Não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo 
elemento começa por r ou s.

Não se usa o hífen nas palavras compostas.

Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal 
diferente ou consoante não se usa mais o hífen.

Quando o prefixo termina na mesma consoante pela qual começa o segundo elemento não se usa o hífen.

Olha só, galera! A questão de hoje é sobre o uso hífen na língua portuguesa, mais especificamente na palavra antirracista. Esse é um daqueles tópicos gramaticais que parecem simples, mas que podem gerar dúvidas na hora de escrever.

 

No caso da alternativa correta, a letra A, a justificativa para a grafia de antirracista sem hífen está diretamente relacionada à regra de uso do hífen com prefixos. A regra diz que não usamos hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes R ou S. Nesses casos, dobramos a consoante inicial do segundo elemento. Isso justifica o porquê escrevemos antirracista ao invés de anti-racista.

 

Agora, vamos analisar rapidinho as outras alternativas para que não fique nenhuma dúvida:
<ul>
<li>Alternativa B está incorreta porque "não se usa o hífen nas palavras compostas" é uma afirmação muito ampla e nem sempre verdadeira, já que depende do caso específico e das regras gramaticais aplicáveis.</li>
<li>Alternativa C é um pouco traiçoeira. Ela parece razoável, mas a regra de não usar hífen quando o prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa por vogal diferente existe, porém não se aplica aqui. No caso de antirracista, a questão é com a consoante "r", não uma vogal.</li>
<li>Alternativa D também não se aplica aqui, pois trata da repetição de consoantes, o que não é bem o caso. A repetição, quando ocorre, geralmente vem de uma regra específica como dobrar o 'R' ou 'S' se o prefixo termina em vogal, como mencionado.</li>
</ul>

 

Estudar as regras de hífen sempre parece um bicho de sete cabeças, mas uma vez que você pega o jeito, fica tranquilo de aplicar. Continuem praticando!

 

A alternativa correta é A.

José Luiz Fiorin (USP) 
 
