circunflexo e recai na penúltima sílaba.

indicador da vogal tônica fechada da palavra.

diferencial e indica o plural da forma verbal.

optativo, após a vigência do novo acordo ortográfico.

Olá! Vamos mergulhar no motivo pelo qual o verbo "têm" leva acento circunflexo, conforme o contexto da questão do Instituto Quadrix, ok?

 

A palavra "têm" é a forma plural do verbo ter na terceira pessoa do presente do indicativo (eles/elas têm). O acento circunflexo é usado aqui para diferenciar a forma plural "têm" da forma singular "tem". Esse acento não indica apenas o som fechado da vogal, mas também serve para diferenciar essas duas grafias que, sem o acento, seriam escritas da mesma maneira, porém com significados e usos diferentes. A forma "tem" (ele/ela tem) não leva acento. Assim, o acento na palavra "têm" serve para evitar ambiguidades, garantindo que o leitor entenda que se refere a mais de um sujeito.

 

Portanto, nossa questão aqui aborda um exemplo clássico de acento diferencial. Anteriormente, havia outros usos desse tipo de acento (como em "pôr" versus "por"), mas muitos foram abolidos com o novo acordo ortográfico. No entanto, o acento diferencial em "têm" foi mantido para evitar confusão.

 

As outras alternativas? Bem, elas podem parecer tentadoras. "Agudo e recai na última sílaba" (A) e "circunflexo e recai na penúltima sílaba" (B) descrevem mal a situação, pois o foco aqui é no uso diferencial, não apenas na pronúncia. A alternativa (C) erra ao focar apenas no tipo de vogal tônica, e (E) menciona uma informação incorreta, pois o acento em "têm" não é optativo.

 

A alternativa correta é D.

A geografia da produção global apresenta novas
determinações e novos desafios ao desenvolvimento, em
que diferentes países ou territórios conseguem, por
distintos motivos, aderir ao novo padrão da produção global
e apresentam, assim, resultados positivos de crescimento
industrial e econômico e de desenvolvimento
socioeducacional, o que leva a uma mudança estrutural. 
Inserem‐se nesses grupos a China e os países e
territórios asiáticos de primeira geração — chamados
outrora de tigres asiáticos —, que incluem Coreia do Sul,
Cingapura, Hong Kong (região administrativa especial da
República Popular da China) e o território de Taiwan, e os
países de segunda geração — denominados de novos tigres
asiáticos, termo cunhado na década de 1990 —, que
incluem Indonésia, Malásia, Tailândia, Filipinas e Vietnã. 
Embora tenham passado por forte crise econômica e recessão em 1997, esses países 
se recuperaram e apresentam, atualmente, bons desempenhos na área
econômica. 
A China aparece como um gigante na produção
global e vem atualizando a sua matriz de produção, já sendo
líder em vários setores industriais, ranqueada como a
segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos
Estados Unidos da América, e posicionada, como centro
dinamizador do crescimento econômico asiático, entre as
mais relevantes em termos de comércio exterior. Esse país
apresenta uma forma de desenvolvimento singular que
combina socialismo com economia de mercado e que
permite vislumbrar uma alternativa possível ao modelo
norte‐americano. 
Outro exemplo de país asiático que apresenta grande
êxito é a Coreia do Sul, onde se observa a emergência de
grandes e famosas empresas dirigidas por famílias,
conhecidas por chaebols, entre as quais empresas líderes
dos setores automobilístico, como Hyundai e Kia, e
eletrônico, como Samsung e LG. Essas empresas utilizam‐se
de várias estratégias voltadas para a concorrência global,
entre elas a da imitação, e têm papel fundamental no
desenvolvimento tecnológico e na expansão de atividades
de pesquisa, além de serem responsáveis pelo crescimento
das indústrias têxteis, madeireiras e de cimento no país. 
Entretanto, o desenvolvimento sul‐coreano está
ligado às formas de desenvolvimento a convite ou
associado — com acesso privilegiado aos mercados e aos
capitais das grandes potências, obtido em troca da
submissão a sua política externa e a sua estratégia militar
global —, que ocorrem em contextos geopolíticos
específicos. Do ponto de vista produtivo, o comando da
produção global permanece nos países mais desenvolvidos,
porém vão surgindo novos centros. Nesse sentido, há o
desenvolvimento do centro em um país antes considerado
periferia, o que demonstra como uma estratégia de
desenvolvimento com participação ativa do Estado pode
promover uma mudança estrutural.

assembleia, veem, voo, paranoico, baiuca.

