Para analisarmos essa questão, é importante entender como o termo destacado, "mandatário", se encaixa dentro do contexto textual apresentado. A coesão e coerência são essenciais para a interpretação correta das informações.

A palavra "mandatário" refere-se, neste contexto, a alguém que ocupa um cargo de liderança ou autoridade. No texto, ela é utilizada para referir-se ao presidente francês, Emmanuel Macron, que é o principal personagem discutido.

Ste mostrando a relação entre os personagens, o uso de "mandatário" em vez de simplesmente "presidente" ressalta a formalidade e a importância do cargo, bem como indica uma referência clara a Emmanuel Macron.

Agora, vamos analisar as alternativas para entender por que cada uma delas é correta ou incorreta:

<ul>
 <li>A) Itamaraty: Incorreto. O Itamaraty é o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e não se refere a nenhuma pessoa, mas a uma instituição.</li>
 <li>B) Emmanuel Macron: Correto. É o destinatário correto do termo "mandatário", pois se refere ao presidente da França.</li>
 <li>C) Ministério da Saúde: Incorreto. Novamente, refere-se a uma instituição, não a uma pessoa, logo não é o que "mandatário" define.</li>
 <li>D) Luiz Inácio Lula da Silva: Incorreto. Apesar de ser mencionado no texto como presidente do Brasil, não é a quem "mandatário" se refere no contexto da frase.</li>
</ul>

Essa análise nos leva a concluir que a alternativa correta é a letra B, pois está diretamente relacionada com o contexto da frase e a função que "mandatário" exerce no texto.

Gabarito: Letra B

Presidente francês está com viagem marcada ao país na próxima semana e deve visitar DF, RJ e SP, todos em situação de emergência por causa da doença 

 Autoridades do governo francês admitiram ao Estadão preocupação com a epidemia de dengue no Brasil, por causa da visita do presidente Emmanuel Macron, na próxima semana.
A convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mandatário passará três dias no país e visitará três lugares que vivem uma situação de emergência por surto de dengue: Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

 O país já registrou 2 milhões de casos de dengue, o recorde histórico desde o ano 2000. Houve 715 mortes - a maior parte delas no Distrito Federal, com 152 vítimas fatais. Há ainda 1.078 óbitos em investigação, segundo o painel do Ministério da Saúde.

 O presidente francês passará a quinta-feira, dia 28, em compromissos no Distrito Federal, que tem o mais grave surto de dengue do Brasil no momento. Ao ser questionada sobre o assunto, uma importante autoridade francesa, que falou sob a condição de ter a identidade preservada, disse que, sim, havia motivo para preocupação e cuidados, embora não tenha certeza de que o próprio Macron esteja ciente da gravidade dos casos.

 Além de medidas de praxe relativas à segurança, os governos da França e do Brasil trataram de restrições alimentares do chefe de Estado francês e de desejos específicos, como fazer uma caminhada na Avenida Paulista. O Palácio de Eliseu comunicou ao Itamaraty que Macron tem costume de fazer atividades assim quando viaja ao exterior e gosta da prática esportiva.

 Os preparativos mobilizaram o escritório de Macron, a embaixada e consulados franceses no Brasil, além do Palácio do Planalto e do Itamaraty. Entrou no radar das autoridades de Paris o risco de contrair a dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos no Brasil, como febre amarela e malária, comuns sobretudo na Região Norte - a última é mais frequente em áreas remotas. Todas tendem a ser potencializadas no período de chuvas do inverno amazônico.

 O primeiro compromisso de Macron será em Belém, no Pará, onde circulará por ambientes abertos e fechados. Com Lula, ele irá tomar um barco e se deslocar até a Ilha do Combu para conhecer o cultivo de cacau e conversar com lideranças ribeirinhas e indígenas.

 Macron desembarcará na tarde de terça-feira, dia 26, vindo da Guiana Francesa, um departamento ultramarino de Paris que também abrange uma porção da floresta amazônica.

 São Paulo registrou até o momento 110 mortes pela dengue, o Rio de Janeiro, 63, e o Pará apenas 2 óbitos.

A análise do enunciado revela uma relação importante entre os trechos apresentados, abordando a coesão e coerência textual. Neste caso, a questão explore como as informações se interligam dentro do contexto da visita de Macron ao Brasil. 

Trecho 1 apresenta uma informação sobre o comportamento de Macron durante suas viagens, descrevendo sua prática de atividades esportivas. Já Trecho 2 informa que essa viagem inclui a mobilização de autoridades francesas para lidar com a situação da dengue. 

