E aí, vamos desbravar essa questão de crase? O acento de crase não é assim tão complicado quanto parece, tenha calma! Ele é usado na língua portuguesa para indicar a fusão da preposição 'a' com o artigo definido feminino 'a(s)' ou com o pronome demonstrativo 'aquela(s)', 'aqueloutro(s)' e 'a(s)'. 
 
Pegando o rolê das alternativas: 
 
A) "ainda fiel àquela técnica" - Correto. O acento de crase é correto pois 'aquela técnica' é específica, e 'a' é a preposição exigida pela palavra 'fiel', mais o artigo definido 'a' em 'aquela'. 
B) "ainda fiel à toda técnica" - Incorreto. E aqui o problema da nossa questão! A crase não deve ser usada antes de palavras femininas no plural após o artigo indefinido 'toda'. Então, deveria ser 'a toda técnica'. 
C) "ainda fiel à sua técnica" - Correto. Temos aqui a preposição 'a' e o artigo definido 'a' antes de um pronome possessivo feminino (sua), formando perfeitamente a crase. 
D) "ainda fiel à velha técnica" - Correto. Como em C, a união da preposição com o artigo definido. 
E) "ainda fiel à técnica de sempre" - Correto. O mesmo raciocínio de D, temos a preposição 'a' + o artigo 'a' = à crase perfeita. 
 
Então, palma, palma, não priemos cânico! A alternativa correta é a letra B.

    Beira do mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chamado da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar de verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.

    Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estacionamento de restaurante nas imediações. Nunca fisgara peixe ali. Olhado com desconfiança. Intruso.
    Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois metros na mão.

    A boa técnica ensina que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta centímetros para a chamada pesca de molhes, nome sofisticado para quebra-mar.
    Ponta de agulha metálica para transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à fisgada do peixe. É preciso conhecimento de juiz para enganar peixes.
    A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
   Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda fiel à boa técnica.
    — Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e tensos: abertura do mercado, sobe e desce das cotações, situação financeira de cada país mundo afora. Poucas coisas na vida relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma confessar Ricardo na roda dos colegas da financeira onde trabalha.

É bom manter-nos à distância de dez passos.

O sol estava à pino e precisamos nos proteger do 
calor.

A volta à Portugal, seu país natal, fez meu pai muito 
feliz.

Com muito esforço, os idosos acompanham às novas 
tecnologias.

Sempre reconhecemos àqueles que são nossos verdadeiros amigos.

Comentário: Em "a" - Certo: para distância não especificada = sem crase =&gt; "Namoro a distância". Pra distância especificada = com crase =&gt; "É bom manter-nos à distância de dez passos".Em "b" - Errado: não se emprega crase diante de termo masculino =&gt; "O sol estava a pino"Em "c" - Errado: o macete é lembrar "se quando venho, venho da, quando vou, craseio o a". Ex.: "Venho da Bahia" =&gt; "Volto/Vou à Bahia". Assim, "Venho de Portugal" =&gt; "Volto/Vou a Portugal"; Em "d" - Errado: ao substituir o termo feminino pelo masculino, observa-se que não há exigência da preposição a, portanto, não se craseia. Em "e" - Errado: resolve-se da mesma forma que o item anterior, ou seja, basta substituir a palavra aqueles por aquelas e constatar, no contexto, a falta de preposição. Lembrando que os pronomes aquele e aquilo são os únicos termos masculinos que aceitam crase. Resposta: Letra A.

Vamos dar uma destrinchada nessa questão fornecida pela Vunesp, que basicamente é uma espécie de campo minado quando se trata de crase. Primeiro, a crase acontece quando há a fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a(s)". Então, o foco aqui é entender quando esse encontro acontece.

1ª lacuna: "parece levar ____ conexão entre pessoas"
Aqui, temos a preposição "a" introduzindo uma expressão feminina ("conexão" é feminino, mas isso por si só não justifica crase). Não temos um artigo definido, então a preposição fica solinha: "a conexão entre pessoas".

