Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.

As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.

Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.

Comentário: I. Incorreta: conforme consta no texto, as quadrinhas fazem parte da tradição oral, ou seja, não podem ser reaproveitadas para desenvolver habilidades de leitura e escrita. II. Correta: por se caracterizarem pela oralidade, as quadrinhas podem ser, conforme o texto, cantadas, recitadas, utilizadas em brincadeiras. III. Correta: as quadrinhas populares são compostas por quatro versos, por isso recebem esse nome; as quadrinhas têm como características a escrita incorreta e as rimas imperfeitas.IV. Errado: devido à sua característica lúdica, as quadrinhas devem ser trabalhadas no processo ensino-aprendizagem. Resposta: Letra C.

jornalístico, analisando os resultados da economia 
na conjuntura atual.

publicitário, descrevendo as expectativas da economia para o ano de 2020.

jurídico, expondo as implicações de uma eventual 
recessão econômica.

jornalístico, relatando a superação dos problemas 
econômicos no país.

publicitário, contrapondo o cenário difícil de 2019 a 
um de êxito, em 2020.

Oi! Vamos destrinchar essa questão sobre o domínio discursivo de um editorial, seguindo a linha de Marcuschi, que é referência quando o assunto é análise textual. Vamos lá então, analisar a vibe desse texto, que é toda importante aqui! 
 
Primeiro, pensando em Marcuschi, a gente tem que entender que "domínio discursivo" refere-se ao contexto e ao propósito dos usos da língua. O texto que você mostrou, é nitidamente inserido em uma avaliação crítica sobre a situação econômica atual do país, dando aquela ênfase nas mudanças recentes, especialmente nos aspectos econômicos, como PIB, investimentos e setores como varejo e indústria. 
 
A alternativa A ("jornalístico, analisando os resultados da economia na conjuntura atual") bate certinho com a nossa análise: o texto está em um domínio jornalístico porque foca em informar (e em certa medida, analisar) eventos econômicos atuais, fazendo uma conexão com dados e projeções, além de debater sobre o impacto dessas info na economia do país. 
 
Já as outras opções, como a alternativa B que menciona descrição de expectativas para 2020, parecem fugir um pouco do que realmente está acontecendo no trecho específico do texto. E sobre a alternativa D, que diz "relatando superação dos problemas econômicos", o texto não exatamente foca na superação, e sim na análise de dados econômicos recentes e seus impactos ainda em andamento. Não é um tone de celebração ou conclusão. 
 
Em suma, o texto se encaixa no estilo jornalístico por sua objetividade e foco em apresentar e debater dados recentes da economia, sem se vender (como faria um texto publicitário) ou detalhar aspectos legais específicos (como no caso do jurídico). 
 
A alternativa correta é A.

Os temores de uma recaída na recessão econômica, que 
assombraram o país na virada do primeiro para este segundo 
semestre, estão afastados. Menos claro, porém, é se os 
indicadores a apontar alguma melhora bastarão para susten-
tar uma retomada mais sólida.
O pior do pessimismo se dissipou com a divulgação do 
crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto no segundo 
trimestre, o equivalente a 1,6% em termos anualizados. Par-
ticularmente favorável foi o desempenho dos investimentos, 
com alta de 3,2% no período (taxa anualizada de 13,4%).
Entretanto os resultados não serão suficientes para evitar 
o terceiro ano consecutivo de expansão pífia do PIB, na casa 
de 1% ou menos – e, para 2020, muito poucos acreditam em 
algo acima de 2%.
De todo modo, os dados preliminares do terceiro trimes-
tre sugerem continuidade. O varejo se destaca, com desem-
penho positivo nos últimos meses. A construção civil, setor 
mais atingido pela crise, também ensaia uma recuperação.
A indústria, no entanto, permanece frágil. Além dos pro-
blemas existentes desde antes da recessão, houve o impacto 
da crise argentina. A queda das exportações do setor chegou 
a 40% nos oito primeiros meses de 2019, na comparação 
com o mesmo período de 2018.

O trecho em questão, extraído de um texto mais amplo sobre a origem genética e antropológica de Luzia, é parte de uma explicação mais detalhada sobre como os Primeiros Americanos se espalharam pelo continente. Vamos desmembrar o estilo desse segmento e entender por que a alternativa correta é a que ele é classificado como narrativo.

 

A passagem baseia-se no processo de migração e colonização interna do continente americano, destacando o papel da "Cultura Clóvis". O estilo narrativo é caracterizado pela apresentação de eventos em uma sequência, geralmente envolvendo algum tipo de conflito, clímax e resolução. No texto, temos uma sequência de acontecimentos que explicam a migração da Cultura Clóvis do norte para o sul do continente, culminando na chegada à região de Lagoa Santa (MG), onde Luzia, uma figura histórica importante, é descrita como descendente desse grupo.

 

Apesar de apresentar informações baseadas em estudos e evidências científicas, o que poderia sugerir um viés mais dissertativo, o foco aqui está na "história" contada sobre a migração e as implicações dessa migração na genealogia de Luzia. O trecho usa o elemento narrativo de descendência ("Luzia, então, é 'neta' de Clóvis") para criar uma linha do tempo das migrações humanas, tecendo eventos ao longo do tempo de uma forma que encaixa perfeitamente no estilo narrativo.

