A questão trata do uso correto do acento indicativo de crase na língua portuguesa. A crase é a fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou "as", ou ainda com o "a" inicial dos pronomes aquele, aquela, aquilo. Analisemos cada alternativa para entender por que a alternativa E é a correta:

A) OBRAS À 500m. 
Aqui, o acento está sendo empregado incorretamente porque não há artigo feminino a fundir-se com a preposição "a". "500m" refere-se a uma distância, portanto, não há o artigo feminino antes de medidas. O correto seria "obras a 500 m". 

B) PASSEIOS À CAVALO. 
Neste caso, também não se usa crase antes de nomes masculinos como "cavalo". A expressão correta seria "passeios a cavalo". 

C) ABERTO À PARTIR DAS 8h. 
A crase foi empregada incorretamente já que "a partir" é uma locução prepositiva formada apenas pela preposição "a", sem fusão com artigo. Portanto, deveria ser "aberto a partir das 8h". 

D) CRIANÇAS DE 2 À 10 ANOS NÃO PAGAM. 
Não há crase antes de numerais, então deveria ser escrito "crianças de 2 a 10 anos não pagam". 

E) NÃO CONSTRUA ÀS MARGENS DA RODOVIA. 
Este caso está correto. A crase está sendo usada adequadamente porque "às margens" implica a fusão da preposição "a" com o artigo feminino plural "as", já que "margens" é um substantivo feminino plural. 

Dessa forma a alternativa correta é a letra E, pois é a única opção que faz uso correto da crase.

Gabarito: Letra E

Vamos analisar detalhadamente o enunciado e as alternativas, aplicando as regras de uso da crase para determinar a resposta correta.

A crase é a fusão da preposição "a" com o artigo definido "a(s)", ou com o "a" inicial dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo e com o "a" dos pronomes relativos a qual e as quais. A regra geral para o uso da crase é que ela ocorre antes de palavras femininas.

 

**Analisando o enunciado:**
1. "ATENÇÃO! Rodovia em obras **a** frente." - Em "a frente", não ocorre crase porque "frente" (apesar de ser um substantivo feminino) é usado aqui como um advérbio de lugar, e a expressão não é precedida de artigo definido.
 
2. "Saída **a** direita..." - A expressão "a direita" também não recebe crase, pois, semelhante a "a frente", "direita" é usada como advérbio de lugar.

3. "Saída **a** 3 km." - Aqui não há crase antes de expressões de medida, como "3 km", quando não especificadas por determinante feminino.

 

**Regra da Crase com Locuções:**
Crase é usada em locuções prepositivas, conjuntivas e adverbiais femininas. Exemplo: locução "à frente de".

 

**Regra Geral Remanescente:**
"A Concessionária." - Neste caso, poderia haver crase se houvesse uma preposição seguida de artigo feminino, mas a frase sozinha não fornece contexto para análise.

 

**Aplicação Prática:**
Pelo que foi apresentado, o uso correto seria adicionar crase apenas em locuções femininas. A mensagem não contém nenhuma das condições padrão para aplicação da crase conforme descrito acima, portanto, a análise das alternativas fica baseada em uma compreensão errônea ou em uma aplicação específica não fornecida pelo enunciado.
 
Porém, a alternativa correta assinalada pelo exame foi “dois acentos”. Isso indica que a correção exigida, possivelmente pressupõe um contexto em que essas locuções ou expressões foram entendidas de forma a necessitar crase, o que implicaria numa reinterpretação ou erro na formulação da questão ou na apresentação da resposta.

Gabarito: Letra C - dois acentos

Para resolver essa questão, precisamos entender os princípios básicos do uso da crase na língua portuguesa. A crase ocorre quando há a fusão da preposição "a" com o artigo definido feminino "a(s)", ou com a letra "a" inicial dos demonstrativos "aquele(s)", "aquela(s)" ou "aquilo". Importante também notar que a crase é utilizada antes de palavras femininas. Vamos analisar cada frase: 

I – TUMULTO À TOA. 
A expressão "à toa" é um caso clássico de uso correto da crase, elaborando a ideia de "ao acaso", "sem motivação". Está correta. 

II – UM NÃO À VIOLÊNCIA. 
A crase em "à violência" está corretamente aplicada, indicando que há uma oposição "à" (a + a) "violência", com o uso da preposição "a" mais o artigo definido "a". Está correta. 

III – NOMEAÇÕES À VAREJO. 
A expressão correta é "a varejo", sem crase, pois não se utiliza artigo definido feminino "a" na estrutura da expressão. Portanto, o uso da crase aqui está incorreto. 

IV – JANTARZINHO À LUZ DE VELA. 
"A luz de vela" é outra expressão fixa do português onde acontece a crase corretamente, significando "à maneira de". A crase é aplicada corretamente aqui. 

V – FUTEBOL À EUROPEIA. 
"A europeia" é usado corretamente com crase, que vem da locução prepositiva "à moda de", "à maneira de". Está correta também. 

Entre as opções dadas, somente a frase III conta com um erro de crase, totalizando uma frase incorreta. 

Gabarito: Letra A

Vamos lá, galera! Bora entender porque o uso da crase nesse trecho específico é obrigatório e não facultativo.

