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Questão: 176 de 542

205547

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Banca: FGV

Órgão: DPE/RJ

Cargo(s): Técnico Superior Jurídico

Ano: 2014

Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Processos Criminais em Espécie / Procedimentos Especiais / Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP).

a anulação da decisão de pronúncia não impede a validação
dos atos subsequentes, inclusive aqueles desenvolvidos no
Tribunal do Júri.

a decisão de pronúncia, ao contrário da sentença, não põe
fim ao ofício jurisdicional do juízo de primeira instância.
Assim, eventual omissão quanto à necessidade de
manutenção da prisão do réu pode ser sanada
posteriormente.

o defeito de fundamentação na decisão de pronúncia gera
nulidade relativa, passível de anulação mediante a
demonstração do efetivo prejuízo ao réu.

a decisão de pronúncia admite análise crítica e valorativa da
prova de maneira aprofundada, sem que isso importe em
usurpação da competência constitucional do Tribunal do Júri.

é desfundamentada a decisão de pronúncia que, de acordo
com os fatos do caso, remete o exame da procedência das
circunstâncias qualificadoras para o Tribunal do Júri.

Questão: 177 de 542

205606

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Banca: FGV

Órgão: TJ/RJ

Cargo(s): Técnico de Atividade Judiciária Sem Especialidade

Ano: 2014

Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Processos Criminais em Espécie / Do Procedimento Comum Ordinário (arts. 381 a 405 do CPP) / Fase Decisória e Sentença Penal (arts. 381 a 392 do CPP)

é norma de conteúdo material, logo aplicável para os fatos
ocorridos antes da entrada em vigor da Lei 11.719;

é norma de conteúdo processual, não podendo ser aplicada
para fatos anteriores à entrada em vigor da Lei 11.719, sob
pena de violar o princípio da irretroatividade da lei penal mais
gravosa;

somente poderá ser aplicada se houver requerimento da
vítima, ou ao menos do Ministério Público, garantida a ampla
defesa;

é norma de conteúdo material, razão pela qual somente pode
ser aplicada para denúncias oferecidas após a entrada em
vigor da Lei 11.719;

impede que a vítima requeira complementação dos danos no
âmbito cível.

Questão: 178 de 542

204630

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Banca: CESPE / Cebraspe

Órgão: TJ/DFT

Cargo(s): Juiz

Ano: 2015

Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Processos Criminais em Espécie

Nos crimes falimentares, regulamentados pela Lei de
Falências, a propositura da ação penal pelo MP independe da
sentença que decretar a falência ou conceder a recuperação
judicial.

Em matéria de direito eleitoral, as ações penais referentes
a crimes praticados por meio de propaganda eleitoral,
ainda que se trate de crime contra a honra, são sempre
públicas e incondicionadas.

A competência para processar e julgar crime de abuso de
autoridade praticado por militar em serviço será da justiça
militar do local em que o ato criminoso for praticado.

O homicídio simples, o tráfico ilícito de entorpecentes e os
crimes praticados por organizações criminosas são
considerados hediondos e insuscetíveis de graça, anistia ou
indulto.

Nas ações penais que visem reprimir violência doméstica
contra a mulher, não se admite a aplicação de medidas de
natureza cível, e, se provocado, o juízo deve declinar da
competência de ofício.

Questão: 179 de 542

204462

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Banca: CESPE / Cebraspe

Órgão: TJ/CE

Cargo(s): Analista Judiciário - Judiciário

Ano: 2014

Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Processos Criminais em Espécie / Procedimentos Especiais / Procedimento dos Crimes da Competência do Tribunal do Júri (arts. 406 a 497 do CPP).

Não há previsão de recurso acerca da admissibilidade ou não do desaforamento, admitindo-se a possibilidade de impetração de mandado de segurança.

Se um secretário de Estado, com foro por prerrogativa de função estabelecido pela Constituição estadual, cometer um crime doloso contra a vida, ele terá de ser julgado pelo tribunal do júri.

A audiência da defesa é prescindível para o desaforamento de processo da competência do tribunal júri.

O desaforamento pode ocorrer na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia, de tal modo que o pronunciamento pela instância superior dar-se-á após a remessa dos autos para a outra jurisdição.

O desaforamento não pode ser decretado simplesmente para se assegurar a segurança pessoal do réu, sendo imprescindível que exista dúvida sobre a imparcialidade do júri ou que o interesse da ordem pública o reclame.

Questão: 180 de 542

202463

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Banca: CESPE / Cebraspe

Órgão: PC/AL

Cargo(s): Delegado de Polícia

Ano: 2012

Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Processos Criminais em Espécie / Do Procedimento Comum Ordinário (arts. 381 a 405 do CPP)

No que concerne aos aspectos processuais das leis penais
extravagantes e às inovações legais havidas no sistema processual
penal, julgue os itens a seguir.
Nos procedimentos ordinário e sumário, após o interrogatório
do réu em juízo, este deverá, por intermédio de seu advogado,
apresentar defesa prévia, no prazo de 10 dias, ocasião em que
poderão ser arguidas preliminares, teses defensivas, arrolar
testemunhas e oferecer documentos.