Em “pseudorroteiros”, o uso de hífen é 
proibido.

Em “pseudorroteiros”, o uso de hífen é 
opcional.

Em “pseudorroteiros”, há a junção dos 
termos “pseudo” e “roteiros”.

Em “o tão adorado-odiado Leblon”, o hífen 
une duas palavras com sentidos opostos.

Em “posts-denúncias”, o hífen une duas 
palavras que, juntas, possuem o mesmo 
significado que “posts denunciativos”.

Ah, o hífen, essa pequena travessura gramatical que tanto confunde! Vamos então destrinchar essas alternativas na vibe mais descomplicada possível, abordando a questão levantada pela AOCP, que tá com a vibe brazuca de complicar o que já é complicado, né?! 😀

Primeiramente, devemos entender a regra que diz quando a gente deve ou não usar o hífen com o prefixo “pseudo-”. A regra é clara como água de cachoeira: usa-se hífen com “pseudo-” quando o segundo elemento começa com vogal, h, ou r. Em “pseudorroteiros”, conforme acertadamente descrito em C), temos o prefixo “pseudo” mais a palavra “roteiros”. Como a próxima parte começa com ‘r’, o uso do hífen aqui é obrigatório.
 

Isso já elimina as alternativas A), que diz que o uso do hífen é proibido (errado), e B), que diz que é opcional (também errado). Ambas falham miseravelmente na missão de acertar a regra!

 

Agora, falando no caso de “o tão adorado-odiado Leblon”, alternativa D). Essa conexão hifenizada é utilizada para ligar duas palavras que expressam ideias contrárias ou antagônicas, proporcionando aquele toque dramático que só o português proporciona, tipo novela das 9.

 

Finalmente, a alternativa E) faz uma jogada inteligente. Usa o “posts-denúncias” para mostrar que o hífen pode unir dois substantivos gerando um significado composto. Essa é a magia do hífen: ele transforma duas palavras em um novo conceito, que, nesse caso, significa algo como “posts que denunciam”. Tá sacando?

 

Portanto, a única opção que não joga no nosso time é a B), porque o uso do hífen em “pseudorroteiros” não é uma questão de “ah, se eu quiser eu coloco”. É regra mesmo, tem que colocar!

 

alternativa correta é B.

Rafael Dragaud 
 
 
 NÃO PIRA! Foi com esse conselho, há 
cerca de seis anos, que começou minha história 
com o Dinho. Colaborávamos na mesma 
instituição social e vez ou outra nos 
esbarrávamos numa reunião, ele sempre 
ostensivamente calado. Por algum motivo da 
ordem do encosto, no sentido macumbeirístico 
mesmo, ou cumplicidade de gordos, vimos um 
no outro um elo possível de troca.  
 Ele então começou a me enviar milhões 
de textos que eram uma mistura frenética de 
sonhos, pseudorroteiros cinematográficos, 
pedidos de desculpas, posts-denúncias, listas de 
exigências de sequestrador, tudo num fluxo 
insano de criação, que ele mesmo dizia que um 
dia iria sufocá-lo de vez — o que me fez proferir 
o dito conselho.  
 O fato é que um dia passei em frente ao 
notebook dele e lá estava a tela quase 
inteiramente coberta de post-its, todos iguais, 
escritos: NÃO PIRA. E ele então me 
confidenciou: Cara, você resolveu minha vida. 
Eu só não posso pirar! É isso!  
 Esse episódio obviamente fala muito mais 
sobre essa característica de esponja afeto-
intelectual dele do que sobre alguma qualidade 
do meu conselho. E foi sendo assim, esponja 
que se enche e se comprime (deixando 
desaguar seus textos em redes sociais), que foi 
surgindo um escritor muito especial. Especial 
não pra mãe dele ou pra Su (a santa), mas para 
a cidade do Rio de Janeiro.  
 Com uma voz e um estilo absolutamente 
singulares, Dinho flerta com a narrativa do fluxo 
do pensamento, o que poderia gerar textos 
apenas egoicos e herméticos, eventualmente 
mais valiosos pra ele do que para o leitor. Mas 
sei lá como, seus textos conciliam esse jeitão 
com uma relevância quase política, pois jogam 
luz sobre partes da cidade que merecem ser 
mais vistas, mais percebidas, e até mesmo mais 
problematizadas.  
 Dinho “vê coisas”. E, consequentemente, 
tem o que dizer. Não só sobre o subúrbio, suas 
ruas, seus personagens e seus modos, numa 
linhagem Antônio Maria ou João do Rio, mas 
muitas vezes também sobre bairros já 
enjoativos, de tão submersos em clichês, como o 
tão adorado-odiado Leblon. Seu “olhar de 
estrangeiro” revela estranhas entranhas da Zona 
Sul do Rio de Janeiro. O fato é que, com este 
livro, a cidade fica muito maior, mais plural e 
consequentemente mais justa.  
 Espero que este seja apenas o primeiro 
de uma série. Se é que posso dar mais algum 
conselho, o único que me ocorre ao vê-lo 
escrevendo hoje em dia é: NÃO PARE!