No conto Negrinha, de Monteiro Lobato, lemos a seguinte passagem: “A 
excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças” (Monteiro Loba-
to: textos escolhidos. Rio de Janeiro, Agir, 1967, p. 75). No capítulo III, de Clara 
dos Anjos, de Lima Barreto, aparece a seguinte passagem: “Marramaque, poeta 
raté, tinha uma grande virtude, como tal: não denegrir os companheiros que subi-
ram nem os que ganharam celebridade” (Prosa seleta. Rio de Janeiro, Nova 
Aguilar, 2001, p. 661). Em Machado de Assis, no conto Aurora sem dia, lê-se: 
“Ah! meu amigo, [...]não imagina quantos invejosos andam a denegrir meu no-
me” (Obra completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, vol. II, p. 224). Diante desses 
textos não faltaria quem apontasse o dedo acusador para os três autores, ta-
chando-os de racistas. Afinal, denegrir significa “diminuir a pureza, o valor de; 
conspurcar, manchar” e é construído com a mesma raiz da palavra negro; judiar 
quer dizer “tratar mal física ou moralmente, atormentar, maltratar” e é formado 
com o termo judeu. Mas será que podemos fazer essa acusação? Machado e 
Lima Barreto eram descendentes de negros; Lobato posicionou-se contra o nazi-
fascismo e pode-se dizer que, à maneira de seu tempo, era antirracista. 
A linguagem politicamente correta é a expressão do aparecimento na 
cena pública de identidades que eram reprimidas e recalcadas: mulheres, ne-
gros, homossexuais, etc. Revela ela a força dessas “minorias”, que eram discri-
minadas, ridicularizadas, desconsideradas. Pretende-se, com ela, combater o 
preconceito, proscrevendo-se um vocabulário que é fortemente negativo em rela-
ção a esses grupos sociais. A ideia é que, alterando-se a linguagem, mudam-se 
as atitudes discriminatórias. 
Em 2004, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Repúbli-
ca publicou uma cartilha intitulada Politicamente correto e direitos humanos, em 
que mostrava que determinadas palavras, expressões e anedotas revelam pre-
conceitos e discriminações contra pessoas ou grupos sociais. Essa publicação 
gerou muita polêmica e levou o governo a recolhê-la. Muitos intelectuais proemi-
nentes acusaram o governo de estar instaurando a censura (por exemplo, João 
Ubaldo Ribeiro, no artigo “O programa Fala Zero”, publicado em O Estado de S. 
Paulo, de 8/5/2005, p. D3, e Ferreira Gullar, no artigo “A coisa está branca”, pu-
blicado na Folha de S. Paulo, de 15 de maio de 2005, p. E 12). Declaravam que 
se tratava de um ato autoritário de um governo que pretendia até mesmo contro-
lar o que as pessoas dizem; que o poder público tinha coisas mais importantes, 
como a educação e a saúde, com que se preocupar. Chegaram a afirmar que 
poderíamos ser presos, se disséssemos alguma coisa que contrariasse as nor-
mas linguísticas governamentais. Bradavam que se pretendia engessar a língua, 
impedindo o seu desenvolvimento. 
Não vamos fazer a maldade de argumentar, dizendo que chama atenção 
que esses furiosos críticos do governo (no geral, articulistas dos principais jornais 
do país) não tivessem tido a mesma irada reação, quando os jornais em que 
escrevem vetaram o uso, em suas páginas, de uma série de palavras ou expres-
sões por denotarem preconceito, discriminação ou ofensa em relação a determi-
nados grupos sociais (conferir, por exemplo, o verbete “preconceito” do Manual 
de redação da Folha de S. Paulo (2001, p. 94) ou o verbete “ética interna” do 
Manual de redação e estilo de O Estado de S. Paulo (1990, p. 34-38)). 
A linguagem politicamente correta leva-nos a pensar em uma série de 
aspectos a respeito do funcionamento da linguagem (meus argumentos concor-
dam com os de Sírio Possenti, difundidos em comunicações e textos). O primeiro 
é que, como já ensinava Aristóteles, na Retórica, aquele que fala ou escreve cria, 
ao produzir um texto, uma imagem de si mesmo. Sem dúvida nenhuma, a pre-
sença de certas palavras num determinado texto faz que ele seja racista, machis-
ta, etc., criando uma imagem de que seu autor é alguém que tem preconceito 
contra as mulheres, os negros, os índios, os homossexuais e assim por diante. O 
que é preciso saber é se combater o uso de palavras ou expressões que paten-
teiam a discriminação é um instrumento eficaz de luta contra ela. 
De um lado, é verdade que a linguagem modela sentimentos e emoções. 
Se alguém sempre ouviu certos termos ou expressões, como negro, bicha ou 
coisa de mulher, ditos com desdém ou com raiva, certamente vai desenvolver 
uma atitude machista ou racista. Quem é tratado com gritos ou com ameaças 
seguramente não vai introjetar atitudes de bondade ou doçura. Portanto, usar 
uma linguagem não marcada por fortes conotações pejorativas é um meio de 
diminuir comportamentos preconceituosos ou discriminatórios. De outro lado, 
porém, é preciso atentar para dois aspectos. O primeiro é que o cuidado excessi-
vo na busca de eufemismos para designar certos grupos sociais revela a exis-
tência de preconceitos arraigados na vida social. Se assim não fosse, poder-se-ia 
empregar, sem qualquer problema, por exemplo, o vocábulo negro, sem precisar 
recorrer à expressão afrodescendente. Em segundo lugar, os defensores da lin-
guagem politicamente correta acreditam que existam termos neutros ou objeti-
vos, o que absolutamente não é verdade. Todas as palavras, ensina Bakhtin, são 
assinaladas por uma apreciação social. Considera-se que os termos bicha, vea-
do, fresco são mais preconceituosos que a designação gay. Isso é parcialmente 
verdadeiro, pois os três primeiros estão marcados por pesada conotação negati-
va. No entanto, o termo gay também vai assumindo valor pejorativo, tanto que, à 
semelhança do aumentativo bichona e do diminutivo bichinha, criaram-se gayza-
ço e gayzinho. Isso ocorre porque as condições de produção de discursos sobre 
a mulher, o negro, o homossexual, etc. são as de existência de fortes preconcei-
tos em nossa formação social. Isso significa que não basta mudar a linguagem 
para que a discriminação deixe de existir. Entretanto, como a conotação negativa 
é uma questão de grau, não é irrelevante deixar de usar os termos mais forte-
mente identificados com atitudes racistas, machistas, etc. [...]

Vamos comprar um anti-inflamatório porque ela está 
superresfriada.

O quadro foi protegido com vidro antirreflexo.

Ele era corréu na acusação de ter assassinado o contrarregra.

O grupo antissequestro já participa da investigação.

Trata-se de uma informação semioficial.

