 o uso da preposição "ao" relacionada ao vocábulo "acesso" é facultativo.

 "concepção" exige o complemento regido pela preposição "de".

 "responsáveis" exige o complemento regido pelo vocábulo "por", formando a construção "pelo desenvolvimento" (conjunção "por" + artigo definido "o").

 "ao AlphaFold" (preposição "a" + artigo definido "o") pode ou não especificar o objeto ao qual o acesso se refere.

Inicialmente, trata-se de uma questão que aborda a regência nominal — ou seja, a relação que certos nomes (substantivos, adjetivos ou advérbios) estabelecem com outros termos por meio do uso de preposições específicas. Vamos analisar cada alternativa quanto ao enunciado apresentado.

Alternativa A: O uso da preposição "ao" relacionada ao vocábulo "acesso" é facultativo.
Essa assertiva está equivocada. O substantivo "acesso", no sentido de "possibilidade de chegar a, ingressar em", rege obrigatoriamente a preposição "a". Por exemplo, dizemos "acesso à internet", "acesso ao sistema" — e não apenas "acesso internet" ou "acesso o sistema". Portanto, a preposição não é facultativa, mas sim exigida pela regência do substantivo.

Alternativa B: "concepção" exige o complemento regido pela preposição "de".
Correta. O substantivo "concepção" (no sentido de "criação", "elaboração") exige complemento introduzido pela preposição "de". Assim, emprega-se normalmente "concepção de novos medicamentos", exatamente como no texto. Observe outros exemplos: "concepção de um projeto", "concepção de ideias inovadoras". A regência nominal nesse caso é obrigatória e clara, sendo a preposição "de" a exigida após "concepção".

Alternativa C: "responsáveis" exige o complemento regido pelo vocábulo "por", formando a construção "pelo desenvolvimento" (conjunção "por" + artigo definido "o").
Esta alternativa contém uma imprecisão. Embora o adjetivo "responsável" realmente exija o uso da preposição "por" ("responsável por algo"), no trecho analisado não há a expressão "responsável pelo desenvolvimento", mas sim "responsáveis pelo desenvolvimento de remédios", o que, embora correto, apresenta apenas parte da regência. Além disso, ao chamar "por" de "conjunção", há um erro conceitual: trata-se de uma preposição. Mesmo que a estrutura esteja certa no texto ("responsáveis pelo desenvolvimento"), a explicação da alternativa é confusa e aponte erroneamente "conjunção" em vez de "preposição".

Alternativa D: "ao AlphaFold" (preposição "a" + artigo definido "o") pode ou não especificar o objeto ao qual o acesso se refere.
Esta alternativa não condiz com as normas gramaticais. Após o termo "acesso", a indicação do objeto (por meio de preposição e artigo) não é facultativa ou opcional do ponto de vista da identificação do referente, mas sim obrigatória caso se deseje especificar a que se tem acesso. Portanto, "acesso ao AlphaFold" é a forma correta para expressar a quem se tem acesso neste contexto, não sendo uma questão opcional do ponto de vista sintático.

Alternativa Correta:
A alternativa B é a única que apresenta a afirmação correta quanto à regência nominal, pois "concepção" exige, de fato, o complemento regido pela preposição "de", como ilustra o trecho "concepção de novos medicamentos e tratamentos". Essa regência é obrigatória e não admite outra construção.

