Para analisar a questão proposta, é necessário compreender o uso e a colocação das palavras na frase "Qué queu acho?" no contexto do poema "Poeminha Dodói", que apresenta um nível de linguagem informal.

O poema utiliza uma linguagem coloquial e informal para expressar os sentimentos e pensamentos do "eu lírico", que parece ser um profissional de saúde. A frase em questão, "Qué queu acho?", é um exemplo claro de uma expressão informal, típica da fala coloquial, não se tratando de uma incorreção gramatical, mas sim de uma característica da variação linguística.

 

Essa expressão informal utiliza contrações comuns na fala, como "Qué" para "Quer" e "queu" para "que eu". Essas contrações refletem um estilo de fala mais relaxado e são perfeitamente aceitáveis dentro do contexto informal do poema.

 

O item do enunciado afirma que o autor critica e ironiza a fala incorreta das palavras. No entanto, essa interpretação não parece acertada, pois o poema não demonstra uma crítica à maneira de falar, mas sim utiliza a linguagem informal como um recurso estilístico para aproximar o leitor da realidade do falante. A ironia presente no poema está mais associada ao desapego emocional e pragmatismo do "eu lírico" em relação ao seu trabalho, e não à crítica da linguagem utilizada.

 

Portanto, a afirmação de que o autor usa a frase "Qué queu acho?" para criticar e ironizar a fala incorreta não condiz com a análise do uso de linguagem informal como recurso expressivo no poema. Isso aponta que a alternativa correta para esta questão é "Errado".

Gabarito: Letra E

Em “Qué queu acho?” (v.8) o autor como recurso poético,
critica e ironiza a fala incorreta das palavras.

Com relação aos sentidos do poema acima e ao nível de
formalidade da linguagem nele empregada, julgue os itens a seguir.

Quando os caras tão doente,
Vêm a mim;
Eu olho eles, espeto eles,
Corto eles.
Eles curam ou não curam,
Vivem ou vão pro além.
Qué queu acho?
Eu cobro,
E tudo bem.

O trecho discutido no enunciado focaliza a diferença entre a linguagem utilizada no júri e a linguagem do quotidiano forense. Vamos analisar a informação para entender a afirmação do enunciado.

"Estamos habituados a escutá-la em todo seu fulgor no tribunal do júri, mas é no quotidiano do foro que ela assume sua função mais precisa, que é a palavra escrita." 
"Estamos acostumados a ouvi-la em toda a sua intensidade no tribunal do júri, mas é no dia a dia do fórum que ela assume sua função mais precisa, que é a palavra escrita." 

O autor fala sobre estar "habit(u)ados a escutá-la em todo seu fulgor no tribunal do júri", o que sugere uma experiência intensa, vibrante e possivelmente dramática da palavra nesse ambiente. Essa descrição contrasta com a descrição posterior sobre a "função mais precisa" da palavra no quotidiano do foro, indicando uma aplicação mais controlada e meticulosa da linguagem na forma escrita.

 

A afirmação do enunciado de que a linguagem no júri, "embora mais intensa, pode pecar pelo exagero e pela imprecisão", faz sentido nesse contexto. O "fulgor" no tribunal do júri, ou seja, a intensidade e vivacidade, pode de fato levar a uma linguagem mais exagerada e menos precisa, oposta à precisão requerida na documentação legal cotidiana.

 

Ao contrastar as duas formas de uso da linguagem, o autor destaca a importância e a especificidade da palavra escrita no contexto legal, onde a precisão é crucial e onde a palavra tem o poder de perdurar. O exagero e a imprecisão mencionados pelo enunciado se encaixam bem na descrição que o texto faz do uso da palavra no tribunal do júri em comparação com o foro quotidiano.

Gabarito: Letra C

No trecho “Estamos habituados (...) palavra escrita” (L.7-10),
o autor cria uma oposição entre a linguagem usada no júri e a
linguagem do quotidiano forense: aquela, embora mais intensa
que esta, pode pecar pelo exagero e pela imprecisão.

Acerca dos sentidos e da forma de organização e apresentação do
texto acima, julgue os itens.

O profissional da área jurídica é, entre todos, aquele
que mais utiliza a palavra como seu instrumento. E ela deve
ser, dentro de um texto, necessária e suficiente. É a palavra que
instaura o direito e o torna específico; é a palavra que solicita,
é a palavra que concede ou nega. Tudo se resolve pela palavra
e com a palavra. Compete, pois, que ela seja a justa medida de
nossas ideias e de nossa vontade. Estamos habituados a
escutá-la em todo seu fulgor no tribunal do júri, mas é no
quotidiano do foro que ela assume sua função mais precisa, que
é a palavra escrita. Verba volant, scripta manent, isto é, se a
palavra na sua forma oral é efêmera, é na sua expressão escrita
que ela perpassará os anos e as gerações. Veja-se o rico acervo
das leis e das doutrinas romanas: chegaram até nós pelo
milagre da forma reduzida a texto.

pela utilização de vocábulos raros como “baita”.

pela omissão de palavras como em “das duas uma”.

pela referência a realidades populares como “mega-sena”.

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Vida nós queremos! Drogas, estamos fora!

Vida nós queremos! Drogas, estamos foras!

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