Falando sério sobre as regras do nosso querido novo acordo ortográfico e como ele mexeu com as regrinhas de acentuação. Vamos analisar item por item das alternativas e ver porque a resposta certa é a que é! 
 
<ul> 
 <li style="margin-bottom: 10px;">A) Em 'jiboia', 'ideia', 'joia' e 'heroico', a falta de acento está correta seguindo as novas regras, que eliminaram o acento agudo dos ditongos abertos em palavras paroxítonas. No entanto, 'util' deveria ser acentuado como 'útil' por ser uma palavra oxítona terminada em "l". Portanto, não está totalmente certo.</li> 
 
 <li style="margin-bottom: 10px;">B) Aqui, apenas 'provens' que não recebe acento, mas parece ser um erro de digitação ou palavra inexata. 'Geleia', 'baiuca' e 'arcaica' seguem regras do acordo que não permitem acentuação. 'Enjoo', sem acento, está correto pois é uma oxítona terminada em "o".</li> 
 
 <li style="margin-bottom: 10px;">C) 'Creem' (do verbo crer) e 'feiura' estão corretos e não devem ser acentuados. 'Sutil' segue a mesma linha, corretíssimo. 'Heroina', entretanto, deveria ter acento agudo em 'heroína' e 'enxague' poderia causar confusão mas está correta se usada como forma do verbo enxaguar. Então, quase lá, mas nem tanto.</li> 
 
 <li style="margin-bottom: 10px;">D) 'Assembleia', 'veem' (do verbo ver), 'voo' (do verbo voar), 'paranoico', e 'baiuca' estão todos escritos conforme as regras ortográficas atuais que não necessitam de acentuação. Está tudo nos trinques aqui e, portanto, nenhuma dessas palavras deve ser acentuada.</li> 
</ul> 
 
Diante disso, percebemos que só a alternativa D está com todos os patinhos na fila, sem necessidade de acento em nenhuma das palavras depois das mudanças do acordo ortográfico. Em resumo, nenhum "chapéu" nessas cabeças ortográficas! 
 
A alternativa correta é D.

As paroxítonas “próprias”, e “mistério” são acentuadas porque terminam em ditongo.

As palavras “óculos”, e “implícita” são proparoxítonas.

Os monossílabos “já”, e “só” são acentuados porque são tônicos terminados em a e o.

As palavras “aliás” e “daí” Obedecem à mesma regra de acentuação.

Mário Quintana
 Quando pouso os óculos sobre a mesa para uma pausa na leitura de coisas feitas, ou na feitura de minhas próprias coisas, surpreendo-me a indagar com que se parecem os óculos sobre a mesa.
 Com algum inseto de grandes olhos e negras e longas pernas ou antenas? 
 Com algum ciclista, tombado? 
 Não, nada disso me contenta ainda. Com que se parecem mesmo? 
 E sinto que, enquanto eu não puder captar a sua implícita imagem-poema, a inquietação perdurará.
 E, enquanto o meu Sancho Pança, cheio de si e de senso comum, declara ao meu Dom Quixote que uns óculos sobre a mesa, além de parecerem apenas uns óculos sobre a mesa, são de fato, um par de óculos sobre a mesa, fico a pensar qual dos dois – Dom Quixote ou Sancho? – vive uma vida mais intensa e portanto mais verdadeira...
 E paira no ar o eterno mistério dessa necessidade da recriação das coisas em imagens, para terem mais vida, e da vida em poesia, para ser mais vivida.
 Esse enigma, eu o passo a ti, pobre leitor.
 E agora? 
 Por enquanto, ante a atual insolubilidade da coisa, só me resta citar o terrível dilema de Stechetti: 
 “Io sonno um poeta o sonno um imbecile?” 
 Alternativa, aliás, _______________ ao leitor da poesia...
 A verdade é que a minha ___________ função já não é resolver e sim propor enigmas, fazer o leitor pensar e não pensar porele.
 E daí? 
 – Mas o melhor – pondera-me, com a sua voz pausada, o meu Sancho Pança –, o melhor é repor ______________ os óculos no nariz.

 O vocábulo “livrarias” (7º parágrafo) é formado pelo processo de derivação sufixal.

 Os vocábulos “líder” (3º parágrafo) e “país” (6º parágrafo) são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação.