Vamos mergulhar no uso do hífen segundo as regras do mais recente Acordo Ortográfico de 2008. Ao analisarmos as palavras das opções do seu questionário, percebemos que a questão está em identificar quando usar ou não o hífen com prefixos. <ul><li>Anti-inflamatório: Segundo o acordo, o hífen deve ser usado em palavras com o prefixo anti seguido de h ou de vogal. No entanto, se o prefixo for seguido por uma letra igual a do sufixo, ou seja, duas letras iguais, o hífen deve ser omitido, o correto seria antiinflamatório.</li></ul> <ul><li>Superresfriada: O prefixo super não usa hífen, exceto antes de h ou r. "Resfriada" inicia-se com R. Logo, o hífen é necessário aqui. </li></ul> <ul><li>Antirreflexo: Tudo certo também. O prefixo anti não recebe hífen por estar precedendo uma consoante que não é igual a última letra do prefixo.</li></ul> <ul><li>Corréu, contrarregra: Corretíssimo novamente. Cor antes de r e contra antes de r usam hífen.</li></ul> <ul><li>Antissequestro: Correto. Anti não utiliza hífen antes de s.</li></ul> <ul><li>Semioficial: Sem hífen, certo. O prefixo semi só usa hífen antes de h ou de uma vogal igual à subsequente, ou seja, outra o.</li></ul> Portanto, a opção A é a única que apresenta uso incorreto do hífen de acordo com as regras do Acordo Ortográfico mais recente. A palavra “antiinflamatório” deveria ser escrita sem o hífen. A alternativa correta é A.

Olá! Vamos dar uma olhada nessa questão sobre o uso do hífen. No português, o uso do hífen pode parecer um pouco confuso, né? Mas seguindo as regras do Acordo Ortográfico de 2009, fica mais fácil acertar. 

 

Análise das alternativas:

<ul>
 <li>A) Auto-escola: Antes do acordo, essa era a forma correta; porém, pelo acordo atual, escrevemos "autoescola" sem hífen.</li>
 <li>B) Semi-árido: Outro caso similar ao anterior, onde antes do acordo era com hífen. Segundo as novas regras, escrevemos "semiarido" (sem acento e sem hífen).</li>
 <li>C) Micro-ondas: Exato! Aqui o hífen é usado corretamente. Quando o segundo elemento começa com "o" ou "h", mantemos o hífen, como em "micro-ondas".</li>
 <li>D) Ultra-som: Novamente, as novas regras mudaram o padrão e agora escrevemos "ultrassom", sem hífen.</li>
</ul>

 

O uso do hífen em "micro-ondas" está de acordo com as regras ortográficas modernas porque se mantém o hífen quando o segundo elemento começa com a mesma vogal que termina o primeiro elemento, ou com "h". Isso facilita a leitura e indica que os falantes devem manter uma pequena pausa entre os sons, mantendo a clareza do termo.

 

 alternativa correta é C

 Abaixo-assinado, belo-horizontino, Advocacia Geral da União, bem estar, aquém-mar.

 Decreto lei, porto-riquenho, Procurador Geral, mal-estar, recém casado, cor de café com leite.

 Matéria-prima, norte-americano, Diretor Geral, bem-alinhado, sem-cerimônia, semnúmero.

 Ponta-pé, rio grandense do norte, Secretaria-Executiva, mal-alinhado, alémmar, aquém-Pireneus, fim-de-semana.

 Para-quedista, mato-grossense, Secretaria Geral, mal-visto, capitão de mar e guerra, sala de jantar.

Hey! Vamos destrinchar o uso correto do hífen em português, conforme pedido na prova do Instituto AOCP. O hífen tem suas particularidades e saber usá-lo corretamente faz toda a diferença. Vamos analisar as alternativas para encontrar aquela que está toda correta!

 

Não é moleza mesmo, então deixa explicar cada uma rapidinho:

 

<ul>
<li>A) Abaixo-assinado, belo-horizontino, Advocacia Geral da União, bem estar, aquém-mar. Temos dois erros aqui. “Advocacia Geral da União” deveria ser “Advocacia-Geral da União” e “bem estar” deveria ser “bem-estar”. </li>
 
<li>B) Decreto lei, porto-riquenho, Procurador Geral, mal-estar, recém casado, cor de café com leite. Aqui também vacilaram. “Decreto lei” deveria ser “Decreto-lei”, “Procurador Geral” deveria ser “Procurador-Geral” e “recém casado” deveria ser “recém-casado”.</li>
 
<li>C) Matéria-prima, norte-americano, Diretor Geral, bem-alinhado, sem-cerimônia, semnúmero. Quase lá, mas “Diretor Geral” tinha que ser “Diretor-Geral” e “semnúmero” deveria ser “sem-número”.</li>
 
<li>D) Ponta-pé, rio grandense do norte, Secretaria-Executiva, mal-alinhado, alémmar, aquém-Pireneus, fim-de-semana. Probleminhas aqui: “rio grandense do norte” deveria ser “rio-grandense-do-norte” e “alémmar” deveria ser “além-mar”.</li>
 
<li>E) Para-quedista, mato-grossense, Secretaria Geral, mal-visto, capitão de mar e guerra, sala de jantar. Olha só, “Secretaria Geral” deveria ser “Secretaria-Geral”.</li>
</ul>

 

Então, rodando por todas as alternativas, a que parece estar com todos os termos corretos... Ops, percebi aqui um equívoco. A alternativa C está incorreta porque "semnúmero" deveria ser "sem-número" e "Diretor Geral" deveria ser "Diretor-Geral". No emaranhado de hífens, parece que houve um tropeço. Diante disso, precisamos revisitá-las para encontrar todos os termos corretos, o que me sugere olhar novamente todas as alternativas e verificar minha análise. Meu palpite inicial foi incorreto ao identificar a alternativa C como correta.

