Analisando o trecho fornecido, vamos identificar os sujeitos e sua classificação em cada oração da passagem de Machado de Assis:

"No dia seguinte fez-se o enterro, que foi um dos mais concorridos que ainda viram os moradores do Andaraí. Cerca de duzentas pessoas acompanharam o finado até a morada última, achando-se representadas entre elas as primeiras classes da sociedade."

Neste trecho, temos alguns sujeitos:
<ul>
<li>Na frase "fez-se o enterro", o sujeito é indeterminado, indicado pela estrutura "se" como partícula apassivadora ou de indeterminação do sujeito, mas pela conjunção do trecho, percebe-se que o sujeito de "foi um dos mais concorridos" são "os moradores do Andaraí", que é um sujeito simples, constituído por um núcleo.</li>
<li>Em "Cerca de duzentas pessoas acompanharam o finado até a morada última", temos um sujeito simples formado pela expressão "Cerca de duzentas pessoas".</li>
<li>Na última parte, "achando-se representadas entre elas as primeiras classes da sociedade", o sujeito de "achando-se representadas" é indeterminado pela presença do "se", e "as primeiras classes da sociedade" novamente formam um sujeito simples.</li>
</ul>

Considerando o foco do enunciado em identificar a classificação dos sujeitos presentes, a análise direciona para a presença de sujeitos simples como predominantes nas frases explicitadas, tais como "os moradores do Andaraí", "Cerca de duzentas pessoas", e "as primeiras classes da sociedade", todos com um núcleo claro definindo cada sujeito, seguindo a definição gramatical.

Por esses motivos, a alternativa correta é a B, indicando que os sujeitos nas orações são simples.

A análise das orações presentes nos versos do poema de Alberto Caeiro exige a identificação correta dos tipos de sujeito. O exercício menciona os versos e pede a classificação do sujeito nas orações. Vamos examinar isso detalhadamente.

<ul>
<li>Primeira afirmação: Os termos "flores" (1º verso) e "elas" (2º verso) são sujeitos simples do verbo "compreender".</li>
 Vamos analisar a estrutura: No primeiro verso, o sujeito do verbo "sorrio" é o eu lírico, implícito na oração ("Eu olho para as flores e sorrio"). No segundo verso, "elas" refere-se às flores, mas são objeto direto do verbo "compreender", pois quem compreende é o "Eu" (também não expresso claramente, mas compreendido na estrutura da frase). Logo, o termo "flores" não é sujeito do verbo "compreender" e "elas" é objeto direto, não sujeito. Essa afirmação é falsa.
<li>Segunda afirmação: Os termos "eu" e "as" (3º verso) são sujeitos simples do verbo "compreender".</li>
 Neste verso, "eu" é claramente o sujeito do verbo "compreender", mas "as" (referindo-se a "flores") é o objeto direto. Portanto, somente "eu" é sujeito. Essa afirmação é falsa.
<li>Terceira afirmação: Em três versos, há sujeito oculto.</li>
 O sujeito está oculto (eu) em todos os três versos iniciais, conduzindo as ações de "olhar", "não saber" e "saber" respectivamente. Essa afirmação é verdadeira.
<li>Quarta afirmação: O termo "verdade", além de ser parte de um objeto direto, é também sujeito simples do verbo "estar".</li>
 Analisando, "verdade" é sujeito simples do verbo "estar" no último verso ("a verdade está nelas e em mim"), e também faz parte de um objeto direto em outra parte do verso. Essa afirmação é verdadeira.
</ul>

Portanto, as sequências corretas de verdadeiro ou falso são: F (falso), F (falso), V (verdadeiro), V (verdadeiro), o que corresponde à alternativa B.

A análise do tipo de sujeito em uma oração requer uma compreensão clara da estrutura sintática da frase. No trecho apresentado, "há algum cabeça de grupo, algum amigo íntimo da situação, algum parente ou chegado às autoridades", é importante identificar o verbo e a quem se refere.

O verbo principal da oração é "há", que é uma forma do verbo haver usado no sentido de existir. Tradicionalmente, quando o verbo haver é utilizado para indicar existência, o sujeito é considerado inexistente. Isso ocorre porque o verbo não se refere a um sujeito específico, mas à existência de algo de modo geral.