malcom-/portado – cor-de-/rosa – mal-/-sucedido

mesoclí-/tico – dois-/-pontos – pré-/datado

pon/to-e-vírgula – anti-/-infeccioso – ante-/-projeto

subu-/mano – hiper-/-realismo – mãe-d’á-/gua

sub-/-locatário – pree-/xistente – geo-/histórico

A questão pede para verificarmos qual das alternativas emprega corretamente o hífen em três contextos: formação de compostos, indicação de divisão silábica numa escrita de texto (em situação de final de linha) e no caso de palavras com prefixos. Vamos esclarecer cada um dos itens apresentados na alternativa correta:

1) Subumano (subu-/mano):
A palavra "subumano" é um adjetivo composto pelo prefixo "sub-" e pela palavra "humano". A regra geral para o uso do hífen com o prefixo "sub-" é de que este não é utilizado quando o segundo elemento começa com a letra 'r', o que não é o caso aqui. Portanto, a divisão silábica está correta e a palavra está escrita conforme as regras, sem hífen na formação.
 

2) Hiper-realismo (hiper-/-realismo):
O termo "hiper-realismo" é formado pelo prefixo "hiper-" seguido de um adjetivo ("realismo"). Aqui, o uso do hífen na formação está correto, pois os prefixos terminados em vogal utilizam hífen quando o segundo elemento começa com a mesma vogal ou com 'r'. A divisão de sílabas entre linhas também segue a norma correta, indicando claramente a separação prefixal.
 

3) Mãe-d'água (mãe-d’á-/gua):
A expressão "mãe-d'água" é um termo compósito que designa uma criatura mítica ou um fenômeno físico dependendo do contexto (como o redemoinho de água). O uso do hífen aqui é adequado para ligar os elementos formadores do composto. A divisão silábica ocorre corretamente após a apóstrofe, que indica a elisão da vogal 'a' em "da", respeitando o fim de linha e as regras ortográficas.
 

Todas essas construções respeitam as normas ortográficas vigentes do português, incluindo o acordo ortográfico sobre o uso do hífen. Logo, a opção correta é aquela que cumpre todas as exigências do enunciado quanto ao uso do hífen, tanto em compostos como na divisão silábica.

alternativa correta é D

sub-humano, micro-ondas, socioeconômico, sub-remunerado

hiper-sensibilidade, ultravioleta, infravermelho, anticorrupção

hipersensibilidade, inter-regional, super-aquecimento, inter-sindical

contracheque, contragolpe, contra-reforma, contra-senso

anti-inflamatório, anteprojeto, antiabortivo, anti-social

Vamos analisar o uso do hífen em cada uma das alternativas com base nas regras estabelecidas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Vamos lá!

 

Alternativa A: sub-humano, micro-ondas, socioeconômico, sub-remunerado. Nesta alternativa, todas as palavras estão corretamente hifenizadas. Por exemplo, usa-se o hífen em "sub-humano" porque a palavra seguinte inicia com h; "micro-ondas" mantém o hífen por ser uma palavra composta que denota um objeto específico; "socioeconômico" não leva hífen pois é formado pela junção dos elementos "socio" e "econômico"; e "sub-remunerado" segue a regra de palavras com o prefixo "sub-" seguidas por palavra iniciada com r.