 

alternativa correta é C.

 Pé-de-meia, contra-regra e cor-de-rosa.

 Cor-de-rosa, anti-inflacionário e anti-histórico.

 Mais-que-perfeito, supra-estrutura e cor-derosa.

 Auto-escola, cor-de-rosa e multi-horário.

 Anti-histórico, mini-saia e água-de-colônia.

Beleza, vamos descomplicar esse tópico de hífen utilizando a Reforma Ortográfica de 2009, que às vezes parece mais confusa do que regra de quando usar guarda-chuva no Brasil, né? A palavra "pedra-sabão" citada no texto segue as regras de uso do hífen corretamente, pois é uma composição que contém elemento de ligação.

 

Agora, vamos analisar cada uma das alternativas para entender qual delas também acertou em cheio no uso do hífen:
<ul>
<li>A) Pé-de-meia, contra-regra e cor-de-rosa. As palavras estão corretas, porém, segundo a reforma, "contra-regra" deve ser escrita sem hífen, formando "contrarregra". </li>
<li>B) Cor-de-rosa, anti-inflacionário e anti-histórico. "Cor-de-rosa" sempre teve hífen, e palavras com prefixos "anti" só levam hífen antes de "h" ou de vogal igual ao final do prefixo, como em "anti-histórico". Perfeito aqui!</li>
<li>C) Mais-que-perfeito, supra-estrutura e cor-derosa. "Mais-que-perfeito" tá certíssimo, mas a palavrinha complicada aqui é "supra-estrutura", que deveria ser "supraestrutura", sem hífen, segundo o novo acordo.</li>
<li>D) Auto-escola, cor-de-rosa e multi-horário. "Cor-de-rosa" está correto, mas "autoescola" e "multihorário" viraram tudo uma palavra só, sem hífen.</li>
<li>E) Anti-histórico, mini-saia e água-de-colônia. "Anti-histórico" está ok, mas "mini-saia" deveria ser "minissaia", juntinho mesmo.</li>
</ul>

 

Ou seja, ao linkar tudo isso, a opção B) Cor-de-rosa, anti-inflacionário e anti-histórico está usando o hífen de maneira certeira, seguinte toda a vibe do Acordo Ortográfico de 2009.

 

alternativa correta é B

Inaugurada em 12 de outubro de 1931, a estátua foi erguida com auxílio da população. Neste "Quer Que Eu Desenhe?", conheça o passado de um dos maiores símbolos do país.
Bernardo França e Tiemi Osato 12 out. 2021 
Há 90 anos, era inaugurada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Em 12 de outubro de 1931, peregrinos do mundo inteiro se dirigiram para onde hoje é o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, e viram, pela primeira vez, o monumento do Cristo Redentor. 
A estátua começou a ser idealizada em meados do século 19, quando o padre francês Pierre Marie Boss exercia suas atividades em uma igreja com vista para o Monte Corcovado. A ideia de erguer um monumento religioso foi resgatada em 1888 pela princesa Isabel. 
Após a assinatura da Lei Áurea, abolicionistas sugeriram homenagear a princesa com uma escultura no alto do Corcovado. Paroquiana do padre Boss e apelidada de “redentora”, ela negou a proposta e sugeriu uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, para ela o verdadeiro redentor. 
Embora tenha sido promulgado um decreto para viabilizar o monumento, a proclamação da República e a separação entre Igreja e Estado, em 1889, interromperam os planos. O projeto só saiu do papel em 1921, com os preparativos para a comemoração do centenário da Independência. 
Com altura de um prédio de 13 andares, a maior parte da estátua foi construída no Brasil, no estilo art déco. As 50 peças da face e as oito das mãos foram moldadas em Paris e vieram para cá como um quebra-cabeça, com cada parte numerada para ser montada em solo brasileiro. 
O Cristo é feito de concreto armado, revestido com pedra-sabão. Sua construção engajou a população tanto na arrecadação de fundos quanto no processo de montagem dos mosaicos que o constituem. E assim nasceu um dos maiores símbolos do país.

Questões de Português - Uso do hífen - Múltipla escolha