 

Os estilos argumentativo e dissertativo diferem aqui pois, embora contenham exposição de fatos, tendem mais a defender uma ideia ou a analisar detalhadamente um conceito sem a necessária ligação com uma narrativa de eventos. No caso da descrição, que detalha características e contextos sem avançar a história ou análise, também não se encaixa perfeitamente no caso, visto que o trecho não simplesmente descreve, mas explica uma sequência de eventos com clara progressão temporal.

 

A alternativa correta é C.

Evidências associam o crânio do Museu Nacional à Cultura Clóvis, da pré-história dos EUA – e cravam que os traços do povo de Lagoa 
Santa (MG) eram mais próximos dos indígenas atuais. 
 
Guilherme Eler 
 
Na última atualização feita à imprensa sobre o estado do crânio de Luzia, 
pesquisadores já haviam resgatado 80% da peça dos escombros do Museu 
Nacional do Rio de Janeiro. (...) 
A representação original do boneco de Luzia perdeu-se no fogo, mas, 
ainda que tivesse sobrevivido, acabaria tendo que ser substituída. Uma dupla de 
estudos publicados nas revistas científicas Cell e Science reuniu novos 
argumentos para defender a tese de que a representação não corresponde de 
fato à forma como ela deveria ser retratada. 
Quando estudava o crânio de Luzia ao final da década de 1980, o 
antropólogo e ex-professor da USP (Universidade de São Paulo) Walter Neves 
formulou uma hipótese sobre a origem da dona da ossada. Segundo Neves, as 
características de seu crânio eram diferentes das dos povos indígenas atuais, o 
que sinalizaria que Luzia pertenceu a um grupo de humanos que chegou à 
América, também pelo estreito Bering, antes do grupo que deu origem aos 
indígenas da época de Cabral. Nesse caso, a aparência de Luzia seria mais 
próxima da dos africanos negros. Por isso, o antropólogo forense britânico 
Richard Neave, em 1996, reconstruiu sua face imaginando-a negra. 
O que os novos estudos argumentam, porém, é que todos os indígenas 
que já perambularam pelas Américas descendem de uma única população 
humana. Natural do leste asiático, esse grupo ancestral teria chegado ao 
continente cerca de 20 mil anos atrás. Ou seja: não houve nenhuma migração 
anterior a que Luzia pudesse pertencer. Ela era uma indígena comum. 
O que aconteceu de verdade foi um pouco mais complicado: a onda que 
povoou a América se dividiu dentro do próprio continente. Onde hoje estão os 
EUA, um grupo que ficou conhecido como “Cultura Clóvis” prosperou e avançou 
em direção ao sul. Quando chegou por aqui, deu origem a populações como a de 
Lagoa Santa (MG) – à qual pertence Luzia. Luzia, então, é “neta” de Clóvis. 
Essa relação entre os primeiros americanos do norte e os primeiros do sul 
ficou clara pela análise de DNA de fósseis. Um esqueleto de 10 mil anos, 
encontrado em uma caverna do estado de Nevada, nos EUA, foi comparado com 
ossos da mesma idade naturais de Lagoa Santa. Mesmo distantes mais de 10 mil 
quilômetros, eram muito parecidos geneticamente. (...) 
Depois de alguns de milhares de anos, uma nova onda migratória, distinta 
da Cultura Clóvis, desceu para a América do Sul e tomou conta de tudo. A 
população a que pertencia Luzia sumiu, assim como os Clóvis do norte, que são 
verificados pela última vez há 9 mil anos. Foram duas ondas, de fato, mas ambas 
originadas de uma só migração que entrou pelo Estreito de Bering. O que 
contraria a hipótese de Neves. 
O processo que permitiu tais conclusões envolveu a participação de uma 
equipe internacional de 72 pesquisadores. Deles, 17 são brasileiros. Os autores 
se basearam na análise do genoma de 49 fósseis, achados em 15 sítios 
arqueológicos do Brasil, Argentina, Belize, Chile e Peru. 
“Por mais acostumados que estejamos com a tradicional reconstrução 
facial de Luzia, com traços fortemente africanos, essa nova imagem reflete de 
forma muito mais precisa a fisionomia dos primeiros habitantes do Brasil, 
apresentando traços generalizados e indistintos a partir dos quais, ao longo dos 
milhares de anos, a grande diversidade ameríndia se estabeleceu”, explicou 
André Strauss, arqueólogo do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), da USP 
em entrevista à BBC Brasil. (...)

manchetes, e-mail e outdoor.

no erro de regência do verbo “assistir”, não notado pelo
professor.

na ambiguidade intencional do vocábulo “sujeito”.

na grafia que mistura letras maiúsculas e minúsculas.

na má escolha temática – análise sintática – para a aula.

na facilidade exagerada de encontrar‐se a resposta à
pergunta.

Questões de Português - Gêneros textuais e orais - Professor - Língua Portuguesa