 

Alternativa B: hiper-sensibilidade, ultravioleta, infravermelho, anticorrupção. A palavra "hiper-sensibilidade" está corretamente hifenizada, porém "anticorrupção" não deveria levar hífen, sendo a forma correta "antirrupoção". Portanto, há pelo menos uma ocorrência de erro de hifenização nesta alternativa.

 

Alternativa C: hipersensibilidade, inter-regional, super-aquecimento, inter-sindical. "Hipersensibilidade" não deve ter hífen. Os outros termos estão corretos: "inter-regional" e "inter-sindical" corretamente usam o hífen pelo prefixo terminar com r e o segundo elemento iniciar com r; "super-aquecimento" segue a regra de uso de hífen quando o segundo elemento começa com a.

 

Alternativa D: contracheque, contragolpe, contra-reforma, contra-senso. As palavras "contracheque" e "contragolpe" estão corretas sem hífen. "Contra-reforma" e "contra-senso" também usam corretamente o hífen devido à presença de elementos que iniciam com r e s, respectivamente.

 

Alternativa E: anti-inflamatório, anteprojeto, antiabortivo, anti-social. Aqui, "anteprojeto" e "antiabortivo" não deveriam levar hífen, fazendo com que esta alternativa contenha erros.

 

Então, revendo cada caso, só podemos concluir que a alternativa "A" é a única que usa o hífen corretamente em todos os termos. A alternativa correta é A.

Auto-escola, anti-histórico, ob-nubilado, aquém-Pirineus.

Auto-estima, joão-de-barro, mal-nascido, olho d’água.

Auto-observação, neo-realismo, mal-me-quer, bate-estacas.

Anti-ibérico, couves-flores, inter-racial, bem-me-quer.

Vamos lá, desvendando os mistérios do hífen segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A banca CONSULPAM perguntou sobre o uso correto do hífen, um tópico que realmente pode confundir. Vamos analisar cada uma das alternativas citadas na questão.

 

Alternativa A: "Auto-escola, anti-histórico, ob-nubilado, aquém-Pirineus."
<ul>
<li>Auto-escola está correto, usado em compostos em que o segundo elemento começa com 'h' ou 'r'.</li>
<li>Anti-histórico deveria ser antihistórico, sem hífen quando o segundo elemento começa com 'h'.</li>
<li>Ob-nubilado também está incorreto; o correto seria obnubilado.</li>
<li>Aquém-Pirineus está correto, típico nos casos de locuções adverbiais e prepositivas.</li>
</ul>

 

Alternativa B: "Auto-estima, joão-de-barro, mal-nascido, olho d’água."
<ul>
<li>Auto-estima deveria ser autoestima (sem hífen).</li>
<li>Os demais termos estão corretos em termos de hifenização.</li>
</ul>

 

Alternativa C: "Auto-observação, neo-realismo, mal-me-quer, bate-estacas."
<ul>
<li>Esta alternativa parece correta à primeira vista. No entanto, alguns linguistas recomendam neorrealismo sem hífen.</li>
</ul>

 

Alternativa D: "Anti-ibérico, couves-flores, inter-racial, bem-me-quer."
<ul>
<li>Existe um uso correto em todos os termos. Anti-ibérico usa-se hífen devido ao 'i' do segundo elemento.</li>
<li>Couves-flores tem hífen porque é uma forma de plural em compostos cujos elementos são substantivos.</li>
<li>Inter-racial é corretamente hifenizado devido ao 'r' do segundo elemento.</li>
<li>Bem-me-quer também está correto, usual em tratar-se de locuções.</li>
</ul>

 

A alternativa correta é D.

às dez horas, ao meio-dia e às quinze horas

às dez, aos meio-dia e quinze horas

há dez horas, doze horas e quinze horas

Beleza, vamos mergulhar na gramática aqui! O fragmento original menciona "às 10 h, às 12 h e às 15 h", onde as horas são expressas claramente com o recurso do uso do "às" antes de cada horário, seguindo a norma culta da língua portuguesa para indicação de horas específicas do dia.