No trecho "Anteriormente à primeira Constituição pátria", temos uma bela situação de crase, que é o encontro da preposição "a" com o artigo definido feminino "a". Aqui, "anteriormente a" é uma locução prepositiva, e ela exige que o termo seguinte seja acompanhado de uma preposição. Quando este termo é feminino e definido, como "primeira Constituição pátria", temos então a preposição "a" seguida pelo artigo "a" que precede "primeira". Juntas, formam a crase, denotada pelo acento grave (`à`).

Sendo mais técnico, a crase ocorre antes de palavras femininas e também antes de palavras que admitem o artigo feminino, como é o caso de "primeira Constituição". Como se trata de uma referência específica, a crase é obrigatória, indicando a fusão da preposição exigida pela expressão "anteriormente a" com o artigo que naturalmente acompanha "primeira".

Portanto, dizer que o uso da crase é facultativo aqui seria um erro, porque as regras gramaticais determinam que nessa situação a crase não só é aplicável como necessária.

A alternativa correta é E.

No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria” (R.4),
o emprego do acento indicativo de crase é facultativo.

No início da colonização portuguesa no Brasil, a
defesa das pessoas pobres perante os tribunais era considerada
uma obra de caridade, com fortes traços religiosos.
Anteriormente à primeira Constituição pátria, a de
1824, vigoraram as Ordenações Afonsinas, as Manuelinas e as
Filipinas. Destas, somente as Ordenações Filipinas,
sancionadas em 1595 e que construíram a base do direito
português até o século XIX, com vigência de 1603 até o
Código Civil brasileiro de 1916, trazem, em seu texto, algo que
remete ao entendimento de concessão de justiça gratuita,
prevendo que, se o agravante fosse tão pobre que jurasse não
ter bens móveis, nem bens de raiz, nem como pagar o agravo
e se rezasse, na audiência, uma vez, a oração do Pai-Nosso pela
alma do rei de Portugal, seria considerado quitado o pagamento
das custas de então.
Ainda com relação ao aspecto da gratuidade, em
particular, o colonizador português trouxe para o território
brasileiro a praxe forense de acordo com a qual os advogados
deveriam assistir, de maneira gratuita e voluntária, pro bono,
os pobres que a solicitassem. Essa obrigação era admitida
como um dever moral do ofício, diferenciando-se do
voluntariado por ser exercida com caráter e competência
profissionais, embora fosse uma atividade não remunerada.
Essas duas formas de gratuidade no acesso à justiça
não se confundem. A advocacia pro bono é definida como a
prestação gratuita de serviços jurídicos na promoção do acesso
à justiça, ao passo que a assistência jurídica pública gratuita,
atualmente prevista na Constituição Federal, no artigo 5.º,
inciso LXXIV, e no artigo 134, é um dever intransferível do
Estado e, na maior parte das vezes, é realizada na atuação
das Defensorias Públicas da União e dos estados e por meio de
convênios entre esses órgãos e a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB).
Enfim, a importância dessas duas formas de
assistência jurídica gratuita reside no fato de que o maior
beneficiário dessa prerrogativa é a pessoa com insuficiência de
recursos que tenha de demandar em juízo.

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto
apresentado, julgue os seguintes itens.


As crianças foram para a cama às nove da noite.

Ele chegou mais cedo à outros assuntos que seriam tratados mais tarde.

Os presidentes anteriores dedicaram-se mais à abordar os problemas econômicos.

Não vendemos fiado. Não reclame. Assinado: À direção.

Para solucionar essa questão, vamos analisar o uso correto do acento indicador de crase nas alternativas apresentadas. A crase ocorre antes de palavras femininas e é o resultado da fusão da preposição "a" com o artigo definido feminino "a" ou "as".

A) "As crianças foram para a cama às nove da noite." 
Nesta alternativa, o acento indicador de crase é usado corretamente antes de um termo que indica tempo definido. É a fusão da preposição "a" com o artigo "as" que se refere a "nove horas". 

B) "Ele chegou mais cedo à outros assuntos que seriam tratados mais tarde." 
Aqui, a crase foi utilizada incorretamente porque "outros" é um termo masculino, e a crase normalmente não ocorre antes de palavras masculinas. Além disso, nenhuma preposição "a" seria necessária aqui. 

C) "Os presidentes anteriores dedicaram-se mais à abordar os problemas econômicos." 
Esta frase também apresenta uso incorreto da crase. A palavra "abordar" é um verbo no infinitivo, e geralmente não se usa crase antes de verbos. 

D) "O voo está previsto para às 15h." 
O uso da crase nesta alternativa é inadequado porque a preposição "para" já existe na frase, tornando a inclusão de uma preposição "a" redundante e incorreta. 

E) "Não vendemos fiado. Não reclame. Assinado: À direção." 
Nesta alternativa, a crase é usada incorretamente porque "direção" é uma palavra feminina, mas não existe uma preposição "a" que seria necessária para a formação da crase. A expressão correta seria "Assinado: A direção". 

Portanto, analisando cada uso da crase nas alternativas, concluímos que a única que utiliza corretamente o acento indicador de crase é:

Gabarito: Letra A

Questões de Português - Uso da crase - Administração