2ª lacuna: "Uma hipótese ____ ser considerada"
Olha só, "a ser considerada" não leva crase porque não temos o "a" artigo, daí fica só a preposição indicando direção: "a ser".

3ª lacuna: "mais impede as relações do que ____ favorece"
Temos "às relações", certo? Mas aqui, "favorece" é um verbo, logo, não há crase antes de verbos ("a favorecer"). Então, só "a favorece".

4ª lacuna: "um caminho de cura contra ____ oferta venenosa"
Cruza ideias numa preposição "a" com o "a" artigo antes de "oferta", que é feminino. Mas nesse caso, como falamos de uma generalidade, não especificação, não rola crase: "a oferta".

5ª lacuna: "da coletividade ____ qualquer preço"
Mesmo caso de antes: apresentação de uma generalidade, não uma especificidade. Então é "a qualquer preço", sem crase.

Enfim, a real é que o truque dos "a"s específicos e gerais na real fez a diferença aqui. Considerando tudo isso, a alternativa correta é E.

Para resolver essa questão, precisamos analisar cada lacuna individualmente para verificar onde a crase é necessária. A crase é o uso do acento grave indicativo de fusão entre a preposição "a" e o artigo definido feminino "a". Vamos lá:

1. **Primeira lacuna**: "É um processo fundamental _______ vida."
 - Aqui, trata-se de uma regência que pede a preposição "a" antes de "vida", um substantivo feminino. Entretanto, o uso do artigo é opcional neste contexto. Muitas vezes o uso do artigo antes de palavras como "vida" pode variar dependendo do contexto, mas neste, o artigo não é necessário, então não há crase. A forma correta é "a vida".

2. **Segunda lacuna**: "Tanto que, durante _______ evolução, animais primitivos..."
 - Similarmente, temos uma preposição "a" requerida pela palavra "durante". "Evolução" é um substantivo feminino, mas aqui não se aplica o artigo, assim como no primeiro caso. Logo, não utilizamos crase, ficando apenas "a evolução".

3. **Terceira lacuna**: "...como os vermes que viviam _______ 600 milhões de anos..."
 - Neste caso, precisamos estabelecer uma indicação de tempo decorrido. O verbo "viviam" sugere tempo passado, o que nos leva a escolher a forma "há", indicando passagem de tempo, e não a preposição "a".

Portanto, preenchendo as lacunas de acordo com essa análise, teremos: "É um processo fundamental a vida, mas não é nada simples. Tanto que, durante a evolução, animais primitivos – como os vermes que viviam há 600 milhões de anos – foram desenvolvendo uma rede de neurônios no sistema digestivo."

A alternativa que se alinha corretamente com essa lógica é:
Alternativa correta é A.

É usado pois a expressão "à escola"  é um 
complemento nominal da palavra "dia".

Caso a palavra "escola" fosse substituída pelo 
termo "instituto" , ele continuaria sendo usado.

A expressão "à escola" funciona como um 
Objeto Direto do verbo "ir" , obrigando o seu 
uso.

Se acrescentássemos "uma" , artigo indefinido 
feminino, antes do substantivo "escola" , ele 
continuaria sendo utilizado.

Seu uso se justifica porque a expressão "à 
escola" é uma locução adverbial de núcleo 
feminino.

Em "a": Errado – É complemento verbal do verbo "vai" e recebe crase porque quem vai vai A algum lugar. Em "b": Errado – "Instituto" está no masculino e, portanto, não deve receber crase.Em "c": Errado – Funciona como objeto indireto do verbo "ir." Em "d": Antes de palavras indefinidas, como "uma", não devemos utilizar a crase. Em "e": Certo – "À escola" é uma locução adverbial feminina e também porque o regência do verbo "ir" pede preposição. Repare: preposição + artigo feminino "a": crase. Resposta: Letra E.

Questões de Português - Uso da crase - Administração