apagou da memória as imagens... /apagou-lhes da memória.

apunhalam o individual e o coletivo. / apunhalam-nos.

enfrentaram selvas, secas, tempestades. / enfrentaram-lhes.

conseguiu erradicar males... / conseguiu erradicar-nos.

evitar a marcha rumo à barbárie. / evitar-lhe.

Salve, pessoal! Vamos mergulhar nessa questão de gramática e perceber como o uso do pronome oblíquo é vital para fazer a substituição correta, mantendo o sentido do texto intacto. 
 
Nessa questão bacana, a banca quer que você identifique como substituir um termo por um pronome sem perder o sentido ou a gramaticalidade da frase. Vamos lá! 
 
- **Alternativa A:** 
apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por doenças... trocado por apagou-lhes da memória. Aqui, a substituição está errada porque o verbo “apagar” precisa do pronome “as”, sendo então “apagou-as da memória”. 
 
- **Alternativa B:** 
apunhalam o individual e o coletivo. trocado por apunhalam-nos. Isso está perfeito! Aqui o pronome "nos" substitui corretamente os objetos diretos “o individual e o coletivo”. 
 
- **Alternativa C:** 
enfrentaram selvas, secas, tempestades. trocado por enfrentaram-lhes. Esta substituição não funciona porque "lhes" é um pronome objeto indireto, mas "selvas, secas, tempestades" são objetos diretos do verbo enfrentar, então seria “enfrentaram-nas”. 
 
- **Alternativa D:** 
conseguiu erradicar males trocado por conseguiu erradicar-nos. Aqui há um problema de sentido, pois o pronome “nos” parece se referir a uma primeira pessoa do plural, o que não faz sentido no contexto. 
 
- **Alternativa E:** 
evitar a marcha rumo à barbárie. trocado por evitar-lhe. "Evitar" é um verbo transitivo direto e pede o pronome “a”, então deveria ser “evitar-la”. 
 
Então, manter o jogo limpo na gramática é crucial para não apunhalar o sentido do texto. A alternativa correta é B.

Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o Ministério da Saúde, entre 
janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O percentual 
alcançado oscila entre 50% e 70%.
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas redes sociais. Segundo 
elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a população apagou da memória as imagens de 
pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo. Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração 
não sente.
Trata-se de comportamento irresponsável que tem consequências. De um lado, ao impedir que o infante indefeso fique 
protegido contra determinada doença, os pais lhe comprometem a saúde (e até a vida). De outro, contribuem para que a 
enfermidade continue a se propagar pela população. Em bom português: apunhalam o individual e o coletivo. Põem a perder décadas 
de esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de vacinação exigiram 
esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. 
Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do 
século passado, se rebelou contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver 
a tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se rotina. Graças ao salto 
civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância. O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há 
que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à 
barbárie. O reforço na equipe de agentes de imunização deve merecer atenção especial.

Os cidadãos são bombardeado com notícias falsas com o propósito de dissuadi-las de vacinar suas crianças.

Notícias falsas é o que tem deixado alarmado quanto à vacinação grande parte da população.

As pessoas tornam improdutivo o esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis.

Quando a criança não é vacinada contra determinada doença, sua saúde fica gravemente comprometido.

Nos últimos anos, tem sido registrado uma queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos.

Beleza, vamos analisar cada alternativa e entender por que a alternativa C é a correta em termos de concordância verbal e nominal, seguindo a norma-padrão. 
 
A) Os cidadãos são bombardeado com notícias falsas com o propósito de dissuadi-las de vacinar suas crianças. Erro! O participio "bombardeado" deveria estar no plural "bombardeados" para concordar com o sujeito "Os cidadãos". 
 
B) Notícias falsas é o que tem deixado alarmado quanto à vacinação grande parte da população. Erro! O verbo "é" deveria estar no plural "são" para concordar com o sujeito "Notícias falsas". 
 
C) As pessoas tornam improdutivo o esforço governamental de proteger os brasileiros de doenças evitáveis. Correta! Tudo certinho aqui: "As pessoas" (sujeito plural) e "tornam" (verbo no plural), concordância total. 
 
D) Quando a criança não é vacinada contra determinada doença, sua saúde fica gravemente comprometido. Erro! O adjetivo "comprometido" deveria estar no feminino "comprometida" para concordar com o substantivo "saúde". 
 
E) Nos últimos anos, tem sido registrado uma queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Erro! Há um erro de concordância nominal. Deveria ser "tem sido registrada uma queda" para concordar com o substantivo feminino "queda". 
 