Assim, entre os dois trechos, há uma relação de causa e consequência. O fato de Macron ter uma agenda que inclui atividades com a prática esportiva é a causa que justifica os preparativos das autoridades, que se preocupam com o risco de dengue e outras doenças. 

Caso se realize a visita, a agenda do presidente pode ter consequências sobre a saúde e a segurança em decorrência do surto de dengue, refletindo a interdependência entre esses elementos. É assim que se alcança uma compreensão mais ampla do texto, que é essencial em provas de concursos. 

Vamos agora analisar cada alternativa disponível. 

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Exemplificação e fato: Essa alternativa está incorreta, pois os trechos não trazem exemplos de normas ou situações específicas, mas sim fatos interligados.</li>
 <li>B) Fato e exemplificação: Também incorreta. Os trechos não exemplificam uma regra ou um fato de forma direta; ambos discutem eventos reais que se relacionam a uma preocupação maior.</li>
 <li>C) Causa e consequência: Correta. O comportamento de Macron (prática esportiva) gera uma série de preparativos (mobilização das autoridades em relação à dengue) considerando o surto.</li>
 <li>D) Consequência e causa: Incorreta, pois não se pode considerar que a mobilização é a causa de um comportamento, mas sim o contrário.</li>
</ul>

Dessa forma, a análise evidencia que a alternativa correta é mesmo a letra C, pois efetivamente expressa a relação existente entre os trechos oferecidos. 

Gabarito: Letra C

Analisando a questão proposta, temos um texto que discute as dificuldades e a natureza do multitarefa, ilustrando como o cérebro funciona ao executar tarefas e a importância da atenção. A questão pede para identificar a relação específica do trecho destacado com as informações anteriores.

 

O trecho “Vejamos o que acontece quando você se dedica a uma única tarefa, como preparar o jantar” realmente traz uma ilustração de que o texto está se referindo a um exemplo concreto de foco em uma única atividade.

 

Essa relação é de exemplificação, pois o autor está utilizando a tarefa de preparar o jantar como um caso específico dentro da discussão mais ampla sobre o funcionamento do cérebro em multitarefa. Além disso, mostra como, ao se dedicar a uma única tarefa, diferentes áreas do cérebro trabalham em conjunto.

 

Vamos agora analisar as alternativas.

 

<ul>
 <li>A) Causa: Incorreta. Não se trata de uma relação causal, onde uma ação provoca outra.</li>
 <li>B) Consequência: Incorreta. O enunciado não indica que uma ação resulta em outra; ele discute um exemplo.</li>
 <li>C) Generalização: Incorreta. A alternativa não é válida, pois o trecho não está ampliando uma ideia para um contexto mais amplo.</li>
 <li>D) Exemplificação: Correta. Este é o correto, pois o autor exemplifica a ideia discutida anteriormente com uma situação específica.</li>
</ul>

 

Portanto, a alternativa correta é a D, pois o trecho destaca um exemplo prático que sustenta as informações discutidas anteriormente sobre a multitarefa e suas implicações.

 

Gabarito: Letra D

Na verdade, não podemos fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, dizem os especialistas; mas há algumas táticas capazes de ajudar nessa missão

 Não tem jeito: hoje em dia vivemos em modo multitarefa.
Quantas vezes você manda mensagem enquanto está no trânsito, perde o fio da meada de um podcast porque está fazendo tarefas domésticas ou fica mudando de tela entre o site de notícias e a sua caixa de entrada? 
 “Ficamos presos nesta armadilha da multitarefa mesmo sem perceber”, diz Nicole Byers, neuropsicóloga em Calgary, Canadá, especializada no tratamento de pessoas com burnout.
 Esse nosso hábito coletivo tem algumas razões, acrescenta ela. A maioria das pessoas evita o tédio sempre que possível, explica Byers, e a multitarefa é uma maneira eficaz de fazê-lo.
 E também há muita pressão externa. “Quantas vezes vemos um anúncio de emprego que diz: ‘Precisa ser excelente em multitarefa’?”, ela pergunta. “Nosso mundo moderno – onde passamos a maior parte do dia diante das telas – força nosso cérebro a ficar no modo multitarefa”.
 O fato é que não somos bons em multitarefa – e ela não é boa para nós. Mas existem maneiras de a encararmos com mais inteligência.