 Os vocábulos “pseudônimo” (4º parágrafo) e “agraciada” (6º parágrafo) têm o mesmo número de sílabas.

 O vocábulo “possível” (7º parágrafo) é acentuado por ser uma palavra proparoxítona.

Análise da Questão:

Na alternativa A, o vocábulo “livrarias” é, de fato, formado pelo processo de derivação sufixal. A palavra origina-se de “livro”, a qual recebe o sufixo “-aria” para formar “livraria”, e posteriormente, no plural, “livrarias”. Esse processo de formação de nova palavra através da adição de um sufixo caracteriza-se como derivação sufixal, estando, portanto, em conformidade com as regras morfológicas.

Na alternativa B, os vocábulos “líder” e “país” não são acentuados de acordo com a mesma regra. “Líder” é uma palavra oxítona que recebeu acento para indicar a tonicidade irregular, enquanto “país” é acentuado por apresentar hiato, ou seja, duas vogais contíguas pronunciadas em sílabas diferentes. A justificativa para a acentuação destas palavras é distinta, o que torna essa alternativa incorreta.

Na alternativa C, verifica-se que “pseudônimo” e “agraciada” não possuem o mesmo número de sílabas. A pronúncia de “pseudônimo” divide-se em pseu-do-ní-mo (quatro sílabas) e a de “agraciada” em a-gra-ci-a-da (cinco sílabas). Dessa forma, a alternativa não confere a igualdade de sílabas proposta.

Na alternativa D, o vocábulo “possível” não é classificado como proparoxítona. Ele é acentuado por ser uma palavra paroxítona, uma vez que a sua sílaba tônica recai na penúltima sílaba (“s-sí-vel”), o que, conforme as regras ortográficas, não exige o acento por ser proparoxítona. Assim, essa opção também está incorreta.

Alternativa Correta:

Com base na análise dos itens apresentados, a alternativa A é a única que está correta, pois descreve adequadamente o processo de formação do termo “livrarias” por meio da derivação sufixal, em conformidade com as normas da morfologia.

Gabarito: Letra A

    A ativista paquistanesa Malala Yousafzai é mundialmente conhecida por lutar pelo direito das mulheres de estudarem, e por ter sobrevivido a um atentado promovido pelo Talibã, organização fundamentalista que dominava e liderava a região do Vale Swat, no Paquistão, que é bastante conservadora.
    Malala Yousafzai nasceu em 12 de julho de 1997, na cidade de Mingora, no Vale de Swat. O sustento de sua família, que tinha uma origem bem simples, vinha da escola fundada por seu pai, Ziauddin Yousafzai, que foi quem incentivou que ela, ainda criança, entendesse a importância dos estudos.
    Em 2008, o líder talibã exigiu que as escolas paquistanesas interrompessem as aulas para as meninas, o que fez com que Malala criasse o blog “Diário de uma Estudante Paquistanesa”, no qual publicava textos sobre seu amor pelos estudos e as dificuldades de ser uma menina e estudante no Paquistão.
    O blog, no entanto, era escrito sob um pseudônimo, mas em poucos meses a identidade da ativista acabou sendo revelada, o que a tornou famosa em todo o mundo. Malala concedia entrevistas para diversos jornais e TVs, o que atraiu a fúria dos talibãs, que a consideravam uma ameaça contra o Islã.
    O ataque contra Malala aconteceu em outubro de 2012, quando ela estava em um ônibus que a levava para casa, junto com outras meninas, após um dia na escola. Na época ela tinha 15 anos de idade, e acabou sendo baleada na cabeça, o que chocou o Paquistão e o mundo.
   Para se tratar, a adolescente foi retirada do país junto com sua família, e levada ao Reino Unido, onde os médicos retiraram a bala do seu cérebro.
Após o período de recuperação, ela voltou a frequentar a escola, dessa vez na Inglaterra, e se formou. Exatos 5 anos após o atentado contra a sua vida, Malala ingressou na faculdade. Em 2014, quando tinha apenas 17 anos, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz, tornando-se a pessoa mais jovem a ser agraciada com a premiação.
    Hoje, Malala vive na Inglaterra e é uma mulher casada. Nas livrarias, é possível encontrarmos vários dos livros voltados para crianças e adultos que foram publicados por ela, com o intuito de contar a sua história e promover a conscientização sobre a importância da educação.


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