Para responder à questão que inquire a possibilidade de substituir "calling" por "call" na frase "used to calling", é importante compreender a estrutura gramatical empregada. A expressão "used to" pode ser usada de duas maneiras em inglês: uma indica um hábito passado (geralmente seguido de um verbo no infinitivo simples), e a outra refere-se a um estado de familiaridade ou aclimação, que é seguida por um gerúndio (verbo em -ing).

No contexto do texto, a frase completa é "correspond more closely to what we have become used to calling 'contexts', or 'situations'." Aqui, "used to" é empregado para indicar aclimação ou familiaridade com algo, o que requer a utilização do gerúndio "calling". Se substituirmos "calling" por "call", estamos alterando a estrutura gramatical necessária para refletir esse significado, e a frase perderia sua corretude gramatical.

 

No exemplo do texto, "calling" é a forma correta pois está alinhada com a expressão "used to" que indica ação ou atividade com a qual se está aclimatado, e não um hábito passado. Substituir por "call" mudaria o sentido para uma ação habitual no passado, que não é a intenção da frase dada.

 
Gabarito: Letra E

It is correct to replace “calling” with call in the phrase “used to
calling” (L.17).

As the innovative methods of the 1970s were being
touted by some and criticized by many, some significant
foundations for future growth were being laid in what soon
came to be known as the Notional-Functional Syllabus (NFS).
The distinguishing characteristics of the NFS were its attention
to functions as the organizing elements of English language
curriculum, and its contrast with a structural syllabus in which
sequenced grammatical structures served as the organizers.
“Notions”, according to Van Ek and Alexander
(1975), are both general and specific. General notions are
abstract concepts such as existence, space, time, quantity, and
quality. They are domains in which we use language to express
thought and feeling. Within the general notion of space and
time, for example, are the concepts of location, motion,
dimension, speed, length of time, frequency, etc. “Specific
notions” correspond more closely to what we have become
used to calling “contexts”, or “situations”. Personal
identification, for example, is a specific notion under which
name, address, phone number, and other personal information
are subsumed. Other specific notions include travel, health and
welfare, education, shopping, services, and free time.

Judge the following items according to text 19A3BBB.


No segundo parágrafo do texto, o termo "subsumed" foi empregado para descrever como certos dados como nome, endereço e número de telefone são agrupados sob a noção específica de identificação pessoal. A palavra "subsumed", em inglês, é frequentemente utilizada para indicar que algo está incluído ou contido dentro de um conceito maior. 

Traduzindo "subsumed" para o português, obtemos significados como "incluir", "englobar" ou "compreender dentro de si". Essa interpretação se alinha perfeitamente com o contexto apresentado, onde os elementos de identificação pessoal estão contidos na noção específica de identificação pessoal, justificando assim a correta compreensão e tradução do texto. 

Portanto, ao afirmar que "subsumed" significa "included", ou "includo" em português, a assertiva está correta, pois capta exatamente o sentido em que a palavra está sendo utilizada no texto, referindo-se a itens que estão subordinados ou incluídos sob um tema maior. 

Gabarito: Letra C

In the second paragraph, the word “subsumed” (L.20) means
included.

No segundo parágrafo do texto, o termo "subsumed" foi empregado para descrever como certos dados como nome, endereço e número de telefone são agrupados sob a noção específica de identificação pessoal. A palavra "subsumed", em inglês, é freqüentemente utilizada para indicar que algo está incluído ou contido dentro de um conceito maior. 

Traduzindo "subsumed" para o português, obtemos significados como "incluir", "englobar" ou "compreender dentro de si". Essa interpretação se alinha perfeitamente com o contexto apresentado, onde os elementos de identificação pessoal estão contidos na noção específica de identificação pessoal, justificando assim a correta compreensão e tradução do texto. 

Portanto, ao afirmar que "subsumed" significa "included", ou "includo" em português, a assertiva está correta, pois capta exatamente o sentido em que a palavra está sendo utilizada no texto, referindo-se a itens que estão subordinados ou incluídos sob um tema maior. 

Gabarito: Letra C

E aí, galera? Bora desvendar essa questão e entender a cena das gramáticas distintas e a análise sintática da frase mencionada? Vem comigo! 
 
Primeiro, saca só o contexto: o texto fala sobre como diferentes estruturas gramaticais são avaliadas na sociedade e especificamente compara o uso de plurais no português e no inglês, destacando que as avaliações sociais podem variar mesmo que os usos sejam semelhantes em conceito. 
 
Agora, mais foco na frase em análise: "A oração 'que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português' exerce a função de complemento do vocábulo 'claro'". essa frase na real tá rolando depois do termo "É claro", formando uma estrutura típica de explicação ou especificação do que foi afirmado anteriormente. 
 
Tem que pegar a vibe de que a oração não funciona como um complemento direto do vocábulo "claro". Na verdade, essa oração tá funcionando mais como um aposto explicativo, que serve para esclarecer ou adicionar uma informação a algo mencionado antes, e nesse role, ela não é exatamente um "complemento". Essa verbalização tá mais para aprofundar ou detalhar a ideia anterior, e não para completar o significado do termo "claro". 
 
Por essa razão, a banca considera a afirmação como "errada", porque o termo é tratado de maneira mais independente e explicativa do que como um complemento necessário para a compreensão do "claro". 
 
A alternativa correta é E.

A oração “que a gramática do inglês não é a mesma gramática
do português” (L. 18 e 19) exerce a função de complemento do
vocábulo “claro” (L.18).

Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto
precedente,
julgue os itens que se seguem.


