Tudo certo, pessoal! Vamos destrinchar essa questão que caiu no colo. Quando falamos em instrumentos normativos como ato, instrução e resolução, estamos lidando com documentações formais que, sim, exigem uma estrutura padrão para garantir clareza e uniformidade. Essa estrutura é fundamental para que esses documentos sejam compreendidos de maneira adequada e cumpram seu papel dentro da organização, que no caso do enunciado é a Universidade de Brasília. 
 
A epígrafe serve como uma espécie de cabeçalho formal, que normalmente contém o tipo de instrumento normativo, número e ano. A ementa, por sua vez, é um resumo que indica a essência do conteúdo tratado no documento, o que facilita a identificação rápida do assunto por quem busca informações. Por último, o preambulo é uma parte também crucial, que prepara o cenário para o corpo do documento, usualmente apresentando a autoridade que expede o documento e a base legal para sua emissão. 
 
Dito isso, os itens mencionados na questão (epígrafe, ementa e preâmbulo) são, de fato, partes integrantes típicas desses tipos de documentos em muitas instituições, incluindo universidades, o que justifica a resposta C como correta. Se a própria Universidade de Brasília adota essa norma para padronização de seus documentos, os atos, instruções e resoluções emitidos por ela deverão seguir esse padrão formal. 
 
A alternativa correta é C.

Ato, instrução e resolução são instrumentos normativos
que devem conter epígrafe, ementa e preâmbulo.

Considerando as Normas para Padronização de Documentos
da Universidade de Brasília, julgue os próximos itens.


Curtindo a vibe de um concurseiro, né? Vamos desvendar a pegadinha dessa questão. De cara, o enunciado fala sobre a formalidade e impessoalidade nos documentos oficiais, como ofícios, cartas, circulares e memorandos. Esses documentos realmente exigem um toque formal, mas atenção ao detalhe: o uso exclusivo da terceira pessoa do singular. 
 
Se liga na dica: a impessoalidade se traduz por não fazer o texto girar em torno de quem escreve ou de quem lê. Isso não implica necessariamente na obrigação de usar sempre a terceira pessoa do singular. Qualé! Podemos usar a primeira pessoa para passar uma sensação de formalidade sem ficar frio demais, sacou? 
 
Digamos que o documento é um memorando. Pode ser adequado iniciar com "Eu solicito…" ao invés de "Solicita-se…" quando a ideia é humanizar um pouco o trato, sem perder a classe. Portanto, afirmar que tem que estar sempre na 3ª pessoa do singular é uma limitação que pode deixar o texto robótico demais. 
 
Portanto, minha gente, a afirmação cai na armadilha de ser demasiado absoluta. Afinal, a variedade e adaptabilidade são importantes na produção de textos bem ajustados ao contexto. Em conclusão, o toque de "sempre" faz toda a diferença para que a afirmação se torne incorreta. 
 
A alternativa correta é E.

A fim de atender aos requisitos de formalidade e
impessoalidade, os verbos empregados nos textos de ofícios,
cartas, circulares e memorandos devem estar sempre
em terceira pessoa do singular.

E aí, pessoal! Vamos analisar a questão que joga luz sobre os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, especificamente no uso da expressão "a isso" na linha 36 do texto. O que essa expressão está retomando, hein? 
 
A questão pede para julgar se "a isso" retoma, de forma restrita, o termo "sociedade". No entanto, jogando um olho no contexto, a expressão "a isso" está na frase: "Soma-se a isso o debate sobre os papéis dos setores público e privado na pesquisa científica e tecnológica." Se ligou? "A isso" não está se referindo diretamente à "sociedade". Ela está pleiteando para somar mais uma camada ao debate já existente sobre a pesquisa científica: a discussão sobre os papéis dos setores público e privado nesse arena. Então, na real, "a isso" não está restrito a "sociedade", mas sim à complexidade e aos desafios em se manter a pesquisa científica. 
 
Sendo assim, como é indicado que a retomada seja restrita ao termo "sociedade", isso cai fora do verdadeiro uso da expressão no texto. Logo, afirmar que há essa restringência direta está incorreto. 
 
alternativa correta é E

Na linha 36, a expressão “a isso” retoma, de forma imediata
e restrita, o termo “sociedade”.

Ciência e tecnologia são potentes motores do
desenvolvimento da sociedade moderna, pois produzem
conhecimentos e inovações que transformam a vida de
bilhões de pessoas. Da Internet à agricultura, da automação
à indústria farmacêutica, o investimento em pesquisa científica
viabilizou melhorias significativas no nosso dia a dia.
A revolução nas comunicações, na produção de alimentos,
na diversificação de máquinas e equipamentos e na sofisticação
da medicina atesta avanços extraordinários alcançados
pela sociedade na transição do século XX para o atual.
Além disso, a complexidade dos desafios do mundo
moderno coloca a ciência cada vez mais em evidência.
A Organização Mundial de Saúde, em 2016, declarou
o vírus zika uma emergência de saúde pública internacional.
Esse vírus se espalhou de forma muito rápida em toda
a América do Sul e na América Central e foi detectado
em mais de 20 países. À época, não havia ainda vacina
ou cura para a zika, o que exigiu de governos e autoridades
sanitárias enorme esforço para gerir a adversidade,
enquanto mais conhecimento sobre o vírus e seu controle
fosse produzido. Em momentos como esse, fica claro
quão imperativo é o investimento em pesquisa científica.
Conhecimento novo deveria ser gerado com rapidez para
se conter a propagação do vírus e de seu vetor — o mosquito
Aedes aegypti — em todo o globo.
Ainda assim, há uma crítica recorrente do setor
de ciência e tecnologia à crescente dificuldade de se garantir
mais constância no apoio à pesquisa científica brasileira,
seja pela limitação e instabilidade no fluxo dos recursos,
seja pela percepção de que pouco uso é feito dos
conhecimentos gerados. Quando recursos são mais escassos,
acirra-se a discussão acerca da efetividade dos investimentos
públicos em pesquisa científica e crescem comparações
e oposição entre a pesquisa acadêmica, sem aplicação
imediata, e a pesquisa aplicada, orientada à solução
de problemas do mercado e da sociedade. Soma-se a isso
o debate sobre os papéis dos setores público e privado
na pesquisa científica e tecnológica. As pressões impostas
pelo vírus zika ilustram bem quão estéreis são muitas
dessas discussões, pois, sem sintonia entre a geração de
conhecimento fundamental e aplicado e entre o investimento
público e o privado, muitos problemas da sociedade ficarão
sem solução.

Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I,
julgue os itens que se seguem.


Olha, galera, essa questão é sobre o uso de "em que" e "onde". Basicamente, "em que" é usado corretamente quando estamos falando sobre contextos que não se referem especificamente a um lugar físico. Já o "onde" é mais apropriado quando estamos descrevendo localizações físicas. Então, vamos ao ponto do texto mencionado na pergunta, certo? 
 
 
 
O trecho fala sobre a forma presencial de ensino, especificando a necessidade do aluno ter frequência em, no mínimo, 75% das aulas e avaliações. A expressão "em que" refere-se a uma condição ou circunstância (ter uma frequência mínima), o que não tem a ver diretamente com um lugar ou localização específica que justificasse o uso de "onde". 
 
 
 
É por isso, então, que substituir "em que" por "onde" nessa frase específica não manteria a correção gramatical. "Onde" traria um sentido de lugar que não corresponde ao que a frase quer passar. Portanto, utilizar "onde" neste caso distorceria a noção de condição explicada no texto e incorretamente sugeriria uma localização física. 
 
 
 
Então galera, sempre que forem fazer esse tipo de substituição, pensem no contexto. O português tem esses detalhes que fazem toda a diferença, né? 
 
 
alternativa correta é E

A substituição da expressão “em que” (L.8) pelo termo
onde manteria a correção gramatical do texto.

O ensino superior no Brasil é oferecido por
universidades, centros universitários, faculdades, institutos
superiores e centros de educação tecnológica. O cidadão pode
optar por três tipos de graduação: bacharelado, licenciatura
e formação tecnológica. Os cursos de pós-graduação
são divididos entre lato sensu (especializações e MBAs)
e strictu sensu (mestrados e doutorados).
Além da forma presencial, em que o aluno deve
ter frequência em pelo menos 75% das aulas e avaliações,
ainda é possível formar-se por meio do ensino a distância.
Nessa modalidade, não é necessária a presença do aluno
dentro de sala de aula, e ele recebe livros e apostilas e conta
com a ajuda da Internet. Há também cursos semipresenciais,
com aulas em sala e também a distância.
A Secretaria de Regulação e Supervisão
da Educação Superior, órgão do Ministério da Educação,
é a unidade responsável por afiançar que a legislação
educacional seja cumprida para garantir a qualidade
dos cursos superiores do país.
Para medir a qualidade dos cursos de graduação
no país, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e o Ministério da
Educação utilizam o índice geral de cursos (IGC), divulgado
uma vez por ano, logo após a publicação dos resultados
do ENADE. A base de cálculo do IGC é uma média
dos conceitos dos cursos de graduação de uma instituição,
ponderada a partir do número de matrículas mais as notas
de pós-graduação de cada instituição de ensino superior.

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente,
julgue os itens a seguir. 


Olha só, essa questão de português é sobre a substituição verbal e suas implicações no sentido do texto, então vamos fazer uma análise bem descontraída mas focada para ver como isso se aplica aqui. Entender verbos e tempos verbais é tipo aprender a dirigir: uma vez que você pega o jeito, se torna automático! Vamos destrinchar esse trecho do texto. 
 
O texto discute a importância de uma abordagem equilibrada entre diferentes tipos de pesquisa científica – básica e aplicada – e o papel dos financiamentos público e privado. Nesse contexto, usa-se o verbo “ficarão” para se referir a problemas futuros que possivelmente permanecerão sem solução, caso essa sintonia entre os diferentes aspectos da pesquisa não seja alcançada. 
 
A proposta de trocar “ficarão” por “ficam” muda o tempo verbal de futuro para presente, indicando uma situação atual. Essa mudança, a princípio, pode parecer que altera o sentido da frase, porque passa a ideia de que os problemas já não têm solução agora, ao invés de uma possibilidade futura. Porém, pensando bem, essa sutileza de tempo da ação não altera a mensagem fundamental do texto – seja agora ou mais tarde, caso não haja um investimento equilibrado, os problemas continuarão sem soluções. Portanto, a coerência e as ideias originais são mantidas. 
 
A banca queria que você percebesse isso, que mesmo mudando o tempo verbal, a mensagem essencial do texto permanece inalterada. O leão do ENEM adora uma pegadinha dessas, então manter o olho afiado para esses detalhes faz toda a diferença! 
 
A alternativa correta é C.

A substituição da forma verbal “ficarão” (L.42) por ficam
preservaria a coerência e as ideias originais do último
período do texto.

Questões de Concurso para Técnico em Ótica