 posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal, a cabeça lateralizada e o pescoço estendido, visando prevenir evento de broncoaspiração em caso de êmese 

 melhorar a capacidade ventilatória, através de exercícios respiratórios, nebulização e tapotagem

 verificar os sinais vitais a cada 6 horas até que os padrões estejam dentro da normalidade 

 realizar banho de aspersão com objetivo de reduzir a flora bacteriana cutânea

O cuidado adequado no pós-operatório imediato requer atenção especial a vários aspectos relacionados à segurança e recuperação do paciente. Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas com base em práticas baseadas em evidências e diretrizes clínicas relevantes.
 

<h3>Análise da Alternativa A</h3>
Esta alternativa é correta e foca em prevenir a broncoaspiração em caso de êmese, um risco significativo no período pós-operatório imediato devido aos efeitos residuais de anestésicos e do próprio stress cirúrgico. Posicionar o paciente em decúbito dorsal com a cabeça lateralizada e o pescoço estendido facilita a drenagem de secreções e impede que estas entrem nas vias respiratórias, o que pode levar a complicações como pneumonias aspirativas. Essa manobra é recomendada como parte dos cuidados padrão pós-anestésicos e está alinhada com práticas seguras no manejo de vias aéreas pós-operatório.
 

<h3>Análise da Alternativa B</h3>
Esta alternativa menciona a melhoria da capacidade ventilatória por meio de exercícios respiratórios, nebulização e tapotagem, que são práticas importantes para manter a função pulmonar adequada, prevenir atelectasias e pneumonia pós-operatória. Porém, seu uso é mais apropriado em fases posteriores do período pós-operatório ou em casos específicos, e não necessariamente como uma intervenção padrão no pós-operatório imediato.
 

<h3>Análise da Alternativa C</h3>
A verificação dos sinais vitais a cada 6 horas, apesar de necessária em alguns contextos, pode não ser suficiente no período imediato pós-operatório, onde é essencial uma monitorização mais frequente devido à estabilidade potencialmente flutuante do paciente. As diretrizes indicam que nos primeiros momentos após a cirurgia, a monitorização deve ser mais constante (a princípio, até de 15 em 15 minutos), ajustando-se conforme a estabilização do paciente.
 

<h3>Análise da Alternativa D</h3>
A realização de um banho de aspersão para reduzir a flora bacteriana cutânea pode ser relevante em certos contextos de controle de infecção, porém não é uma prioridade imediata do período pós-operatório imediato. Essa prática deve ser considerada mais adiante na recuperação do paciente, uma vez que nos momentos iniciais o foco está na estabilização hemodinâmica e respiratória.
 

Portanto, a alternativa correta é a A, que aborda uma prática específica e importante para prevenir complicações graves no pós-operatório imediato, como a broncoaspiração. Essa medida é fundamental, dado o risco elevado de vômito durante este período e as consequências potenciais que a aspiração pulmonar pode acarretar.
Gabarito: Letra A

I. (V) Manter o curativo inicial por até 48 horas promove a cicatrização, exceto se houver motivos específicos para trocá-lo mais cedo. II. (V) Separar os curativos dos drenos da ferida principal evita infecção, e curativos úmidos devem ser trocados para manter a área seca. III. (F) A duração que um curativo pode permanecer depende de vários fatores, incluindo a localização da ferida e a quantidade de drenagem. Manter um curativo por um período fixo de 10 dias é inadequado. Gabarito: d) I e II, apenas.

(V) Quando tiver a necessidade o procediemnto de tricotomia deverá ser realizada aproximandamente 2 horas antes do procedimento cirúrgico. (F) A administração de antimicrobiano profilático deve ocorrer no pré-operatório dentro de 30 a 60 minutos antes da incisão cirúrgica. A segunda afirmativa é falsa. (F) Na primeira hora do pós-operatório imediato, os sinais vitais do paciente devem ser verificados a cada 15 minutos. Gabarito: e) V – F – F.&nbsp;

 Monitorar sinais vitais, dor e nível de consciência.

 Conferir medicações do carro de parada e sua data de validade.

 Passar sonda vesical de demora, caso o cliente apresente bexigoma.

 Administrar, em caso de dor, analgésicos não prescritos pelo médico.

 Realizar tricotomia em torno da região em que foi realizada a cirurgia.

Questões de Enfermagem - Cuidados de enfermagem no pós-operatório - Técnico em Enfermagem