consiste em um advérbio deslocado nos períodos.

consiste em uma forma verbal no modo imperativo.

Em "a": Errado – Não se trata de aposto, visto que não se explica nem se especifica algo. Em "b": Errado – Não assume função de vocativo, pois não há um destinatário ao qual o texto se dirija.Em "c": Errado – Não se trata de um advérbio.Em "d": Certo – Como exprime uma emoção, uma sensação, uma ordem, um apelo – linguagem típica dos poemas – consiste em uma interjeição. Em "e": Errado – Não expressa, pelo sentido, uma ordem propriamente dita.Resposta: Letra D.

Socorro, eu não estou sentindo nada. 
Nem medo, nem calor, nem fogo, 
não vai dar mais pra chorar 
nem pra rir. 
  
Socorro, alguma alma, mesmo que penada, 
me empreste suas penas. 
Já não sinto amor nem dor, 
já não sinto nada. 
  
Socorro, alguém me dê um coração, 
que esse já não bate nem apanha. 
Por favor, uma emoção pequena, 
qualquer coisa que se sinta, 
tem tantos sentimentos, 
deve ter algum que sirva. 
  
Socorro, alguma rua que me dê sentido, 
em qualquer cruzamento, 
acostamento, encruzilhada, 
socorro, eu já não sinto nada.

"alguma alma, mesmo que penada" (segunda estrofe).

"em qualquer cruzamento, / acostamento, encruzilhada" 
(quarta estrofe).

"Já não sinto amor nem dor, / já não sinto nada" (segunda 
estrofe).

"Por favor, uma emoção pequena" (terceira estrofe).

"tem tantos sentimentos, / deve ter algum que sirva" (terceira 
estrofe).

E aí, vamos destrinchar essa questão sobre o uso da vírgula em uma lista de termos com a mesma função sintática, beleza? 
 
No poema apresentado, o uso correto da vírgula para separar termos que exercem a mesma função dentro da oração acontece na alternativa B: "em qualquer cruzamento, / acostamento, encruzilhada". Nesse trecho, as palavras "cruzamento", "acostamento" e "encruzilhada" são exemplos de locais, todas funcionando como complementos na frase, indicando lugares onde o eu-lírico busca sentido. Aqui, a vírgula é usada para separar esses elementos que são coordenados entre si, ou seja, desempenham o mesmo papel na oração como núcleos de uma mesma função sintática. 
 
Vamos olhar rapidinho as outras opções para entender o que não encaixa: 
 
A) "alguma alma, mesmo que penada" - A vírgula aqui separa uma oração subordinada explicativa, não termos de mesma função sintática. 
 
C) "Já não sinto amor nem dor, / já não sinto nada" - Aqui temos uma enumeração, porém as vírgulas estão separando orações, e não termos de mesma função sintática. 
 
D) "Por favor, uma emoção pequena" - A vírgula isola uma expressão de apelo, "por favor", e não separa uma lista de itens com a mesma função sintática. 
 
E) "tem tantos sentimentos, / deve ter algum que sirva" - A vírgula é usada para separar orações independentes que poderiam ser ligadas por uma conjunção, não termos de mesma função. 
 
Então, essas outras opções demonstram usos diferentes da vírgula, conforme as necessidades de cada estrutura. No caso de B, a situação é clara: a vírgula está organizando e separando termos com igual função, atuando como uma lista clara. 
 
Portanto, a alternativa correta é B.

Em "a": Certo – Ao isolar esse trecho no contexto, o autor atribui a ele uma pausa, o que contribui também para a garantia da progressão textual.Em "b": Errado – O trecho isolado não se trata de uma citação. Em "c": Errado – O trecho isolado não se trata de uma declaração. Em "d": Errado – Não se cria uma sequência enumerativa, por exemplo. Em "e": Errado – Indica, pelo contrário, uma complementação/explicação de uma ideia. Resposta: Letra A.

Há quem valorize, mas também quem subestime o poder 
das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar 
atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios 
docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o 
próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas 
descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e 
especialistas.  
  De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de 
Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem 
redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a 
pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar 
com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse 
— quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de 
alguma maneira, ou sob pressão intensa —, "alguns circuitos 
particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. 
O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer 
situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e 
desativar", indica. 
  O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas 
jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é 
desligado. "Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu 
organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado 
normal", alerta Li Li Min. "Ligado nesse circuito de estresse, ele 
não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, 
porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito 
perigoso". Por isso descansar é tão importante. 
  A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro 
Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é 
uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. "Diante 
da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta 
a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o 
índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada 
pelo hipotálamo". Com isso, temos uma sensação de desconforto 
e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, 
com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o 
humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada. 
  Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade 
do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: 
não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te 
deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao 
cérebro.

E aí, tudo certo? Vamos mergulhar na análise dessa questão estilo vestibular de português que trata dos travessões no contexto de um texto bem atual sobre a importância das férias para o cérebro. 
 
Os travessões são um pouco como os curingas da pontuação, usados em várias situações para clarear ou enfatizar partes do texto. No segundo parágrafo do texto que você mencionou (é sempre bom ler o contexto nas questões de interpretação!), os travessões foram empregados assim: 
 
"[...] em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, 'alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência.'" 
 
Esse trecho usa os travessões para isolar uma informação adicional que explica em detalhes a situação de "estresse". Isso é um típico caso de uso do travessão para isolar uma explicação ou inserção que fica mais clara quando separada do resto da frase por essas marcas. Essa estratégia de pontuação ajuda a organizar o texto e faz com que o leitor perceba a importância e o foco especial que o autor quer dar à explicação. 
 
A alternativa correta é a letra A, que diz que os travessões foram usados para "isolar um trecho no contexto". Na real, essa é uma forma muito eficaz de destacar que a explicação ali é crucial para entender o papel do organismo em situações de estresse, tornando a leitura mais dinâmica e enfatizando pontos-chave. 
 
alternativa correta é A

Texto CB1A1-I 


 Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, e os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas.
 De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse — quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa —, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência.
O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
 O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
 A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente do cortisol, o humor da pessoa melhora, e ela fica mais disposta e relaxada.
 Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.
Paula Peres. Por que o cérebro precisa de descanso? In: Revista Nova Escola.

Bora desvendar esta pergunta, que parece um tanto dramática, não acha? O trecho em questão da prova traz algo bem típico da literatura que gosta de mergulhar nos detalhes intensos da vida... e da morte, claro! Quando falamos sobre o uso do ponto de exclamação, tá ligado que ele serve para intensificar sentimentos, certo? Só que os feelings podem variar muito, tipo surpresa, raiva, alegria e por aí vai. 
 
Dando uma olhada nas alternativas, o trecho revela trazer um sentimento de libertação e alívio, que é quando o narrador finalmente se sente livre das julgadas da sociedade e da pressão contínua. E olha, isso não tá nem um pouco conectado com surpresa ou raiva, concorda? Então, já podemos eliminar as letras A, B e C. 
 
Entre 'espanto' e 'entusiasmo', o correto seria focar em qual sentimento a frase realmente ressalta mais. Mesmo 'espanto' podendo ser considerado, não pintou muito a vibe aqui, porque não demonstra surpresa, mas sim uma celebração pela nova liberdade encontrada. É aquela vibe de "finalmente posso respirar sem me preocupar". Portanto, 'entusiasmo' acaba sendo a escolha que faz mais sentido, certo? 
 
alternativa correta é E

Texto 15A2-II

 Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirto que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! Que desabafo! Que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lantejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há plateia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.

Questões de Português - Pontuação - Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná