 a maior queda no número de casos e de mortes; 

 o ponto de partida da queda a partir do início de 2021; 

 o recuo do número de casos e mortes foi de 3,8%; 

 a datação da medição entre 5 e 11 de setembro; 

 a extensão de doze semanas consecutivas de queda.

No texto apresentado, a informação de maior destaque é a quantidade significativa da queda no número de casos e mortes por Covid-19. Isso fica evidente quando a frase começa com "A Fiocruz constatou que o número de casos e de mortes por Covid-19 no Brasil sofreu a maior queda desde o início de 2021." Aqui, o uso da expressão "a maior queda" chama a atenção para a magnitude da redução, marcando a importância dessa informação no contexto da notícia. O restante do texto, embora útil para contexto, serve mais como suporte a essa ideia principal, agregando detalhes adicionais como a porcentagem de recuo e o período específico da medição. 
 
A alternativa B discute o ponto de partida da queda, mas o texto não coloca ênfase directamente nesse aspecto tanto quanto na magnititude da queda. A alternativa C inclui um fato literal do texto sobre o recuo de 3,8%, no entanto, esse número é secundário comparado à expressão “a maior queda”. A alternativa D, que menciona a data específica da medição, e a E, que trata das doze semanas de queda, também são secundárias se comparadas ao impacto expresso pela maior queda relatada. 
 
Essa questão é um típico exemplo de como questões de interpretação de texto funcionam nos concursos, focando na capacidade do candidato de identificar qual informação é destacada como mais significativa pelo autor. Portanto, a ênfase é dada no impacto notável dessa redução de casos e mortes. 
 
alternativa correta é A.

 outros nomes dados à mesma inflamação; 

 associação da inflamação a outro fato; 

 as consequências permanentes da inflamação; 

 o processo indicado para combater esse mal.

Vamos lá, moçada! Partimos de uma questão meio que de interpretação de texto, saca? Focando no enunciado, o primeiro parágrafo nos pesa várias informações sobre a esteatose hepática, que também é chamada inflamação do fígado. A parada do acúmulo anormal de gordura no fígado é mencionada, além da agressão hepática que desenrola com as veias do fígado ficando obstruídas. Tá seguindo? 
 
Agora, destrinchando as alternativas: 
 
A - outros nomes dados à mesma inflamação: Esse negócio de nomes até aparece no texto, mas é meio superficial, só mencionando o outro termo "esteatose hepática". 
 
B - associação da inflamação a outro fato: Essa é a que importa! O texto conecta a esteatose com a agressão hepática — o fato de as veias ficarem obstruídas. Isso! Vamos falar de conexões! 
 
C - as causas da inflamação: Letter C problematiza um pouco, porque fala das causas da gordura no fígado apenas no segundo parágrafo. É para nos confundir? Talvez! 
 
D - as consequências permanentes da inflamação: Não, não! Esse pedacinho sobre "consequências permanentes" não é mencionado. 
 
E - o processo indicado para combater esse mal: Também nada disso no primeiro parágrafo. Essa parte de combate, se tiver, não é discutida ali. 
 
Enfim, a questão quer um fato que a inflamação foi associada, e o texto manda a real sobre ela estar linkada a agressões hepáticas por conta das veias. Tá tudo interligado! 
 
Então, a alternativa correta é B.

 uma lagoa ter-se reduzido a uma poça de lama; 

E aí, tudo certo? Vamos destrinchar essa questão de interpretação de texto para você mandar bem nos concursos. 
 
O trecho que você me enviou aborda uma série de problemas decorrentes da estiagem e dos incêndios em Minas Gerais. Cada alternativa destaca um problema específico, mas a pergunta destaca o "mais relevante" deles. 
 
Vamos lá, um passo de cada vez: 
 
1. A dificuldade de combater as chamas (Alternativa A) é sem dúvida um problema sério, mas o texto indica que o calor e a vegetação seca são fatores que contribuem para isso, não sendo o foco principal. 
2. Uma lagoa ter sido reduzida a uma poça de lama (Alternativa B) é um sinal do problema, mas mais uma vez, é uma consequência da falta de chuvas, não o cerne da questão. 
3. A expansão dos incêndios (Alternativa C) também é grave, porém, é tratada no contexto mais amplo dos desafios enfrentados pela região. 
4. A redução da renda no campo (Alternativa E) é mencionada como um impacto socioeconômico, relacionado tanto à seca quanto à pandemia, mostrando como esses desafios se acumulam. No entanto, não é o foco principal. 
 
Agora, veja que a falta de água para abastecimento (Alternativa D) é destacada no texto como um problema que se agravou devido à longa estiagem, afetando diretamente a vida das pessoas de maneira muito crítica. É sobre água para beber, cozinhar, limpar — básico para a sobrevivência. Portanto, considerando a urgência e a gravidade desse problema, ele é caracterizado como o mais relevante. 
 
alternativa correta é D.

fato de as pessoas precisarem do inglês para lidar com o data show.

uso inadequado que palestrantes fazem do data show.

aparelho data show que necessita de escuridão para funcionar.

data show por possibilitar que as pessoas durmam durante a apresentação.