Qualquer língua, escrita ou não, tem uma gramática
que é complexa. Do ponto de vista naturalista, não faz sentido
afirmar que há gramáticas melhores e gramáticas piores. Não
é certo, por exemplo, dizer que a gramática que produz Os
meninos saíram é melhor do que a que produz Os menino saiu.
Ambas as frases cumprem a sua função, que é transmitir um
certo conteúdo. São duas maneiras de chegar ao mesmo lugar.
São duas gramáticas distintas, uma em que a pluralidade é
marcada em todos os termos da oração, outra em que o plural
aparece marcado apenas no artigo. 
Mas esses dois modos de falar não são avaliados
socialmente da mesma maneira. O valor social de cada um
deles é muito diferente. Aquele que fala Os menino saiu não
sabe falar, diz a voz que define qual variedade está correta.
Só que há línguas, como o inglês, em que o plural só ocorre em
um dos termos: The tall boys left (tradução literal possível,
desconsiderada a marca de plural: O alto meninos saiu).
É claro que a gramática do inglês não é a mesma gramática do
português, mas o nosso ponto é que o plural só está em um
lugar na oração do inglês e isso não recebe uma avaliação
negativa. No português do dia a dia, é possível marcar o plural
em apenas um dos elementos, mas isso é avaliado
negativamente.

A questão pede para avaliar se a expressão "engenharia reversa" usada no texto corresponde à descrição dada no item: bons escritores lendo boa prosa para entender e aprender como um bom texto é escrito. Vamos lá! 
 
O conceito de "engenharia reversa", normalmente utilizado em contextos de tecnologia e design, é empregado aqui de uma forma metafórica. Ele sugere que, ao invés de simplesmente desfrutar da leitura, os escritores desconstroem o que está por trás das palavras — analisam a estrutura, o estilo, a escolha de vocabulário, entre outros elementos essenciais da escrita. Esta análise profunda permite que eles entendam e, posteriormente, incorporem esses elementos em suas próprias criações. 
 
O texto deixa claro isso ao mencionar que bons escritores são "leitores ávidos" que assimilaram um vasto inventário de recursos linguísticos e possuem a sensibilidade para entender como esses elementos se combinam. Eles aplicam esse conhecimento, adquirido através da leitura, para melhorar e refinar sua própria escrita. 
 
Portanto, a descrição da expressão "engenharia reversa" captura bem esse processo intelectual e criativo pelo qual bons escritores passam ao lerem boas obras. Eles não apenas lêem, mas também estudam os textos para entender seu funcionamento e aplicar esses aprendizados de maneira frutífera em suas próprias obras. 
 
Assim, de acordo com a análise do uso da expressão no contexto do texto, a afirmação do item está correta, pois retrata adequadamente esse processo de desmontar para entender e depois reconstruir de forma mais capacitada. 
 
A alternativa correta é C.

A expressão “engenharia reversa” (L.24) refere-se à atitude dos
bons escritores de ler boa prosa para, por meio da leitura,
refletir sobre como um bom texto é escrito e, assim, aprender
a escrever bem.

No que se refere ao texto precedente,  julgue os itens a seguir.


Quando indaguei a alguns escritores de sucesso que
manuais de estilo tinham consultado durante seu aprendizado,
a resposta mais comum foi “nenhum”. Disseram que escrever,
para eles, aconteceu naturalmente. 
Eu seria o último dos mortais a duvidar que os bons
escritores foram abençoados com uma dose inata de fluência
mais sintaxe e memória para as palavras. Ninguém nasceu com
competência para redigir. Essa competência pode não se ter
originado nos manuais de estilo, mas deve ter vindo de algum
lugar.
Esse algum lugar é a escrita de outros escritores. Bons
escritores são leitores ávidos. Assimilaram um grande
inventário de palavras, expressões idiomáticas, construções,
tropos e truques retóricos e, com eles, a sensibilidade para o
modo como se combinam ou se repelem. Essa é a ardilosa
“sensibilidade” de um escritor hábil — o tácito sentido de
estilo que os manuais de estilo honestos admitem ser
impossível ensinar explicitamente. Os biógrafos dos grandes
autores sempre tentam rastrear os livros que seus personagens
leram na juventude, porque sabem que essas fontes escondem
o segredo de seu aperfeiçoamento como escritores. 
O ponto de partida para alguém tornar-se um bom
escritor é ser um bom leitor. Os escritores adquirem sua técnica
identificando, saboreando e aplicando engenharia reversa em
exemplos de boa prosa.

Para solucionar essa questão, estamos lidando com uma análise sintática e sua influência no significado dentro de um contexto. O elemento chave aqui é a posição do advérbio "não" na frase. 
 
A frase original é: "Essa competência pode não se ter originado nos manuais de estilo". Esta construção indica que há uma possibilidade de a competência não ter sido derivada dos manuais de estilo. A modificação sugerida pelo item é reorganizar o "não" para antes do "pode", resultando em "Essa competência não pode se ter originado nos manuais de estilo". 
 
Vamos entender a diferença: ao mover o "não", o foco da negação se altera de uma possibilidade de origem para a possibilidade em si. Originalmente, a frase admite que há uma chance de a competência não ser proveniente dos manuais. Ao reorganizar, a frase passa a negar completamente a possibilidade da competência ter qualquer origem nos manuais, transmitindo uma certeza de que ela definitivamente não se originou lá. 
 
Esta mudança de posicionamento transforma a natureza da declaração de uma possibilidade aberta para uma negação categórica da hipótese, o que, de fato, altera o sentido original da sentença. 
 
Portanto, a julgamento está correto ao afirmar que o sentido seria alterado, justificando que a alternativa correta é C.

O sentido original da oração “Essa competência pode não se
ter originado nos manuais de estilo” (L. 8 e 9) seria alterado
caso a palavra “não” fosse deslocada para antes da forma
verbal “pode”.

Questões de Concurso para Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - Professor - Língua Inglesa