 é a favor dos bebês de proveta, porque são sinal visível da modernidade.

 é contra a autoridade dos pais, que oprimem os filhos em demasia.

 defende que os filhos precisam encontrar meios de desobedecer a seus pais.

 vê a situação como oportunidade para pais repensaram como fazer seu papel.

O enunciado da questão traz um trecho de uma crônica que discute avanços na ciência e nas relações familiares, principalmente entre pais e filhos. Para entender a posição do autor, precisamos analisar as nuances expressas no texto.

O autor começa discutindo tecnologias que permitem a produção de seres humanos em laboratório, sem necessidade de pais biológicos. Ele menciona que essa situação elimina laços emocionais e morais, como memória, gratidão ou amor, transformando profundamente as relações familiares e a participação humana na criação de uma vida. Emprega termos como "fabricação do ser humano sem pais" e “produzida sob critérios políticos e econômicos,” que trazem um tom crítico sobre essa despersonalização do processo de nascimento.
 

No segundo parágrafo, o autor continua sua análise, agora focando na dinâmica entre pais e filhos. Ele se aprofunda na ideia de que os filhos buscam uma relação mais horizontal com os pais, sem a autoridade compulsória baseada na dependência econômica. Aqui, o autor sugere uma revisão das práticas parentais para que os pais se tornem mais companheiros, buscando compreender os novos valores e estilos de vida dos jovens, sugerindo assim uma adaptação necessária que não somente mantenha o relacionamento, mas evite que os pais se tornem obsoletos na sociedade futura.
 

A alternativa D ("vê a situação como oportunidade para pais repensarem como fazer seu papel") ressoa claramente com essa parte do texto, onde o autor convida os pais a adotarem novas perspectivas para manterem-se relevantes na vida dos filhos em um mundo que muda rapidamente. As outras alternativas não condizem com a análise proposta no texto: a alternativa A contradiz informações fornecidas; a alternativa B parece focar num aspecto que o autor não enfatiza (opressão dos pais); e a alternativa C distorce o apelo do autor por um relacionamento mais equilibrado e menos autoritário.
 

A alternativa correta é D.

A civilização industrial, entidade abstrata, nem por isso menos poderosa, encomendou à ciência aplicada a execução de um projeto extremamente concreto: a fabricação do ser humano sem pais.

 O ser humano concebido por esse processo tanto pode considerar-se filho de dois pais como de nenhum. Em fase mais evoluída, o chamado bebê de proveta dispensará a incubação em ventre materno, desenvolvendo-se sob condições artificiais plenamente satisfatórias. Nenhum vínculo de memória, gratidão, amor, interesse, costume — direi mesmo: de ressentimento ou ódio — “o” ligará a qualquer pessoa responsável por seu aparecimento. Estará abolida, assim, qualquer participação consciente do homem e da mulher no preparo e formação de uma unidade humana. Esta será produzida sob critérios políticos e econômicos tecnicamente estabelecidos, que excluem a inútil e mesmo perturbadora intromissão do casal. Pai? Mito do passado.

 A meu ver, a insubmissão dos filhos aos pais é fenômeno que envolve novo conceito de relações. O que eles pretendem, se bem analiso o sentimento difuso e confuso dos moços, é conviver com o pai, sem obedecer-lhe por obrigação compulsória, fundada em dependência econômica. É fazer do pai o companheiro, a quem desculpam ser mais velho que eles (alegada barreira para o entendimento), e que, por ser mais velho, deve atenuar essa inconveniência procurando assimilar novo estilo de vida e nova tábua de valores, embora ainda pouco nítidos, mas em processo “iniludível” de afirmação.

