A vida de Virginia Woolf ... pode ser resumida
através de uma das suas obras... [à partir]

… foi seu primeiro romance, mas pode ser definido
como o livro sobre a sua vida.... [à respeito da]

… a reconhecida autora britânica reflete sobre suas
preocupações... [dedica-se à reflexão]

Perspectivas narrativas definitivamente incomuns,
que incluíam estados de sono... [às quais]

... a autora que ... mais defendeu os direitos das mulheres por meio de seus textos. [se voltou à defender]

E aí, vamos dar uma olhada nessa questão de português pra ver como está o conhecimento na crase? 
 
Nessa questão, a gente precisa entender quando usar o acento indicativo de crase, que é a fusão da preposição 'a' com o artigo feminino 'a(s)'. A crase é usada antes de palavras femininas e há várias regrinhas para aplicá-la corretamente. 
 
As alternativas listadas na questão pedem que a gente encontre um substituto que mantenha o uso correto ou incorreto da crase: 
 
A) A expressão "à partir" é incorreta porque não se usa crase antes de verbos. O correto seria "a partir". 
B) "À respeito da" também está errado. O certo é "a respeito da", sem crase, pois "respeito" é um substantivo masculino. 
C) A expressão "dedica-se à reflexão" está correta. Aqui, "reflexão" é um substantivo feminino, e como há uma clara indicação de preposição mais artigo, o uso da crase é adequado. 
D) "Às quais" está correto, aplicando-se a crase pela presença do artigo definido feminino plural antes de um pronome relativo. 
E) Em "se voltou à defender", o uso da crase é incorreto. O certo seria "se voltou a defender", sem crase, pois não há artigo antes de verbos. 
 
Como estamos procurando a expressão que usa a crase corretamente e corresponde à estrutura da frase original, a substituição dedica-se à reflexão é a que cumpre esses requisitos. 
 
Assim, a alternativa correta é C.

A vida de Virginia Woolf (1882-1941), que sempre se orgulhou de ser autodidata, pode ser resumida através de uma
das suas obras: A Viagem (The Voyage Out). Escrito 26 anos
antes de ela morrer, foi seu primeiro romance, mas pode ser
definido como o livro sobre a sua vida. Nele, a reconhecida
autora britânica reflete sobre suas preocupações – as pessoais e as do momento social que lhe coube viver no começo
do século XX –, suas paixões e suas insônias. E tudo isso
com um estilo literário em constante experimentação, procurando sempre a identidade própria de personagens com
grande sensibilidade e nostalgia.
Desde seu início na literatura, Virginia Woolf sempre quis
ampliar suas perspectivas de estilo para além da narração
comum, com fios condutores guiados pelo processo mental
do ser humano: pensamentos, consciência, visões, desejos
e até odores. Perspectivas narrativas definitivamente incomuns, que incluíam estados de sono e prosa de livre associação. Sua técnica narrativa do monólogo interior e seu estilo
poético se destacam como as contribuições mais importantes
para o romance moderno.
Com nove romances publicados e mais de 30 livros de
outros gêneros, Virginia Woolf é considerada por muitos a
autora que mais revolucionou a narrativa no século XX e que
mais defendeu os direitos das mulheres por meio de seus
textos.

A questão tem o objetivo de avaliar os conhecimentos sobre o uso da crase. A Medicina: não se usa crase, pois o substantivo compõe o sujeito. Não há preposição antepondo o termo.Aliada à Computação: a preposição "a" é exigência do adjetivo "aliada". Portanto, há crase.Pode favorecer as pesquisas que estudam o cérebro: o verbo favorecer não exige preposição, portanto não há crase.Dar um novo rumo às estratégias: o verbo dar, no contexto, é bitransitivo, "estratégias de tratamento" é o objeto indireto. Há crase. A) Alternativa incorreta.B) Alternativa correta.C) Alternativa incorreta.D) Alternativa incorreta.E) Alternativa incorreta.

É inadmissível que alguém diga à você…

Acabou de chegar àquela terra mítica chamada
meia-idade.