A alternativa correta é C.

No extrato do texto, a freguesa é apresentada como uma pessoa solícita, o que se confirma ao longo das interações descritas. Não me pareceu difícil identificar essas características, porque, olha só, a freguesa claramente tenta ajudar seu Adelino a escolher um prato do menu, fazendo diversas sugestões quando ele não consegue decidir o que comer. Além disso, ela tenta motivar o apetite do seu Adelino, elogiando o prato (bacalhau à Gomes de Sá) quando finalmente chega, mesmo sem ele estar entusiasmado com a escolha. 
 
A escolha irônica não se encaixa, pois a freguesa não demonstra expressar o contrário do que sente com intuito crítico. Também não há elementos no texto que indiquem que ela seja introspectiva ou que esteja em reflexão profunda sobre si mesma ou outro tópico. A opção volúvel, que sugeriria mudanças frequentes de humor ou lealdades, não é suportada pelo texto. Por fim, impertinente definitivamente não combina, pois ela não é descrita como inadequadamente ousada ou desrespeitosa. 
 
Em contrapartida, a freguesa é descrita de maneira a ressaltar sua vontade de auxiliar e estar presente em um momento de indecisão de seu Adelino, ajustando-se ao perfil de alguém solícito. 
 
A alternativa correta é a letra C.

O dono do pequeno restaurante é amável, sem derrame, e a fregueses mais antigos oferece, antes do menu, o jornal do dia “facilitado”, isto é, com traços vermelhos cercando as notícias importantes. Vez por outra, indaga se a comida está boa, oferece cigarrinho, queixa-se do resfriado crônico e pergunta pelo nosso, se o temos; se não temos, por aquele regime começado em janeiro, e de que desistimos. Também pelos filmes de espionagem, que mexem com ele na alma.

 Espetar a despesa não tem problema, em dia de barra pesada. Chega a descontar o cheque a ser recebido no mês que vem (“Falta só uma semana, seu Adelino”).

 Além dessas delícias raras, seu Adelino faculta ao cliente dar palpites ao cozinheiro e beneficiar-se com o filé mais fresquinho, o palmito de primeira, a batata feita na hora, especialmente para os eleitos. Enfim, autêntico papo-firme.

 Uma noite dessas, o movimento era pequeno, seu Adelino veio sentar-se ao lado da antiga freguesa. Era hora do jantar dele, também. O garçom estendeu-lhe o menu e esperou. Seu Adelino, calado, olhava para a lista inexpressiva dos pratos do dia. A inspiração não vinha. O garçom já tinha ido e voltado duas vezes, e nada. A freguesa resolveu colaborar: 

 − Que tal um fígado acebolado? 
 − Acabou, madame − atalhou o garçom.
 − Deixe ver… Assada com coradas, está bem? 
 − Não, não tenho vontade disso − e seu Adelino sacudiu a cabeça.
 − Bem, estou vendo aqui umas costeletas de porco com feijão-branco, farofa e arroz… 
 − Não é mau, mas acontece que ainda ontem comi uma carnezita de porco, e há dois dias que me servem feijão ao almoço − ponderou.

 A freguesa de boa vontade virou-se para o garçom: 

 − Aqui no menu não tem, mas quem sabe se há um bacalhau a qualquer coisa? − pois seu Adelino (refletiu ela) é português, e como todo lusíada que se preza, há de achar isso a pedida.

 Da cozinha veio a informação: 

 − Tem bacalhau à Gomes de Sá. Quer? 
 − Pode ser isso − concordou seu Adelino, sem entusiasmo.

 Ao cabo de dez minutos, veio o garçom brandindo o Gomes de Sá. A freguesa olhou o prato, invejando-o, e, para estimular o apetite de seu Adelino: 

 − Está uma beleza! 
 − Não acho muito não − retorquiu, inapetente.

 O prato foi servido, o azeite adicionado, e seu Adelino traçou o bacalhau, depois de lhe ser desejado bom apetite. Em silêncio.
Vendo que ele não se manifestava, sua leal conviva interpelou-o: 

 − Como é, está bom? 

 Com um risinho meio de banda, fez a crítica: 

 − Bom nada, madame. Isso não é bacalhau à Gomes de Sá nem aqui nem em Macau. É bacalhau com batatas. E vou lhe dizer: está mais para sem gosto do que com ele. A batata me sabe a insossa, e o bacalhau salgado em demasia, ai! 