 O pai é solicitado a olhar outra vez, com olhos desprevenidos, a paisagem sabida, para identificar nela pontos de luz e de sombra, diferenças, nuanças, pormenores insuspeitados ou menosprezados, senão a totalidade do panorama antes encerrado em moldura barroca ou vitoriana, e agora excedente de qualquer moldura que não seja a própria capacidade de mirar, sentir, compreender. Isto lhe poupará, sem dúvida, o risco de ser eliminado da sociedade futura, com a oficialização do filho de laboratório, planejado por tecnocratas insensíveis à graça e à emoção de gerar pelas próprias entranhas o acontecimento da vida.

A questão tem o objetivo de avaliar os conhecimentos sobre significação vocabular. A) Alternativa correta. O termo "iniludível", no contexto, tem o sentido de: irrefutável. O termo manifesto tem o sentido de algo que não pode ser contestado.B) Alternativa incorreta. O termo "indissociável" tem o sentido de "inseparável".C) Alternativa incorreta. O termo "incomparável" tem o sentido de inigualável, algo que não pode ser comparado.D) Alternativa incorreta. O termo "mecanizado" significa algo automatizado.

Olha só, essa questão de crase pode parecer cabeluda, mas com calma, a gente desenrola esse nó. Vamos lá entender como fica cada lacuna:

O primeiro espaço pede uma decisão se vamos ou não usar a crase antes da expressão "favor da medida". Em português, a gente usa crase quando acontece a fusão da preposição 'a' com o artigo feminino 'a'. Aqui, "favor" é uma palavra masculina, logo, não admite artigo feminino, então ficamos só com a preposição "a" sem crase.

 

Para o segundo espaço, a expressão "...alinhados àqueles" seria correto se houvesse a combinação da preposição 'a' com o artigo feminino 'a' que antecede um demonstrativo (aqueles, aquela, aquelas). Porém, como "aqueles" é um pronome demonstrativo masculino, a crase está fora de jogo aqui, então fica apenas "aqueles".

 

No terceiro espaço, vemos a expressão "a partir do próximo mês". A expressão "a partir de" não exige crase porque não se encaixa na regra geral da crase antes de palavras masculinas e também não tem um caso específico que justifique o uso.

 

Portanto, a opção que acerta em todas essas nuances e é mais afiada que faca de churrasco é a letra D, que aposta em: 
1. Não usar crase em "a favor da medida" por não ter artigo feminino. 
2. Não usar crase em "alinhados aqueles" pelo uso de pronome masculino. 
3. Não usar crase em "a partir do próximo mês" pela natureza da expressão.

 

A alternativa correta é D.

Vamos lá entender essa questão de concordância que o Instituto Mais colocou pra gente! O segredo aqui é mirar a concordância do verbo com o sujeito escondido na frase, tá ligado?

 

A primeira parte da frase, "cada vez ______________ mais cursos de formação", tá nos pedindo pra decidir entre "requerem-se" e "requer-se". O truque está em identificar que "cursos de formação" agem como sujeito da frase, e como é plural, o verbo que deve acompanhar também é plurar, ou seja, "requerem-se". O "se" é um pronome apassivador, criando uma voz passiva: "São requeridos mais cursos de formação".

 

Seguindo para a segunda parte, "ainda que ______________ cada vez mais de velocidade durante essa formação", precisamos decidir entre "se precise" e "se precisem". Aqui, o truque é ver que o "cada vez" não afeta a concordância do que vem depois, porque "velocidade", sendo singular, pede o verbo no singular também, "se precise". Além disso, o "se" continua sendo um pronome apassivador.

 

Pensando nisso, a opção que bate com essa análise é a letra A, que usa "requerem-se" para concordar com o plural "cursos de formação" e "se precise" para acompanhar o singular "velocidade". Estratégia pura, man!

 

A alternativa correta é A.

 a licença por motivo de afastamento do cônjuge será remunerada.

 usufruída a licença para tratar de assuntos particulares, somente será deferido novo pedido após cinco anos de efetivo exercício.

 o servidor investido em função de confiança ou ocupando cargo em comissão poderá gozar a licença prêmio.

 o período de licença prêmio não será considerado de efetivo exercício.

Questões de Concurso Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba/SP