A resposta desta questão é a alternativa C, porque quando Sócrates afirma que o valor de seu destino e dos seus algozes é algo que todos desconhecem, exceto Deus, ele se resigna diante da ideia de que o conhecimento humano é limitado, e que somente Deus, em sua característica de onisciência, é capaz de saber de tudo, o que deve ser aceito como um fato, ou seja, de forma resignada.

“Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. Quem de 
nós irá para o melhor é algo desconhecido por todos, menos por 
Deus.”

A resposta correta para esta questão é a alternativa B, dado que a locução conjuntiva Pois bem, empregada no início das palavras de Sócrates, introduz a conclusão de uma ideia em geral, nesse caso, especificamente, da própria vida do filósofo, que está, portanto, proferindo suas últimas palavras.

A resposta dessa questão é a alternativa A, porque as palavras "é hora de ir" estão suavizando o peso da morte, configurando a figura chamada eufemismo; já as palavras "eu para morrer, e vós parar viver" são uma antítese porque contrapõem o eu e o vós, enquanto o primeiro morre e os outros vivem.

A resposta para essa questão é a alternativa C, visto que o uso de artigo definido antes de pronomes possessivos é facultativo. Interessante observar que, por causa desse mesmo princípio, é optativo o uso de crase antes de pronomes possessivos femininos (fui a minha festa/fui à minha festa).

“O único consolo que sinto ao pensar na inevitabilidade da minha 
morte é o mesmo que se sente quando o barco está em perigo: 
encontramo-nos todos na mesma situação.”

“na mesma situação” / inevitabilidade da morte.

A resposta correta para esta questão é a alternativa E, visto que a expressão "na mesma situação" se refere, na verdade, ao "barco (que) está em perigo", e não à "inevitabilidade da morte", fazendo, portanto, com que essa associação esteja incorreta.

Questões de Concurso para Secretaria de Estado de Educação de Pernambuco - Professor - Biologia / Ciências Biológicas