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<li>A) Simples: O sujeito simples possui apenas um núcleo. No entanto, neste caso, o verbo "há" funcionando com sentido existencial não aponta para um núcleo claro do sujeito, descartando essa opção.</li>
<li>B) Composto: Um sujeito composto teria dois ou mais núcleos, o que não se aplica aqui, pois não há um sujeito expresso na oração.</li>
<li>C) Inexistente: Esta é a opção adequada para a oração due a forma como o verbo "há" é utilizado. Não se identifica um sujeito ao qual o verbo se refere, e sim a existência de entidades de forma geral.</li>
<li>D) Indeterminado: O sujeito indeterminado ocorre quando o verbo não permite identificar quem é o sujeito, mas ainda assim existe um agente implícito nas ações. Não é o caso desta oração, onde o foco é na existência de algo, e não em quem realiza a ação.</li>
</ul>

Assim, analisando a função do verbo e a forma da oração, concluímos que a alternativa correta é de fato inexistente, indicada pela análise do verbo "haver" no sentido existencial, onde não se atribui a ação a nenhum sujeito.

A paz!! Não a vejo. Não há, como não pode existir, senão uma, é a que assenta na lei, na punição dos crimes, na responsabilidade dos culpados, na guarda rigorosa das instituições livres. Outra espécie de paz, não é senão a paz da servidão, a paz indigna e aviltante dos países oprimidos, a paz abjeta que a nossa índole e o nosso regímen essencialmente repelem, a paz que humilha todos os homens honestos, a paz que nenhuma criatura humana pode tolerar sem abaixar a cabeça envergonhada. Esta não é a paz que eu desejo. Quando peço a observância da lei, é justamente porque a lei é o abrigo da tolerância e da bondade. Não há outra bondade real, Srs. Senadores, senão aquela que consiste na distribuição da justiça, isto é, no bem distribuído aos bons e no castigo dispensado aos maus. E a tolerância, que vem a ser senão a observância da igualdade legal? Porventura temos sido nós iguais perante a lei, neste regímen, nestes quatro anos de Governo, especialmente? Há algum chefe de partido, há algum cabeça de grupo, algum amigo íntimo da situação, algum parente ou chegado às autoridades, que não reúna em sua pessoa um feixe de regalias, que não goze de prerrogativas especiais, que não tenha em torno de sua individualidade uma guarda e defesa régia ou principesca? Essa excursão, Srs. Senadores, me levaria longe e poderia por si só absorver os meus poucos minutos de tribuna nesta sessão. Nas poucas vezes em que me atrevo a perturbar a serenidade absoluta deste recinto e a contrariar os sentimentos dos meus honrados colegas, tenho consciência, Sr. Presidente, de ter-me colocado sempre em um plano, que não se opõe nem à tolerância nem à paz; que é, ao contrário, o terreno onde a paz e a tolerância se devem estabelecer, o único terreno em que nós todos nos poderíamos aproximar e dar-nos as mãos, o terreno da reconciliação com a lei, com a República, com as suas instituições constantemente postergadas, debaixo da política sem escrúpulos da atualidade.

 A (5) – B (1) – C (4) – D (3) – E (2).

 A (4) – B (5) – C (1) – D (2) – E (3).

 A (1) – B (3) – C (2) – D (4) – E (5).

 A (2) – B (5) – C (1) – D (3) – E (4).  

A questão aborda o tema de reconhecimento dos tipos de sujeito em frases da Língua Portuguesa. Vamos analisar e relacionar cada item da COLUNA I com os exemplos da COLUNA II, conforme especificado pela alternativa correta, que é a A.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>Sujeito simples (5): "Aqueles alunos são muito dedicados." — Nesta frase, o sujeito é "Aqueles alunos", um núcleo simples e claro, abordando um único grupo de indivíduos.</li>

<li>Sujeito composto (1): "Crianças, jovens e adultos participaram da festa." — O sujeito aqui é composto por três núcleos: crianças, jovens e adultos. É adequado para exemplificar sujeito composto, pois tem mais de um núcleo.</li>

<li>Sujeito oculto, ou elíptico (4): "Comprei um novo livro de sintaxe." — Este exemplo assume o sujeito "eu" de forma oculta. A ação foi realizada pelo falante, que não é explicitamente mencionado na frase.</li>

<li>Sujeito indeterminado (3): "Vive-se bem no interior." — Esta frase usa o verbo com a partícula "se" para indicar uma ação generalizada, sem especificar o sujeito, determinando-o como indeterminado.</li>

<li>Sujeito inexistente, ou oração sem sujeito (2): "Há muitos candidatos para as universidades públicas." — Expressões com o verbo haver, quando usado no sentido de existir, normalmente não possuem sujeito, sendo classificadas como orações sem sujeito.</li>
</ul>

Cada correspondência está corretamente feita com as definições tradicionais sobre tipos de sujeito na Língua Portuguesa. Com base nas explicações e correspondências acima, podemos confirmar que a alternativa correta é A.

Questões de Português - Tipos de sujeito - Múltipla escolha