 Seu cérebro no modo multitarefa 

 Em primeiro lugar, “multitarefa” geralmente não é o termo mais correto. De acordo com especialistas, não é possível fazer duas coisas ao mesmo tempo – a menos que consigamos fazer uma delas sem pensar muito (como dar um passeio enquanto conversamos com um amigo).
 “Normalmente, quando as pessoas acham que estão no modo multitarefa, na verdade estão alternando a atenção entre duas tarefas diferentes”, diz Gloria Mark, professora de informática na Universidade da Califórnia, Irvine, e autora de Attention Span: A Groundbreaking Way to Restore Balance, Happiness and Productivity [algo como “Capacidade de atenção: uma maneira inovadora de recuperar o equilíbrio, a felicidade e a produtividade”].
 Vejamos o que acontece quando você se dedica a uma única tarefa, como preparar o jantar. A partir do momento em que você decide o que fazer, diferentes regiões de seu cérebro, chamadas de rede de controle cognitivo, colaboram para que isso aconteça, explica Anthony Wagner, professor de psicologia em Stanford e vice-diretor do Instituto Wu Tsai de Neurociências da universidade.
 Essa rede abrange áreas do cérebro envolvidas nas funções executivas ou na capacidade de planejar e executar comportamentos orientados a objetivos. Juntas, elas criam um modelo mental da tarefa em questão e do que você precisa para realizá-la. Seu cérebro consegue fazer isso, conta Wagner, recorrendo a informações externas e internas, como os ingredientes na geladeira ou a memória da receita.
 Mark comparou esse processo a desenhar em um quadro mental. Se sua amiga ligar para reclamar do dia dela, o quadro vai se apagar. “Cada vez que você volta sua atenção para uma nova tarefa, seu cérebro precisa se reorientar”, disse ela.
 Se você conhece o prato como a palma da sua mão ou se seu bate-papo é agradável e alegre, essa alternância pode ser simples. Mas quanto mais esforço cada tarefa exige, mais seu cérebro terá de lidar com informações concorrentes e objetivos diferentes.

Vamos analisar a questão proposta, que aborda o tema de coesão e coerência textual. A compreensão de como as expressões se referem a outras partes do texto é fundamental para a interpretação correta das ideias apresentadas. 

No trecho “a multitarefa é uma maneira eficaz de fazê-lo”, o pronome “fazê-lo” substitui a ação de “evitar o tédio”, conforme você apontou ao escolher a alternativa C. A expressão evidencia a relação do verbo com o contexto, demonstrando como a multitarefa serve para essa finalidade. 

<ul>
<li>A) “nosso hábito coletivo”: Incorreto. O termo “fazê-lo” não se refere ao hábito, mas à ação de evitar o tédio.</li> 

<li>B) “algumas razões”: Incorreto. Embora as razões sejam mencionadas, não são o foco da expressão “fazê-lo”.</li> 

<li>C) evitar “o tédio”: Correto. A expressão se relaciona diretamente com a ação de evitar o tédio, conforme já analisado.</li> 

<li>D) ‘multitarefa”: Incorreto. A multitarefa é mencionada como meio, não como objetivo; portanto, não pode ser referenciada por “fazê-lo”.</li> 
</ul>

A escolha da alternativa C mostra uma compreensão precisa da função coesiva do pronome nesse contexto, reforçando a importância de evocar a ideia anterior no texto. 

Além disso, entender as relações de coesão permite uma leitura mais fluida, essencial para a interpretação em concursos públicos, onde a análise de textos é frequentemente exigida. 

Gabarito: Letra C

A questão apresentada explora o uso de conectivos e sua função no contexto de coesão e coerência em um texto. Aqui, o foco está em entender a relação estabelecida entre as duas partes da oração que incluem os conectivos “quanto mais” e “mais”.

 

Esses conectivos expressam uma relação de proporcionalidade. A ideia subjacente é que quanto mais esforço é exigido em uma tarefa, mais o cérebro terá que lidar com informações concorrentes. Isso estabelece uma conexão direta entre o aumento do esforço e a quantidade de informação que o cérebro precisa processar.

 

Vamos analisar as alternativas para reforçar essa compreensão:

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) adição: Conectivos de adição, como "e" ou "além disso", indicam acumulação de ideias, o que não se aplica aqui.</li>
 <li>B) contraste: Expressões de contraste, como "porém" ou "todavia", enfatizam divergência; não é o caso na frase em análise.</li>
 <li>C) proporção: Esta é a alternativa correta, pois "quanto mais... mais" indica uma relação proporcional de dependência entre esforço e dificuldade.</li>
 <li>D) alternância: Alternância sugere uma troca entre ações, o que não se encaixa na ideia de intensidade relacionada a esforço e informação.</li>
</ul>

 

Portanto, a alternativa correta é a letra C, pois ilustra adequadamente a relação de proporcionalidade no contexto da frase apresentada.

 

Gabarito: Letra C

Questões de SELECON - Português - Coesão e coerência