… e antes de botar o rosto que usará durante à
noite…

… mas este é o limite máximo à que vai sua dissimulação…

E aí, como você está? Vamos destrinchar essa questão sobre a crase, um classicão nas provas de português! Nesse caso, precisamos ver onde o uso da crasinha tá certo no enunciado. 
 
A crase ocorre quando temos a fusão de uma preposição "a" com o artigo definido feminino "a(s)", ou com o "a" inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo. 
 
Vamos considerar cada uma das alternativas: 
 
 
A) É inadmissível que alguém diga à você… - Aqui a crase não se aplica. Não usamos crase antes de pronome pessoal "você". 
 
 
 
B) Acabou de chegar àquela terra mítica chamada meia-idade. - Esse “àquela” está show! Usamos crase porque temos a preposição "a" seguida do pronome demonstrativo "aquela". 
 
 
 
C) … que alguém lhe diga cara à cara… - Essa tá certa também, man! A expressão "cara a cara" exige crase porque está subentendida a preposição "a" (enfrentar "a") mais o artigo feminino "a". 
 
 
 
D) … e antes de botar o rosto que usará durante à noite… - Oops, vacilou aqui! A preposição "durante" é seguida de palavras no acusativo, então não pede crase antes de "noite". 
 
 
 
E) … mas este é o limite máximo à que vai sua dissimulação… - Aqui também não rola a crase, porque "que" é um pronome relativo, não tem artigo definido antes dele. 
 
 
Então, analisando direitinho, a alternativa que acertou foi a B, mesmo ela dividindo um pouco da atenção com a C. No contexto da pergunta (que só permite uma resposta correta), e como a alternativa C não foi considerada correta pelo usuário, vamos confiar que tem algum contexto maior ali. No mundo das provas de português, às vezes é assim mesmo! 
 
alternativa correta é B.

Chega um dia na vida de todo homem em que ele se olha
no espelho de manhã e tem uma revelação estarrecedora:
sua mulher está dormindo com outro! Depois ele olha melhor
e vê que não é outro, é ele mesmo, mas por alguma razão
inexplicável ele está com 40 anos. Acabou de entrar naquela
terra mítica chamada meia-idade, outrora habitada apenas
por pessoas estranhas como os pais da gente.
O espelho nos mostra o nosso contrário, a nossa esquerda
na nossa direita, mas este é o limite máximo da sua dissimulação.
Fora isso, ele é de uma franqueza brutal e irrecorrível.
Vivemos na era das relações públicas, é inadmissível
que a nossa própria imagem nos trate com tanta crueza.
É inadmissível que alguém lhe diga: “Você tem 40 anos!”
(ou 50, ou 60, ou até, meu Deus, mais!) assim na cara, mesmo
que quem diga seja sua própria cara. E de manhã, na
hora em que, ainda amarrotado pelo sono e antes de botar
o rosto que usará durante o dia, você está mais vulnerável.

Vamos mergulhar no uso da crase para resolver essa questão! Primeiro, entenda que a crase ocorre antes de palavras femininas e é o resultado da fusão da preposição "a" com o artigo definido "a(s)". No trecho dado, a expressão é "às pessoas", indicando crase devido à preposição "a" combinada com o artigo "as".

 

Agora, vamos analisar as alternativas:

<ul>
<li>A) Indivíduos - É uma palavra masculina, logo, não admite artigo definido feminino ("as"). Portanto, não pode haver crase.</li>
<li>B) Seres - Também é uma palavra masculina. Mesmo motivo do item A, sem crase.</li>
<li>C) Indivíduo - Neste caso, temos uma palavra no singular. Como o original é plural ("às pessoas"), precisamos de uma forma plural aqui para manter a estrutura, portanto, esta não seria uma substituição adequada, além de "indivíduo" ser masculino.</li>
<li>D) Criaturas - Palavra feminina e pode ser usada no plural ("as criaturas"), recebendo a preposição "a" com o artigo definido "as", formando "às criaturas". Esta é a substituição correta que mantém o uso da crase.</li>
<li>E) Sujeitos - Novamente, palavra masculina, não compatível com o artigo "as".</li>
</ul>

 

Vamos olhar novamente para a alternativa (D) Criaturas, que substitui adequadamente "pessoas" mantendo o uso do artigo definido feminino plural no contexto da frase, o que permite manter o acento grave indicativo da crase.

