Salve! Beleza? Vamos dar uma olhada nessa questão que envolve uma das minhas "figuras" preferidas: as figuras de linguagem. No trecho em questão, "Uma região do céu que parecia totalmente vazia mostrou uma imagem incrível cravejada de galáxias", estamos lidando com uma escolha lexical particularmente interessante.

 

O uso da palavra "cravejada" aqui é superchave. Normalmente, esse termo é usado para descrever algo que está embutido ou decorado com muitos pequenos objetos brilhantes, como pedras preciosas ou metais. É como se o autor do texto tivesse atirado um monte de diamantes em um tecido, figuradamente falando. Então, ao usar "cravejada" para descrever a região do céu, o texto cria uma imagem visual muito forte que compara a aparência das galáxias com pedras preciosas incrustadas no céu. Essa comparação implícita entre dois elementos distintos é característica da metáfora.

 

Na metáfora, há uma transferência de significado, onde uma palavra ou expressão é usada em um contexto que não corresponde ao seu uso convencional, com o objetivo de produzir um efeito de sentido pela semelhança associada. No caso, "cravejada" transmite essa riqueza visual e complexidade que uma descrição literal não conseguiria tão eficientemente.

 

Portanto, a alternativa correta aqui é a letra C, que corresponde à alternativa correta é C.

Observar galáxias distantes nos ajuda a montar o
quebra-cabeça do Universo: quanto mais longe
enxergamos, mais ao passado voltamos
 Seria legal se pudéssemos passar um filminho
revelando a história das galáxias e ver também
como era a Via Láctea no passado. Mas, como
não podemos, temos que observar as galáxias
distantes e tentar montar o quebra-cabeça de
como esses astros fantásticos evoluem.
O telescópio espacial Hubble é peça-chave para
desvendar essa história. Com ele, conseguimos
captar a luz com mais nitidez, já que ela não sofre
interferência da atmosfera, mas mesmo assim
temos que deixá-lo aberto por muito tempo para
obter a luz fraquinha das galáxias distantes.
Em 1995, o ex-diretor do Hubble, Bob Williams, fez
a primeira imagem das profundezas do Universo
exatamente assim. A equipe do Hubble escolheu
uma região do céu sem nenhuma estrela brilhante
por perto para garantir que não interferisse na
imagem das galáxias de fundo. E deixou o Hubble
aberto durante dez dias captando a luz da mesma
região. Uma região do céu que parecia totalmente
vazia mostrou uma imagem incrível cravejada de
galáxias.
O Universo é como se fosse uma “máquina do
tempo”: quanto mais longe enxergamos, mais ao
passado voltamos. Se vemos uma galáxia a 1
bilhão de anos-luz de nós, significa que a sua luz
levou 1 bilhão de anos atravessando o espaço
para chegar até aqui. Ou seja, estamos vendo a
galáxia como ela era há 1 bilhão de anos, no
passado, e não como ela é agora.
Desde a imagem histórica feita pelo Hubble, já
tivemos muitas outras das profundezas do
Universo. E elas revelam que as galáxias mais
longínquas parecem bem pequenas por causa da
distância, como era de se esperar, mas
descobrimos também que elas são realmente
menores e não possuem formatos bem definidos.
Isso significa que elas crescem e se transformam
com o tempo.
A galáxia mais distante já observada é a GN-z11,
que está a 13,4 bilhões de anos-luz de nós! Ou
seja, estamos vendo como ela era quando o
Universo tinha apenas 400 milhões de anos. Ela
fica na constelação de Ursa Maior e parece um
pontinho vermelho na imagem do Hubble.
Essas galáxias muito distantes estão se afastando
aceleradamente de nós, por isso vemos sua luz
sempre mais avermelhada do que deveria ser.
Porém, nem os olhos humanos nem o Hubble
conseguem captar o extremo da luz vermelha que
precisamos obter para ver mais além.
Por isso, necessitamos de instrumentos como o
telescópio James Webb. Ele captará luz
infravermelha e enxergará ainda mais longe que o
Hubble. Seu lançamento está previsto para 2021,
segundo a Nasa, e estamos muito empolgadas
com a enxurrada de novas peças para ajudar a
solucionar nosso quebra-cabeça galáctico.

Vamos lá! A banca Instituto AOCP elaborou uma questão que pede a substituição da expressão "por isso" no contexto de uma frase. A análise da questão foca em entender como diferentes conjunções ou locuções adverbiais podem mudar ou manter o sentido original de uma sentença.

 

No texto original, "por isso" serve como um conectivo causal, indicando que o fato de as galáxias se afastarem aceleradamente é a causa de vermos sua luz mais avermelhada. O objetivo é então encontrar uma alternativa que mantenha essa relação causal.

 

Observando as opções:
<ul>
<li>'porque' - Reforçaria a causalidade, mas é mais usado para iniciar explicações, não funcionando bem em substituição direta no meio da frase.</li>
<li>'assim' - Pode ser usado para indicar consequência, similar a "por isso", dependendo do contexto.</li>
<li>'todavia' - É um conector adversativo, indicando contraste, não causalidade.</li>
<li>'consoante' - Significa estar de acordo com, e é mais usado para denotar concordância ou conformidade.</li>
<li>'não obstante' - Também adversativo, semelhante a "todavia".</li>
</ul>

 

Das opções apresentadas, 'assim' é o único que pode ser usado para indicar uma consequência similar à indicada por "por isso", mantendo a relação de causalidade expressa no texto. Por essa razão, a substituição da expressão "por isso" por "assim" mantém o sentido original da frase.

