossa competência linguística sem que a gente perceba muito.</li>
</ul>

 

Agora, associando as descrições dadas na questão para cada tipo de gramática, temos:

 

<ul>
<li>"Relaciona-se à competência linguística do falante" tem tudo a ver com a gramática implícita — é algo que já faz parte de nós, sem precisarmos pensar muito sobre isso.</li>
<li>"Registra as unidades e categorias existentes" descreve perfeitamente a gramática descritiva, que registra como realmente usamos a língua.</li>
<li>"Representa as atividades de observação sobre a língua" casa perfeitamente com a vibe da gramática reflexiva, olhando com lupa para os usos da língua.</li>
<li>"Estuda apenas os fatos da língua padrão" é a cara da gramática normativa, que é toda preocupada com as regras e normas.</li>
</ul>

 

Portanto, a sequência correta para essas definições, começando com a gramática implícita (4), seguida pela descritiva (2), pela reflexiva (3) e finalizando com a normativa (1), nos dá a opção C: 4 – 2 – 3 – 1.

 

A alternativa correta é C.

Beleza, vamos quebrar essa questão na vibe mais relax! Sírio Possenti lançou um papo sobre gramática, dizendo que, basicamente, dá para separar em diferentes tipos a forma de olharmos para ela. E aí ele entra com um exemplo sensacional das crianças mandando um "eu sabo" ou "eu fazi", que mostra elas tentando acertar na gramática mas seguindo uma lógica própria, saca? 
 
Essa história toda está vinculada ao que chamamos de gramática internalizada. Isso porque essas formas "eu sabo" ou "eu fazi" são exemplos de como as crianças internalizam as regras gramaticais. Elas ainda não pegaram todas as exceções e irregularidades da língua portuguesa padrão, então elas aplicam regras gerais que aprenderam de forma natural. De forma prática, a gramática internalizada é a gramática que a gente domina sem nem perceber, aquela que vem naturalmente pela experiência de falar a língua desde pequeno. 
 
Vendo as alternativas: 
<ul> 
<li>Descritiva: foca em descrever como a língua é usada de fato pelas pessoas, sem julgar o certo e o errado.</li> 
<li>Internalizada (ou inata): é o nosso conhecimento inato da língua, que desenvolvemos ao crescer e aprender a falar.</li> 
<li>Comparada: essa olha para as diferenças e semelhanças entre diferentes línguas.</li> 
<li>Normativa: é aquela que ensina o "certo" do "errado", o que é padrão na gramática formal.</li> 
</ul> 
 
Na real, a parada toda do Possenti mostrando a ação das kids fala direto com a ideia de gramática internalizada, que é formada por essa experiência, essa vivência da língua, sem um livrão de regras nos dizendo o que fazer. 
 
A alternativa correta é B.

Questões de Português - Tipos de gramática