As leis brasileiras possuem pouca força.

Fatores estranhos impediram a tolerância religiosa no Brasil.

A tolerância religiosa foi instaurada entre nós por força de lei.

A história brasileira criou condições para a tolerância 
religiosa.

O povo brasileiro se viu legalmente obrigado à tolerância.

E aí, vamos descomplicar essa questão de interpretação de texto? 
 
O enunciado pede para identificar a opinião introduzida pelo primeiro período do texto. Esse primeiro período diz que a tolerância religiosa no Brasil nunca foi apenas uma medida imposta por decreto. Isso sugere que a tolerância religiosa tem mais a ver com algo intrínseco e cultural do que com uma imposição legal. 
 
Então, vamos dar uma olhada nas opções: 
 
A) As leis brasileiras possuem pouca força. – Essa frase não lida diretamente com a ideia de tolerância como parte da cultura ou história, foca mais numa suposta fraqueza das leis. 
 
B) Fatores estranhos impediram a tolerância religiosa no Brasil. – Isso não só não é mencionado no trecho, como também contraria o contexto apresentado que fala em tolerância facilitada culturalmente. 
 
C) A tolerância religiosa foi instaurada entre nós por força de lei. – Isso contradiz diretamente o que o trecho inicial afirma. 
 
D) A história brasileira criou condições para a tolerância religiosa. – Bingo! Isso vem de encontro com o que o texto diz, falando sobre como a cultura e a história influenciaram o desenvolvimento natural da tolerância. 
 
E) O povo brasileiro se viu legalmente obrigado à tolerância. – Novamente, essa opção contradiz o trecho que diz que a tolerância não era uma questão puramente legal. 
 
Portanto, a afirmação correta reflete o papel da história e da cultura brasileira na formação da tolerância religiosa, o que está alinhado ao que o texto propõe. A alternativa correta é D.

A tolerância religiosa no Brasil nunca foi pura e simplesmente 
uma medida imposta por decreto. É antes disso um aspecto 
cultural. Por um lado, foi preciso incluir na Constituição artigo 
resguardando a liberdade de culto e proteção contra a 
discriminação, porque tais garantias não seriam naturais; por 
outro, a convivência entre credos distintos foi facilitada pela 
formação do povo. A miscigenação e a intimidade entre a casa-
grande e a senzala resultaram em mecanismos de acomodação, 
como o sincretismo que uniu religiões aparentemente tão 
diferentes quanto o catolicismo e o candomblé.

Garantir naturalmente a aplicação de leis problemáticas.

Registrar e garantir oficialmente alguns princípios.

Combater os princípios naturais, nem sempre moralmente 
legais.

Tornar constitucionais certos princípios discriminadores.

Opor medidas morais a princípios imorais.

Vamos lá, galera! A questão quer que a gente identifique um papel específico da lei, citado no segmento do texto. Primeiro, vamos entender bem o que o texto está dizendo. Ele aponta que foi necessário "incluir na Constituição artigo resguardando a liberdade de culto e proteção contra a discriminação, porque tais garantias não seriam naturais". Isso nos mostra que a lei tem um papel fundamental de estabelecer e proteger valores que, apesar de serem essenciais para uma convivência harmônica e justa, não surgem automaticamente na sociedade. 
 
Então, vamos analisar as alternativas para ver qual fecha com isso: 
<ul> 
<li>A) Garantir naturalmente a aplicação de leis problemáticas. - Essa não cola, porque o texto não fala sobre leis problemáticas, mas sim princípios de liberdade e não discriminação.</li> 
<li>B) Registrar e garantir oficialmente alguns princípios. - Bingo! Isso reflete o que o texto disse sobre a necessidade de incluir garantias na Constituição que não seriam naturais, mas são essenciais.</li> 
<li>C) Combater os princípios naturais, nem sempre moralmente legais. - Essa é mais complexa, mas o texto não está focado em combater princípios naturais, e sim em estabelecer princípios positivos.</li> 
<li>D) Tornar constitucionais certos princípios discriminadores. - Oops, na verdade o texto está falando sobre proteger contra a discriminação, não sobre a promover.</li> 
<li>E) Opor medidas morais a princípios imorais. - Essa opção é muito vaga e não especifica o papel das leis como guardiãs de princípios específicos descritos na constituição.</li> 
</ul> 
 
A ideia aqui é reconhecer que certos valores sociais importantes, como a liberdade de culto e proteção contra discriminação, precisam ser formalmente assegurados pela lei, pois não são inatos. Isso lembra um pouco aquela nossa convicção de que "o que não está no papel, não existe", né? 
 
alternativa correta é a letra B.

Vamos destrinchar isso na linguagem da galera! Quando a banca pede para identificar algo em um trecho, a primeira coisa que precisamos fazer é entender do que se trata o trecho. Aqui, o trecho que nos interessa é: "Mas o sucesso tem sempre um custo - e as cidades não são exceção, segundo análise do Fórum Econômico Mundial." 
 
Agora, vamos dar uma olhada nas alternativas oferecidas. O que estamos procurando é uma descrição que best capture a essência desse trecho. 
 
A alternativa A) diz "generalização". Isso soa interessante porque o trecho faz uma afirmação bastante ampla, dizendo que todo sucesso tem um custo. Essa é uma declaração geral que é aplicada especificamente às cidades nesse contexto. 
As outras opções são: 
- B) "hipótese" — que implica uma suposição ainda não comprovada, 
- C) "recomendação" — que seria um conselho ou sugestão, 
- D) "incoerência" — que indicaria uma contradição, 
- E) "retificação" — que significaria uma correção de algo dito anteriormente. 
 
No contexto do trecho, não vemos hipóteses sendo testadas, nem recomendações sendo feitas, nem incoerências ou correções de declarações anteriores. O que temos é uma afirmação generalizada aplicada ao contexto das cidades. 
 
Assim, a alternativa que melhor descreve o trecho é a A) "generalização", pois reflete a forma como a frase aplica uma ideia ampla a um caso específico (as cidades nesse caso), fazendo uma regra geral que "o sucesso tem sempre um custo". 
 
Dito isso, a alternativa correta é A.

Mais da metade dos seres humanos hoje vivem em cidades, e esse número deve aumentar para 70% até 2050. Em termos 
econômicos, os resultados da urbanização foram notáveis. As cidades representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) global. Nos 
Estados Unidos, o corredor Boston-Nova York-Washington gera mais de 30% do PIB do país.
Mas o sucesso tem sempre um custo -  e as cidades não são exceção, segundo análise do Fórum Econômico Mundial. 
Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental e desigualdade persistente são alguns dos problemas das cidades 
modernas. Recentemente, entraram na equação as consequências da transformação digital. Há quem fale sobre uma futura 
desurbanização. Mas os especialistas consultados pelo Fórum descartam essa possibilidade. Preferem discorrer sobre como as 
cidades vão se adaptar à era da digitalização e como vão moldar a economia mundial.
A digitalização promete melhorar a vida das pessoas nas cidades. Em cidades inteligentes como Tallinn, na Estônia, os 
cidadãos podem votar nas eleições nacionais e envolver-se com o governo local via plataformas digitais, que permitem a assinatura 
de contratos e o pagamento de impostos, por exemplo. Programas similares em Cingapura e Amsterdã tentam criar uma espécie de 
“governo 4.0”.
Além disso, a tecnologia vai permitir uma melhora na governança. Plataformas digitais possibilitam acesso, abertura e 
transparência às operações de governos locais e provavelmente irão mudar a forma como os governos interagem com as pessoas.

Questões de Português - Compreensão e interpretação de textos - Prefeitura Municipal de Recife/PE