Gabarito: Letra B

    A inteligência artificial (IA) tornou-se um instrumento fundamental para se enfrentar grandes desafios científicos. Áreas como saúde, astronomia e exploração espacial, neurociência ou mudanças climáticas, entre outras, irão se beneficiar ainda mais no futuro.
    O programa AlphaFold — desenvolvido pelo grupo Alphabet, do Google, e que ganhou o Prêmio Nobel em 2024 — determinou a estrutura tridimensional de 200 milhões de proteínas.
    Seu desenvolvimento representa um avanço significativo na Biologia Molecular e na Medicina. Isso facilita a concepção de novos medicamentos e tratamentos. Em 2025, esse processo começará e com acesso gratuito ao AlphaFold para aqueles responsáveis pelo desenvolvimento de remédios e tratamentos medicinais.
    A rede ClimateNet utilizará circuitos neurais artificiais para realizar análises espaciais precisas de grandes volumes de dados climáticos, imprescindíveis para compreender e mitigar o aquecimento global.
    A utilização do ClimateNet será essencial em 2025 na prevenção de eventos climáticos extremos com maior exatidão.
    Agentes autônomos de IA baseados em modelos de linguagem são a meta para 2025 de grandes empresas de tecnologia como OpenAI (ChatGPT), Meta (LLaMA), Google (Gemini) e Anthropic (Claude).
    Até agora, estes sistemas de IA fazem recomendações.
Em 2025, no entanto, espera-se que eles tomem decisões por nós.
    Os agentes de IA realizarão ações personalizadas e precisas em tarefas que não sejam de alto risco, sempre ajustadas às necessidades e preferências do usuário.
Por exemplo: comprar uma passagem de ônibus, atualizar a agenda, recomendar uma compra específica e executá-la.
    Eles também poderão responder nosso e-mail — tarefa que nos toma muito tempo diariamente.
    Nessa linha, a OpenAI lançou o AgentGPT e o Google lançou o Gemini 2.0. Essas plataformas são usadas para o desenvolvimento de agentes autônomos de IA.
    A noção de agentes autônomos levanta questões profundas sobre o conceito de "autonomia humana e controle humano".
    O que significa realmente "autonomia"? 
    Esses agentes de IA criarão a necessidade de pré-aprovação. Quais decisões permitiremos que estas entidades tomem sem a nossa aprovação direta (sem controle humano)? Enfrentamos um dilema crucial: saber quando é melhor ser "automático" na utilização de agentes autônomos de IA e quando é necessário tomar a decisão, ou seja, recorrer ao "controle humano" ou à "interação humano-IA".
    O conceito de pré-aprovação ganhará enorme relevância na utilização de agentes autônomos de IA.
    Portanto, precisamos de regulamentação. Isso proporciona o equilíbrio necessário para o desenvolvimento de uma IA confiável e responsável e avançar nos grandes desafios para o bem da humanidade.


 verbo transitivo indireto e verbo transitivo indireto.

 verbo transitivo indireto e verbo transitivo direto.

 verbo transitivo direto e verbo transitivo indireto.

 verbo transitivo indireto e verbo intransitivo. 

Leia esta tira de Zoé &amp; Zezé.

<center><img alt='Imagem questão' src="https://d1obul4n7gbyjy.cloudfront.net/6825dadb755914c0b009a88finovaty-2025-prefeitura-de-belem-do-piaui-pi-professor-de-geografia-prova2526.jpg"></center>

A questão exige a identificação, no Texto 4, do segmento no qual o termo precedido pela preposição "de" funciona como complemento, ou seja, trata-se de uma relação de regência, verbal ou nominal, em que a palavra anterior exige obrigatoriamente o uso dessa preposição para completar seu sentido.

É importante entender que complemento nominal é o termo que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), enquanto o objeto indireto completa o sentido de um verbo, sempre introduzido por preposição obrigatória. No caso da regência nominal, há substantivos que exigem complementos, como, por exemplo, "necessidade de", "proclamação de", "lembrança de" etc.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
<li>
A) Proclamação da República 
O termo "da República" está ligado ao substantivo "proclamação", formando o complemento necessário para que o sentido do termo seja pleno: proclamação de quê? De alguém ou de algo. Logo, "da República" é complemento nominal, pois "proclamação" exige a preposição "de" para indicar quem ou o que foi proclamado.
</li>
<li>
B) No início do século XVI 
Aqui, "do século XVI" é uma indicação de tempo: início de quando? Funciona como adjunto adnominal, trazendo uma especificação ao substantivo "início", não sendo, portanto, exigido pelo substantivo, mas apenas uma determinação temporal.
</li>
<li>
C) Atual estado de Sergipe 
No grupo "estado de Sergipe", a expressão "de Sergipe" funciona como uma especificação, indicando a que estado se refere. Da mesma forma que em "cidade de Recife", "de Sergipe" é adjunto adnominal, e não complemento; não se trata de regência, pois "estado" não necessita obrigatoriamente dessa relação.
</li>
<li>
D) Palco de diversos movimentos 
Em "palco de diversos movimentos", a expressão "de diversos movimentos" é um especificador, um adjunto adnominal, pois o substantivo "palco" não exige complemento para existir; diz-se "palco de algo" apenas para especificar.
</li>
<li>
E) Independência do Brasil 
Similar ao caso anterior, "do Brasil" apenas especifica de que independência se trata, funcionando como adjunto adnominal, e não porque seja uma exigência obrigatória do termo "independência".
</li>
</ul>

Alternativa Correta:

Portanto, a única alternativa em que o termo precedido de "de" funciona como complemento nominal, sendo exigido para completar o sentido do nome, é a letra A – Proclamação da República. Nos demais casos, o termo desempenha papel apenas de especificador (adjunto adnominal), não sendo exigido obrigatoriamente pela palavra anterior.

