Quando é necessário reutilizar chaves simétricas em diferentes operações, é recomendado usar a cifragem de bloco (resposta A). Na criptografia simétrica, um algoritmo utiliza a mesma chave para tanto a cifragem quanto a decifragem dos dados. A cifragem de bloco é um modo de operação utilizado para aplicar algoritmos de criptografia simétrica a blocos fixos de dados. Nesse modo de operação, os dados são divididos em blocos de tamanho fixo e cada bloco é cifrado separadamente usando a mesma chave. Isso permite que a mesma chave seja reutilizada para cifrar diferentes blocos de dados em diferentes operações. Um exemplo de modo de operação de cifragem de bloco amplamente utilizado é o modo CBC (Cipher Block Chaining). Nesse modo, cada bloco de texto simples é XOR-ed com o bloco cifrado anterior antes de ser cifrado. Isso introduz um elemento de feedback, onde cada bloco depende do bloco anterior, aumentando a segurança e a aleatoriedade da cifragem. Ao usar a cifragem de bloco para reutilizar chaves simétricas em diferentes operações, é importante garantir que cada bloco seja cifrado de forma segura e que a chave seja mantida em sigilo para evitar a exposição dos dados. Portanto, a opção correta é (A) cifragem de bloco, pois é o método recomendado para reutilizar chaves simétricas em diferentes operações na criptografia simétrica.

pública do emissor e a chave privada do receptor.

Uma forma segura para um emissor enviar uma chave simétrica por meios de comunicação inseguros para um receptor é criptografar essa chave com a chave pública do receptor (resposta D). Nesse cenário, estamos considerando o uso de criptografia assimétrica, em que existem duas chaves relacionadas: uma chave pública e uma chave privada. A chave pública pode ser compartilhada livremente, enquanto a chave privada é mantida em segredo. No processo de criptografia assimétrica, uma mensagem (neste caso, a chave simétrica) pode ser criptografada com a chave pública do destinatário. Em seguida, apenas o destinatário, que possui a chave privada correspondente, será capaz de descriptografar a mensagem e obter a chave simétrica original. Essa abordagem é segura porque a chave privada do receptor é mantida em segredo e não é compartilhada com ninguém. Somente o receptor, que possui a chave privada correspondente à chave pública usada para criptografar a chave simétrica, será capaz de descriptografá-la com segurança. Portanto, a resposta correta é (D) utilizar a chave pública do receptor para criptografar a chave simétrica e enviá-la com segurança através de meios de comunicação inseguros.

não consegue ler o arquivo original, uma vez que não  há acesso de escrita.

não consegue ler o arquivo original, uma vez que falta  uma segunda chave.

pode alterar o conteúdo do e-mail com a chave interceptada.

pode decriptar o arquivo original a partir da chave capturada.

pode decriptar o arquivo original a partir do hash da  chave capturada.

A resposta correta é a opção (D): o usuário malicioso pode decriptar o arquivo original a partir da chave capturada. No cenário descrito, Maria enviou um arquivo criptografado com um algoritmo simétrico para João e também enviou a chave utilizada para criptografar o arquivo. O usuário malicioso obteve acesso de leitura a ambos os e-mails. Como o usuário malicioso possui acesso à chave utilizada pelo algoritmo simétrico, ele pode aplicar a operação inversa de criptografia, conhecida como decriptação, ao arquivo criptografado. Com a chave em mãos, ele tem os meios necessários para reverter o processo de criptografia e obter acesso ao conteúdo original do arquivo. As outras opções estão incorretas:(A) O acesso de escrita não é relevante para a capacidade do usuário malicioso de ler o arquivo original. Ele pode realizar a operação de decriptação independentemente de ter acesso de escrita ou não.(B) Se o usuário malicioso possui a chave utilizada para criptografar o arquivo, não é necessário uma segunda chave para ler o arquivo original.(C) O usuário malicioso pode alterar o conteúdo do e-mail com a chave interceptada, mas isso não afeta sua capacidade de decriptar o arquivo original.(E) O hash da chave capturada não é suficiente para decriptar o arquivo original. Um hash é uma função unidirecional que produz uma sequência de caracteres a partir de uma entrada, mas não é possível reverter o processo para obter a entrada original a partir do hash. Portanto, o hash da chave não permitiria ao usuário malicioso decriptar o arquivo original.

