Questões de História - Espírito Santo - Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo

o alvo constante que essa faixa territorial representava pela proximidade com o Rio de Janeiro, primeira capital da colônia e palco de disputas sangrentas entre índios aliados a franceses e a portugueses, da qual é exemplo a Confederação dos Tamoios.

a ampla cobiça gerada pela descoberta de ouro no Rio Doce por Antonio Rodrigues Arzão, fato que atraiu milhares de aventureiros já estabelecidos na colônia ou vindos de Portugal, que desembarcaram no Espírito Santo sem autorização oficial.

o propósito de assegurar à população branca locais seguros para se refugiar de ataques indígenas, uma vez que os botocudos, antropófagos, se alimentavam de colonos apreendidos quando escasseavam outras fontes.

as constantes ameaças de invasão desse território e de outras extensões litorâneas por exploradores e corsários estrangeiros, exemplificadas pelas investidas de ingleses, como Thomas Cavendish, e holandeses, como Koin Handerson.

a necessidade de ostentação de sua capacidade bélica por parte da Coroa Portuguesa, que precisava demonstrar seu poderio na região, ainda que o Espírito Santo não oferecesse riquezas que pudessem despertar quaisquer anseios de ocupação.

a organização e financiamento de entradas e bandeiras para avançar a colonização ao interior, território então dominado por índios hostis à instalação de povoados.

a regulamentação da capitania junto a Coroa Portuguesa, que recebe esse nome em razão do protagonismo da Igreja na região.

a ação pacificadora de tribos selvagens, catequizadas sem resistência por religiosos opositores à Guerra Justa, como José de Anchieta, recentemente canonizado.

o pioneirismo na execução de atividades mineradoras, por meio da ocupação das margens do Rio Doce em parceria com bandeirantes vindos de Minas Gerais.

a atividade agrícola e pecuária, desempenhada com mão de obra indígena, e a participação na fundação de aldeamentos, vilas e arraiais.