Vamos mergulhar no conteúdo do texto, pessoal! A crítica sutil, porém pontual, do autor está direcionada ao uso que os palestrantes fazem do data show. Ele argumenta que, ao invés de utilizarem esse recurso tecnológico para enriquecer e dinamizar suas apresentações, os palestrantes acabam apenas jogando suas notas na tela, tirando qualquer elemento surpresa de suas falas. Isso faz com que, enquanto as luzes se apagam e todos olham para a tela, ninguém realmente preste atenção efetiva ao que está sendo dito.

 

O texto não critica especificamente o aparelho em si (alternativa C) nem o fato de seu uso requerer inglês (alternativa A). Além disso, embora mencione de forma bem-humorada que os ouvintes podem dormir com as luzes apagadas, essa não é a crux da crítica (eliminando a alternativa D). O foco principal está em como a ferramenta é usada inadequadamente, tornando as apresentações monótonas e previsíveis.

 

Em banca como a da Universidade Federal de Mato Grosso, é crucial identificar não apenas o que está sendo dito, mas como é dito. A capacidade de discernir a crítica embutida em uma narrativa leve como essa é essencial em questões de interpretação de texto.

 

A alternativa correta é B.

Sempre que vou falar em algum lugar, o pessoal técnico me pergunta, com antecedência, se vou usar data show.
Se você não sabe, data show é uma expressão americana. Falar inglês é mais adequado tecnologicamente. Show quer dizer mostrar. E data quer dizer dados. Trata-se de um artifício para mostrar dados, que são projetados em uma tela numa sala escura. Acho que o data show pode ser útil para mostrar dados. Mas o uso que dele se faz é horrível: os palestrantes o usam para projetar na tela o esboço da sua fala, eliminando dela qualquer surpresa, pois é claro que os ouvintes, de saída, leem o esboço até o fim. É como contar o fim da piada no início...
Apagam-se as luzes, o palestrante e os ouvintes olham todos para a tela, e ele vai falando. Ninguém presta atenção. Mas todos acham que usar data show é prova de ser avançado, tecnologicamente. Quem não usa é atrasado. Quem leva suas notas num caderninho é como alguém que anda de carro de boi num mundo de Fórmula Um. Assim vão os palestrantes, todos com seus laptops, para a sessão de cineminha sem graça.
Falando sobre isso, uma mulher que trabalha numa firma promotora de eventos contou-me qual a maior vantagem dos data show, uma coisa em que eu não havia pensado: com as luzes apagadas, longe do olhar do palestrante, os ouvintes podem dormir à vontade. Contou-me de uma ocasião em que um homem dormiu e roncou tão alto que chegou a perturbar palestrante e ouvintes. Todo mundo se pôs a rir. Barulho de ronco é muito divertido... Mas ela foi obrigada a tomar providências. E o que ela fez, sádica e humoristicamente, foi colocar um microfone perto da boca do roncador. Aí ele acordou-se a si mesmo.

 Montaigne é adepto da causa do ateísmo; 

 alguns autores interpretam favoravelmente textos alheios; 

 nossas opiniões sempre encontram apoio em outros textos; 

 nossas convicções se modificam conforme nossas leituras; 

 as citações de textos alheios envenenam nossas ideias.

E aí, camarada! Vamos decifrar essa questão do Montaigne de maneira descomplicada! 
 
O texto fala basicamente sobre como as pessoas podem interpretar escritos de acordo com suas opiniões preestabelecidas. É aquele negócio, né, a gente tende a ver o mundo através das lentes dos óculos que já estamos acostumados a usar. O exemplo dado por Montaigne fala de um ateu que distorce textos para apoiar sua crença no ateísmo, colocando aí sua própria "peçonha" nas ideias alheias. 
 
Agora vamos dar uma olhada nas alternativas: 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
 <li>A) Montaigne é adepto da causa do ateísmo;</li> 
 <li>B) alguns autores interpretam favoravelmente textos alheios;</li> 
 <li>C) nossas opiniões sempre encontram apoio em outros textos;</li> 
 <li>D) nossas convicções se modificam conforme nossas leituras;</li> 
 <li>E) as citações de textos alheios envenenam nossas ideias.</li> 
</ul> 
 
A alternativa A erra o alvo porque Montaigne não está se declarando ateu ou apoiando o ateísmo, ele apenas usa isso como exemplo. A C também não dá certo, porque Montaigne não diz que as opiniões sempre encontram apoio, mas que as pessoas tendem a interpretar as coisas de maneira a apoiar suas opiniões. A D está fora também, pois o texto não fala sobre mudança de convicções, mas sobre distorção na interpretação. E a E, minha nossa, Mistura tudo! Montaigne não diz que as ideias são envenenadas pelas citações, mas pela interpretação que lhes é dada. 
 
Já a alternativa B é a campeã que nós estávamos procurando. Ela ressalta que as pessoas interpretam os textos para favorecer suas próprias crenças, exatamente o que Montaigne observou. Nem tudo que reluz é ouro, e nem toda interpretação é fiel ao original, né? 
 
Alternativa correta é B.

Questões de Português - Compreensão e interpretação de textos - Técnico Judiciário