 

Para manter a mesma formalidade e correção gramatical, temos que preservar alguns elementos. A utilização do termo "às" antes das horas indica claramente que estamos nos referindo a horários específicos. Também precisamos garantir que a forma como as horas são indicadas seja gramaticalmente consistente e correta.

 

Observando as alternativas:

<ul>
<li>A) Apresenta incoerência ao misturar formas de expressar as horas (dez e quinze horas) e omite o "às" antes de quinze horas, tornando a opção inadequada.</li>
<li>B) Traduz as horas corretamente para o formato textual, empregando o "às" apropriadamente antes de cada indicação horária, inclusive tratando corretamente meio-dia como exceção.</li>
<li>C) Falha ao usar "aos meio-dia", uma forma gramatical incorreta, e também peca na consistência do uso de "às."</li>
<li>D) Usa "há" que implica tempo passado e não está de acordo com o sentido de agendamento em um horário específico.</li>
<li>E) Também usa uma forma que indica tempo passado, "atrás", que não reflete o significado original.</li>
</ul>

 

Com isso, a alternativa correta é B, pois mantém a consistência e correção no emprego dos termos para indicar as horas conforme o original.

Durante a semana, Eran Baniel recebe, todos os 
dias, três alertas no celular, às 10 h, às 12 h e às 15 h: “hora 
da prova”. Hoje é segunda de manhã e estamos num 
complexo de escritórios perto de Tel Aviv, em Israel. Baniel 
está sentado a uma mesa, com dois pratos de bolachas de 
chocolate. Parecem iguais, mas não são: o prato à esquerda 
contém a amostra 792, e o da direita, a amostra 431. Baniel 
toma um gole d'água, prova as bolachas e me convida a 
fazer o mesmo. A 431 me parece mais gostosa — um pouco 
mais cremosa, talvez —, mas não é isso que ele está 
avaliando. As duas bolachas foram feitas com base na 
mesma receita, mas uma delas contém 40% menos açúcar. 
Baniel tem de descobrir qual é. 
Em 2014, ele fundou a DouxMatok (“duplamente 
doce”, em hebraico), uma startup israelense que agora está 
lançando seu primeiro produto: um açúcar modificado, que 
foi redesenhado para ficar mais doce e permite preparar 
alimentos com muito menos dele. O produto foi batizado de 
Incredo, uma referência à incredulidade envolvida: será que 
dá para fazer doces idênticos aos originais colocando-se 
metade do açúcar? 
Em testes cegos conduzidos por um instituto 
independente, mais de dois terços dos consumidores 
preferiram as bolachas com Incredo àquelas preparadas 
com açúcar comum, e 74% disseram que comprariam o 
creme de avelã feito com o novo produto. Logo eles 
poderão fazer isso: neste ano, o Incredo começará a ser 
fabricado em escala industrial. 
Muitos países começaram a incluir advertências na 
comida industrializada e até a aumentar os impostos sobre 
os produtos altamente açucarados. Essas medidas parecem 
estar fazendo efeito. Com a opinião pública se voltando 
contra o açúcar, a indústria de alimentos tem prometido 
reduzir sua quantidade. O problema é que não é fácil 
substituí-lo. Nenhum substituto artificial criado no último 
século é tão irresistível, ou tão versátil, quanto o açúcar. Ele 
evita a formação de gelo no sorvete, dá volume às massas, 
crocância a bolos e bolachas e viscosidade às bebidas, 
melhora a estabilidade de molhos, dá cremosidade ao 
chocolate e até aumenta o prazo de validade de certos 
produtos. Por isso, os fabricantes o utilizam 
promiscuamente, até em alimentos que não são doces, 
como maionese, pão e molho de pimenta. Já a sacarina 
deixa as bolachas farinhentas, o aspartame se decompõe 
quando é aquecido, e os bolos feitos com sucralose não 
crescem. O açúcar é simplesmente indispensável para a 
culinária. 
A imposição de novas regras, a pressão das 
autoridades e o sentimento do público criaram uma espécie 
de pânico, e uma onda de inovação, na indústria. A corrida 
não é para criar um substituto ao açúcar; é para desenhar 
um novo açúcar.

Questões de Português - Uso do hífen - Múltipla escolha