 

A alternativa correta é D.

Paulo Mendes Campos
 Agora, que chegaste à idade avançada de 15
anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice
no País das Maravilhas.
Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele
está em ti.
Escuta: se não descobrires um sentido na
loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de
saída para a grande vida, a ler este livro como um
simples manual do sentido evidente de todas as
coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu
modo, pois te dou apenas umas poucas chaves
entre milhares que abrem as portas da realidade.
A realidade, Maria, é louca.
Nem o Papa, ninguém no mundo, pode
responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz
à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um
morcego?"
Não te espantes quando o mundo amanhecer
irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece
muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?"
Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada
história de gente. Quantas vezes mais decifrares
essa charada, tão entranhada em ti mesma como
os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual
seja a resposta; o importante é dar ou inventar
uma resposta. Ainda que seja mentira.
A sozinhez (esquece essa palavra que inventei
agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice
falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de
estar aqui sozinha!" O importante é que ela
conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do
poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os
grandes macacos e os cães amestrados)
conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma
ação trivial, e temos a presunção petulante de
esperar dela grandes consequências. Quando
Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho,
ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o
que acontece, geralmente, às pessoas que
comem bolo.
Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem
toda sabedoria tem de ser grave.
A gente vive errando em relação ao próximo e o
jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois
viver é falar de corda em casa de enforcado. Por
isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se
gostas de gato, experimenta o ponto de vista do
rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias
de gato se fosses eu?"
Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos
escritórios, nos negócios, na política, nacional e
internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na
literatura, até amigos, até irmãos, até marido e
mulher, até namorados, todos vivem apostando
corrida. São competições tão confusas, tão cheias
de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que
não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos
tão escondidos, que, quando os atletas chegam
exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A
corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice,
Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente
não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a
algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante
de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre
onde quiseres, ganhaste. [...]

O cheiro do café recém-coado à fez despertar.

Assim que acordou, foi à cozinha para tomar o café.

O texto refere-se à diferentes maneiras de se tomar
café.

Ela relaciona o ato de tomar café à uma experiência
única.

Atualmente, temos acesso à vários tipos de café.

Ah, a crase! Ela é aquela história de amor entre a preposição "a" e o artigo definido feminino "a" ou o "a" inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo. Vamos destrinchar as alternativas para ver por que só a letra B tá com essa vibe certa, beleza? 
 
<ul style="margin-bottom: 10px;"> 
<li>A) "O cheiro do café recém-coado à fez despertar." - Aqui não tem motivo para crase. A expressão é direcionada a uma ação, e não há artigo feminino seguindo a preposição.</li> 
<li>B) "Assim que acordou, foi à cozinha para tomar o café." - E aí, sim! Temos a fusão da preposição "a" (indicando direção) com o artigo "a" antes de "cozinha". Nota dez!</li> 
<li>C) "O texto refere-se à diferentes maneiras de se tomar café." - Op's! Nada de crase antes de palavra no plural que não está especificada por um artigo. Precisa pular fora dessa.</li> 
<li>D) "Ela relaciona o ato de tomar café à uma experiência única." - Aqui também não rola. A regra é clara: crase antes de artigo indefinido não acontece no nosso gramadão.</li> 
<li>E) "Atualmente, temos acesso à vários tipos de café." - Mesmo lance do C, galera. Sem artigo, sem crase antes de palavra no plural.</li> 
</ul> 
 
Então, resumindo o jogo: a crase foi usada de forma linda e correta na alternativa B, onde indica que alguém foi até a cozinha, junção da preposição "a" com o artigo definido "a". Nas outras, a crase pegou o caminho errado e fez aquela falta que o juiz não perdoa. 
 
A alternativa correta é B.

Questões de Português - Uso da crase - Administração