Questões de Concurso Procuradoria Geral do Estado do Piauí
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Questão: 56 de 94
569936ae6170706544008663
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Procuradoria Geral do Estado do Piauí
Cargo(s): Procurador do Estado
Ano: 2014
Matéria/Assunto: Direito e Legislação Ambiental > Direito Ambiental > Licenciamento ambiental
licença ambiental possui natureza jurídica de licença, de forma que, depois de concedida, não pode ser revista pela administração.
A licença ambiental é conferida por prazo determinado ou indeterminado, submetendo-se, no primeiro caso, à possibilidade de renovação.
Nos casos de licenciamento para uso sustentável de unidade de manejo não é exigida a licença de instalação.
Embora o EIA seja obrigatório em todos os processos de licenciamento, o RIMA poderá ser dispensado quando o órgão ambiental competente verificar que a atividade não causará impactos significativos ao ambiente.
A licença ambiental possui natureza jurídica de autorização, de sorte que a edição de lei nova incide automaticamente nas licenças já expedidas, modificando as condicionantes dessas licenças, para adequá-las aos novos padrões ambientais.
Questão: 57 de 94
569936ae6170706547008a97
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Procuradoria Geral do Estado do Piauí
Cargo(s): Procurador do Estado
Ano: 2014
Matéria/Assunto: Direito e Legislação Ambiental > Legislação de proteção ambiental > Código Florestal Brasileiro (Lei nº 12.651/2012 e alterações)
Nos casos de regularização fundiária de interesse social em APP cujo licenciamento ambiental seja de competência do Estado, este também é competente para promover o licenciamento urbanístico do empreendimento.
A incidência de limitações administrativas sobre áreas localizadas em APPs ensejam, via de regra, indenização por desapropriação indireta.
Nas APPs, são proibidos a realização de qualquer atividade humana e o acesso de animais.
As matas ciliares existentes em APAs estão excluídas das APPs.
De acordo com o novo Código Florestal, são consideradas APPs as áreas protegidas, previstas na lei, cobertas ou não por vegetação nativa.
Questão: 58 de 94
569936af6170706547008a99
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Procuradoria Geral do Estado do Piauí
Cargo(s): Procurador do Estado
Ano: 2014
Matéria/Assunto: Direito Agrário
Para fins de usucapião, a CF adota o conceito de imóvel rural em função do critério da destinação.
De acordo com a CF, terá direito a invocar a usucapião rural a pessoa que, mesmo sendo proprietária de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por quinze anos ininterruptos, sem oposição, área de terra rural não superior a cinquenta hectares, na qual desenvolva uma atividade social.
Segundo a doutrina majoritária, posses anteriores ao advento da CF podem ser utilizadas para o reconhecimento da usucapião rural.
Admite-se a ocorrência da usucapião rural em áreas indispensáveis à segurança nacional.
A simples pessoalidade da posse mediante a moradia basta para a aquisição da propriedade, não sendo necessário o exercício de atividade econômica.
Questão: 59 de 94
569936af6170706547008a9a
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Procuradoria Geral do Estado do Piauí
Cargo(s): Procurador do Estado
Ano: 2014
Matéria/Assunto: Direito Civil > Legislação Especial
Segundo o STF, as ações, as cotas ou os direitos relativos ao capital de pessoas jurídicas não podem ser desapropriados.
As pessoas que exercem funções que lhes foram delegadas pelo poder público podem promover desapropriação, independentemente de autorização legislativa ou contratual.
De acordo com o entendimento firmado pelo STF, margens de rios navegáveis podem ser incluídas em processo de desapropriação e, no caso, devem ser indenizadas.
Segundo o STF, desapropriação de imóvel por estado-membro dependerá de prévia autorização da respectiva assembleia legislativa.
Nos termos da lei, os bens da União não podem ser desapropriados.
Questão: 60 de 94
569936b06170706547008a9d
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Procuradoria Geral do Estado do Piauí
Cargo(s): Procurador do Estado
Ano: 2014
Matéria/Assunto: Direito Civil > Legislação Especial
Segundo a jurisprudência do STJ, o proprietário de imóvel expropriado para fins de utilidade pública somente é responsável pelos impostos, inclusive o imposto predial e territorial urbano (IPTU), até o deferimento e efetivação da imissão provisória na posse.
É cabível o instituto processual da assistência na ação de desapropriação quando a relação jurídica entre o expropriado e terceiro for de natureza obrigacional.
Com fundamento no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, não se admite que a desapropriação se dê por acordo realizado, na via administrativa, entre a administração pública e o proprietário do bem.
Permite-se ao Poder Judiciário verificar se estão ou não presentes os pressupostos fáticos que ensejaram a declaração por utilidade pública ou interesse social.
O expropriado pode discutir, em sede de contestação, eventual desvio de finalidade na desapropriação.