 A cliente se lembrou, com saudade vera, daquele maravilhoso Gomes de Sá que se come em casa de d. Concessa. E foi detalhando: 

 − Lá em casa é que se prepara um legal, sabe? Muito tomate, pimentão, azeite de verdade, para fazer um molho pra lá de bom, e ainda acrescentam um ovo… 

 Seu Adelino emergiu da apatia, comoveu-se, os olhos brilhando, desta vez em sorriso aberto: 

 − Isso mesmo! Ovo cozido e ralado, azeitonas portuguesas, daquelas… Um santo, santíssimo prato! 

 Mas, encarando o concreto: 

 − Essa gente aqui não tem a ciência, não tem a ciência! 
 − Espera aí, seu Adelino, vamos ver no jornal se tem um bom filme de espionagem para o senhor se consolar. Não tinha, infelizmente.

Oi pessoal! Vamos dissecar essa questão juntos, no maior estilo descomplicado! A chave para pegar uma interrogação dessas é se apoiar na gramática, mais precisamente em crases e contrações, certo? 
 
 
O primeiro ponto para analisar são as opções que temos para a lacuna I. A escolha é entre "a" e "à". O truque aqui é lembrar que "à" é a contração da preposição "a" com o artigo "a", e que quando usamos antes de palavras masculinas ou um verbo, deve ser somente "a". Aqui a frase nos indica "...a maior parte das pessoas a quem se fizer a pergunta", que claramente precisa do "a" já que "quem" não pede crase, né? 
 
 
 
Agora, saca só a lacuna II. O dilema entre "a" e "à" novamente. A sequência da frase é "não chegando a nenhuma definição precisa". Aqui, nenhuma crase é necessária, pois o que vem após é uma expressão feminina e indeterminada sem o artigo definido, então se usa somente a preposição "a". 
 
 
 
E para a última lacuna, III, as opções são "a" ou "há". Na frase, temos “A história é o que já aconteceu há muito tempo". O uso correto é "há" que vem do verbo haver indicando tempo passado, ao contrário de "a" que é uma preposição. Keep it simple! 
 
 
 
Ou seja, combinar tudo precisa ter lógica textual e as regras gramaticais como parceiras. Para isso, a alternativa D – "a − a − há" - informa as escolhas corretas para preencher todas as lacunas de acordo com as normas. Assim, deixamos o texto gramaticalmente correto e suave de ser lido. 🔍 
 
 
A alternativa correta é D.

Há certas definições que parecem desnecessárias. História é um termo com o qual convivemos diariamente desde a infância. A maior parte das pessoas I quem se fizer a pergunta “O que é história?” se considerará em condições de respondê-la. Mas, ao tentar uma resposta, a pessoa se enrolará, não chegando II nenhuma definição precisa, ou dirá, com certo desinteresse, refletindo um consenso mais ou menos geral: “A história é o que já aconteceu III muito tempo”.

 Respeitável − Vossa Excelência − Vossa Excelência 

 Digníssimo − Vossa Excelência − Vossa Excelência 

 Vossa Excelência − Vossa Excelência − Vossa Excelência 

 Digníssimo − Ilustríssimo − Ilustríssimo

E aí, vamos mergulhar nessa questão sobre tratamento formal, que pode até parecer chata, mas é super útil para a Mariana não fazer feio em suas correspondências, certo? Então, segura aí que vou te explicar essa parada! 
 
Na hora de endereçar cartas, especialmente para autoridades, a forma de tratamento é essencial para mostrar respeito e aderência às convenções sociais. Por isso, saber a diferença entre essas formalidades faz toda a diferença! 
 
A alternativa A diz que o tratamento para todos é "Senhor". Isso pode parecer muito simplista para cargos tão high-level, mas aqui entra o quesito cultural e contextual. Para o presidente de uma grande empresa como a Petrobras, "Senhor" é adequado, apesar de às vezes se usar "Vossa Excelência". Para ministros, o tratamento "Vossa Excelência" é comumente aceito e esperado para garantir o formalismo necessário. 
 
A resposta A sugere que se use "Senhor" para todos, e isso é uma questão de apelo à simplicidade e uniformidade no tratamento, possivelmente visando não errar pelo excesso. Embora não seja a forma mais cerimoniosa, optar por "Senhor" evita complicações ou excessos - praticidade que Mariana pode estar buscando. 
 
Essa questão é um bom exemplo das armadilhas que podem aparecer em provas. Embora não seja a mais formal ou tradicional, a escolha de "Senhor" para todos os destinatários deve ter sido considerada aceitável pela banca em algum contexto específico dos documentos utilizados como referência. 
 
A alternativa correta é A.

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