Gabarito: Letra A

    “Sergipe foi ocupado pelos Países Baixos em 1637, mas os portugueses conseguiram novamente o controle do território em 1645. Em 1823, com a independência do Brasil, Sergipe se tornou uma província do império. Com a Proclamação da República em 1889, Sergipe passou a ser um estado brasileiro. No início do século 16, o território do atual Estado de Sergipe era habitado principalmente por tribos tupinambás. Sergipe também foi palco de diversos movimentos republicanos e abolicionistas.”


A análise da regência verbal implica compreender quantos e quais complementos um verbo exige em um determinado contexto, bem como se esses complementos vêm ou não acompanhados de preposição. No último parágrafo do texto apresentado, tem-se a frase: “Perguntei à senhora se de fato ela é graduada em terapia ocupacional e ela me relatou que sim, que fez graduação no formato EaD e que tem uma pós-graduação em terapia ocupacional...”.

O verbo perguntar, por norma, é transitivo direto e indireto, regendo dois complementos: um sem preposição (direto) e outro com preposição (indireto). Exemplo: “Perguntei algo a alguém”. Assim, o correto é: “Perguntei à senhora se de fato ela é graduada em terapia ocupacional”. Observa-se, portanto, que o verbo “perguntei” rege dois complementos: “à senhora” (objeto indireto, pois está preposicionado) e “se de fato ela é graduada em terapia ocupacional” (objeto direto, oração subordinada objetiva direta, sem preposição introdutória).

A proposição afirma que a forma verbal “Perguntei” está regendo dois complementos não preposicionados, ou seja, daria a entender a presença de dois objetos diretos — o que, no texto, não ocorre. Um dos complementos, “à senhora”, está corretamente preposicionado (regência indireta: perguntar a alguém), enquanto o outro, a oração subordinada, de fato não exige preposição.

Portanto, a assertiva está errada, pois ignora a regência correta do verbo “perguntar”, que exige um complemento preposicionado (objeto indireto) e outro sem preposição (objeto direto).

Alternativa Correta:
Gabarito: Letra E

No último parágrafo, a forma verbal “Perguntei” está regendo dois complementos não preposicionados

<center>Ela vinha prestando atendimentos em uma clínica no bairro Aterrado sem o curso superior específico para a atividade, o que é exigido por lei. Denúncia foi feita por mãe de criança com espectro autista</center>
1 Uma mulher, de 30 anos, foi levada à delegacia
 ao ser flagrada exercendo de forma ilegal a profissão de
 terapeuta ocupacional em Volta Redonda (RJ).
4 Segundo a Polícia Civil, ela vinha prestando
 atendimentos de segunda a sexta‑feira em uma clínica no
 bairro Aterrado que é credenciada a um plano de saúde.
7 Uma denúncia foi feita ao Conselho Regional de
 Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CREFITO‑RJ) por uma
 mãe de uma criança de seis anos com espectro autista
10 que vinha sendo atendida nessa clínica — ela desconfiou
 de alguns procedimentos e descobriu que a profissional
 não estava registrada no Conselho, o que é possível fazer
13 através de uma consulta no site.
 “Eu desconfiei porque eu precisava de um
 relatório para levar na neuropediatra do meu filho.
16 Quando eu recebi esse relatório, veio muito genérico,
 muito vago. Praticamente só 10 linhas falando do meu
 filho, sem chegar a um caso concreto. Parecia que outra
19 pessoa tinha feito”, disse a mãe da criança ao g1.
 Após a denúncia, um fiscal do CREFITO foi até a
 clínica e descobriu que, de fato, a profissional não poderia
22 estar exercendo a função de terapeuta ocupacional, já
 que tem formação superior em pedagogia.
 “Perguntei à senhora se de fato ela é graduada
25 em terapia ocupacional e ela me relatou que sim, que fez
 graduação no formato EaD e que tem uma pós‑graduação
 em terapia ocupacional. Porém, não soube explicar em
28 qual instituição e não apresentou qualquer comprovação
 de nenhum dos dois cursos relatados”, explicou o fiscal.

Acerca dos aspectos gerais do texto, julgue o item a seguir.


Questões de Português - Regência nominal e verbal