 

A alternativa correta é B.

Quando os termos componentes não se ligam por preposição, só o primeiro toma a forma plural.

Quando o segundo termo da composição é um substantivo que funciona como determinante
específico, só o primeiro toma a forma plural.

Quando o primeiro termo da composição é um substantivo que funciona como determinante
específico, só o segundo toma a forma plural.

Quando a palavra composta é constituída de dois substantivos, ou de um substantivo e um adjetivo,
ambos vão para o plural.

Quando o primeiro termo do composto é verbo ou palavra invariável e o segundo substantivo ou
adjetivo, só o segundo vai para o plural.

O "quebra-cabeça" é um tipo clássico de substantivo composto que pode ser um tanto desafiador quando se trata de levar para o plural. Na língua portuguesa, os substantivos compostos seguem regras específicas para a formação do plural, dependendo da natureza e da relação entre os elementos que os constituem. 

No caso do "quebra-cabeça", temos um verbo ("quebrar") e um substantivo ("cabeça"). Essa configuração específica da palavra nos leva a aplicar uma regra especial de pluralização para substantivos compostos: quando o primeiro elemento é um verbo ou uma palavra invariável e o segundo um substantivo ou adjetivo, apenas o segundo elemento vai para o plural. Portanto, para "quebra-cabeça", apenas "cabeça" se pluraliza, tornando-se "quebra-cabeças". 

Ao analisarmos as alternativas oferecidas pela questão do Instituto AOCP, notamos que a alternativa E descreve exatamente esta regra, confirmando que ela é a escolha correta. As outras alternativas mencionam diferentes formas de pluralização que não se aplicam ao caso específico de "quebra-cabeça". Por exemplo, a alternativa B cita uma situação onde só o primeiro termo toma a forma plural se o segundo termo é um substantivo que funciona como determinante específico, o que não está alinhado com a estrutura do "quebra-cabeça" onde o segundo termo é que se pluraliza. 

A alternativa correta é E.

Oração subordinada adverbial proporcional.

Oração subordinada adverbial consecutiva.

Oração subordinada substantiva objetiva direta.

Oração subordinada substantiva completiva nominal.

Oração subordinada adjetiva restritiva.

Então, vamos entender essa tal de oração subordinada que aparece no trecho ‘[...] quanto mais longe enxergamos, mais ao passado voltamos’, usado como subtítulo do Texto 1. Vamos quebrar isso aí pra entender direitinho, sem complicações!

 

O trecho é claramente uma estrutura de comparação proporcional ou de proporção. A ideia principal aqui é mostrar que às medidas que olhamos mais longe no espaço (isto é, para galáxias mais distantes), também viajamos para mais longe no tempo, mais especificamente, para o passado. Assim, a visibilidade aumenta e o tempo recua na mesma proporção.

 

Quando falamos de orações subordinadas adverbiais proporcionais, estamos tratando de orações que expressam uma proporção, uma relação na qual a intensidade ou ocorrência de um fato depende da ocorrência de outro. No caso do nosso subtítulo, a distância da observação determina quão longe no passado estamos visualizando. A partícula comparativa ‘quanto... mais’ é um indicador clássico desse tipo de subordinação.

 

Então, para não enrolar mais: a alternativa correta é A, que classifica a oração como subordinada adverbial proporcional, justamente porque ela estabelece essa relação proporcional entre ver mais longe e viajar mais ao passado. Simples assim!

 

Pode mandar mais perguntas, que aqui o papo é reto e direto ao ponto!

Olá! Vamos analisar essa questão sobre sinônimos e ver o que cada alternativa nos diz, focando no Instituto AOCP que muitas vezes aborda linguagem mais formal ou um pouco de rebuscamento em suas provas de português.

 

O termo "longínquas" no texto se refere a algo que está muito distante, ou seja, galáxias que estão a bilhões de anos-luz de distância de nós. Agora vamos ver o significado de cada uma das alternativas para encontrar o sinônimo correto:
<ul>
<li>A) alhures - Geralmente usado em expressões para indicar em outro lugar, mas sem um sentido especificamente distante.</li>
<li>B) ábditas - Um termo menos comum, mas que carrega o sentido de algo oculto, secreto ou muito afastado, alinhando-se com a ideia de algo muito distante.</li>
<li>C) algures - Similar a "alhures", usado para indicar um lugar indeterminado sem conotação especificamente de distância.</li>
<li>D) propínquas - Literalmente o oposto de "longínquas", significando algo próximo.</li>
<li>E) contíguas - Refere-se a algo que está em contato imediato ou muito próximo, também o oposto do que precisamos.</li>
</ul>

 

Vendo isso, a alternativa correto é "ábditas" que, apesar de ser um termo menos comum, captura a essência de algo extremamente distante e possivelmente oculto ou desconhecido, exatamente como são as galáxias distantes mencionadas no texto.

 

alternativa correta é B

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