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<body>
 A questão proposta pela Fundação Carlos Chagas aborda a temática da criptografia, especificamente os tipos de criptografia usados em transações bancárias pela internet. O enunciado questiona sobre o esquema de criptografia que utiliza uma chave distribuída livremente para a criptografia e um par de chaves (uma pública e uma privada) para a descriptografia, denominada como criptografia de chave:
 
 
 <ul>
 <li>A) complementar:
 Incorreto, pois não existe um padrão amplamente reconhecido ou formalizado na criptografia denominado "chave complementar".
 </li>
 
 <li>B) difusa:
 Incorreto, "difusa" não é um termo técnico usado no contexto de criptografia para descrições de esquemas de chaves.
 </li>
 
 <li>C) híbrida:
 Incorreto, embora a criptografia híbrida combine elementos da criptografia simétrica e assimétrica, o enunciado especifica claramente que se trata da que utiliza uma chave pública e outra privada para a descriptografar, caracterizando a criptografia assimétrica e não a híbrida.
 </li>
 
 <li>D) pública:
 Correto, a criptografia de chave pública, também conhecida como criptografia assimétrica, envolve uma chave pública, que é amplamente distribuída para criptografar dados, e uma chave privada, que é mantida em segredo pelo destinatário e usada para descriptografar os dados.
 </li>
 
 <li>E) simétrica:
 Incorreto, a criptografia simétrica usa a mesma chave para a criptografia e descriptografia, o que não se aplica ao enunciado fornecido.
 </li>
 
 </ul>
 
 
 A criptografia de chave pública é uma tecnologia essencial para garantir a segurança das comunicações digitais, especialmente na internet onde transações bancárias requerem alto nível de segurança. Esta técnica permite que qualquer pessoa criptografe uma mensagem usando a chave pública; no entanto, somente o detentor da chave privada correspondente pode descriptografar e ler a mensagem. Este método resolve problemas associados à distribuição segura de chaves, que é um desafio no modelo de criptografia simétrica.
 
 
 Por fim, para o contexto de transações bancárias on-line, a criptografia de chave pública oferece um método robusto e eficaz para proteger dados sensíveis contra interceptações não autorizadas. É crucial não somente para proteger a integridade dos dados, mas também para garantir a privacidade e a confiança entre as partes envolvidas.
 
 
 Portanto, a alternativa correta é D.
 

</body>
</html>

facilidade de descoberta da chave devido à simplicidade do algoritmo.

necessidade de envio da chave entre os pares transmissor e receptor.

baixa velocidade do algoritmo para descriptografar.

alta complexidade do algoritmo para gerar a chave.

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<body>
 A questão examina a criptografia de chave simétrica, que é um método utilizado para garantir a segurança na transmissão de dados onde a mesma chave é usada tanto para criptografar quanto para descriptografar a informação. Esta técnica possui vantagens como a alta velocidade de processamento, mas enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito ao gerenciamento e segurança da chave utilizada.
 

 <ul>
 <li>A) A alternativa menciona a possibilidade de facilitar a descoberta da chave devido à simplicidade do algoritmo, o que é um equívoco. Embora os algoritmos de criptografia simétrica possam ser mais simples em termos de implementação do que os algoritmos de criptografia assimétrica, eles ainda oferecem proteção robusta e não facilitam intrinsecamente a descoberta da chave. Portanto, esta alternativa é incorreta.</li>
 
 <li>B) Esta alternativa aponta que o principal problema da criptografia de chave simétrica é a necessidade de se enviar a chave entre os pares transmissor e receptor. Isso é verdadeiro, pois o maior desafio está na distribuição segura das chaves, visto que tanto o emissor quanto o receptor precisam ter acesso à mesma chave, o que pode ser um vetor de ataque se a chave for interceptada durante sua transmissão. Portanto, esta alternativa é correta e justifica a escolha como resposta correta da questão.</li>
 
 <li>C) A alternativa C sugere que a baixa velocidade do algoritmo para descriptografar é um problema. No entanto, os algoritmos de criptografia simétrica são conhecidos por sua eficiência e rapidez tanto na criptografia quanto na descriptografia. Portanto, esta afirmação é incorreta.</li>
 
 <li>D) Sugere que o algoritmo possui uma alta complexidade para gerar a chave. Embora algumas técnicas de gerenciamento e expansão de chaves possam ser utilizadas, a criação da chave em si não representa uma complexidade elevada em comparação com os métodos de criptografia assimétrica. Logo, essa alternativa também é incorreta.</li>
 
 <li>E) Afirma que existe uma pouca diversidade de possíveis chaves. No mundo real, os sistemas de criptografia simétrica utilizam chaves de comprimento suficiente para garantir um espaço muito grande de possíveis chaves, conferindo um alto nível de segurança. Portanto, esta afirmação é incorreta.</li>
 
 </ul>
 

 Portanto, a alternativa correta é B.
 

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</html>

Questões de Tecnologia da Informação - Criptografia simétrica e assimétrica