Questões de Psicologia - Psicologia hospitalar

abrange todos os níveis de atenção à saúde da população, desde a atenção primária até a atenção de caráter curativo.

limita-se à instituição hospitalar e, portanto, ao trabalho em prevenção secundária e terciária em saúde.

confunde-se com a atuação em psicologia clínica, uma vez que contempla ações coletivas de prevenção e intervenção.

deve limitar-se aos aspectos relacionados a gestão e aprimoramento dos recursos humanos do hospital.

inclui o planejamento de programas sobre hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida da população.

evitar o uso de palavras evasivas para se referir à situação de adoecimento e morte iminente.

esclarecer os familiares de que o paciente precisa ser poupado de um contato direto com a dor da família.

concentrar as informações sobre as condições de adoecimento no membro da família eleito como cuidador.

desestimular o diálogo entre paciente e familiares sobre as decisões a serem tomadas referentes à sua morte.

preservar o paciente e os familiares dos dados de realidade, para manter a capacidade de enfrentamento do grupo.

as alianças estabelecidas entre dois ou mais pacientes integrantes de um grupo são um fenômeno positivo que deve ser identificado e estimulado pelo terapeuta, uma vez que favorecem a identificação e a troca de experiências.

a abstenção dos processos de comunicação não deve ser assinalada pelo terapeuta quando envolver sentimentos transferenciais ou dificuldades em lidar com a contratransferência, uma vez que o foco dos grupos não deve ser a relação terapeuta-paciente.

a interpretação do grupo deve excluir ou anular a interpretação de um paciente. O terapeuta não deve se dirigir aos pacientes individualizando-os e acentuando as diferenças, assumindo uma postura técnica grupal.

um grupo de pacientes com doenças somáticas variadas é um desafio para o terapeuta, pois não permite a integração dos indivíduos que, por sua vez, terão dificuldade em tolerar intervenções dirigidas a outros pacientes em particular.

os instrumentos analíticos não devem ser usados no setting em si, mas são fundamentais na compreensão das situações básicas de um grupo. A agressividade, a inveja e a competição destrutiva existem e precisam ser experimentadas e denunciadas.

nos grupos de enfermaria, o objetivo é oferecer informações objetivas referentes à doença dos pacientes, não havendo necessidade de abertura de discussões referentes à questão do sofrimento que antecede a morte.

os grupos de pacientes crônicos são os de maior complexidade e duração, já que após vencidas as questões iniciais, o paciente tem a oportunidade de ultrapassar uma postura mais reflexiva e buscar uma terapia de autoconhecimento.

interpretação, clarificação, assinalamentos e confrontações são intervenções indicadas para uso em grupo de pacientes somáticos, pois favorecem o esclarecimento do funcionamento mental do paciente, produzindo um novo conhecimento.

a interpretação é um recurso importante na intervenção em grupo, que necessita de um bom manejo para possibilitar ao paciente (e ao grupo) a descoberta e criação de significações referentes a cada um e ao todo.

os grupos de reflexão devem ser aplicados apenas a um conjunto homogêneo de pacientes, já que somente estes possuem maior constância de membros e permitem a discussão coesa de questões relativas ao adoecer e aos seus efeitos na vida do sujeito.

é importante tratar separadamente as questões epistemológicas dos instrumentos operacionais da pesquisa qualitativa.

a discussão da metodologia deve envolver somente o debate das práticas, pois a teorização se relaciona à parte investigativa da pesquisa.

a “criatividade do pesquisador” está submetida à escrita científica, o que o impede de articular teoria, método, achados experimentais e observacionais.

há uma consideração de que “o caminho de pensamento” refere-se ao conjunto de técnicas utilizadas para a aplicação da teoria.

inclui a apresentação adequada e justificada dos métodos, das técnicas e dos instrumentos operativos utilizados na investigação.