Questões de Concurso Tribunal de Justiça de Goiás

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Questão: 31 de 808

Gabarito Preliminar

68012f89b6af41f7ca070e0b

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Banca: FGV

Órgão: Tribunal de Justiça de Goiás

Cargo(s): Residente Jurídico

Ano: 2025

Matéria/Assunto: Direito Civil

o contrato de financiamento é anulável em razão da idade de João e da ausência da assistência dos seus pais na realização do negócio.

João adquiriu plena capacidade civil, podendo contrair obrigações sem assistência ou autorização, de modo que o contrato de financiamento é válido.

a emancipação concedida pelos pais de João depende de homologação judicial para produzir efeitos, razão pela qual João ainda era relativamente incapaz, tornando o contrato anulável.

como João foi emancipado, pode praticar todos os atos da vida civil, mas não pode realizar contratos financeiros de alto valor, como o financiamento de um imóvel, sem autorização judicial.

o contrato pode ser anulado se João demonstrar que, apesar da emancipação, ainda não possuía discernimento suficiente para compreender integralmente as obrigações do financiamento.

Questão: 32 de 808

Gabarito Preliminar

68012f89b6af41f7ca070e0d

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Banca: FGV

Órgão: Tribunal de Justiça de Goiás

Cargo(s): Residente Jurídico

Ano: 2025

Matéria/Assunto: Direito Civil

Carlos poderá ser responsabilizado criminalmente pelos atos de negligência e apropriação indevida da aposentadoria do pai, podendo ser condenado a pena de reclusão e multa.

O Ministério Público não possui legitimidade para atuar no caso, pois a tutela dos direitos da pessoa idosa deve ser promovida exclusivamente pela Defensoria Pública ou pelos familiares mais próximos.

Caso João manifeste desejo de continuar residindo com Carlos, as autoridades não poderão interferir na situação, pois o princípio da autodeterminação do idoso prevalece sobre qualquer suspeita de violação de direitos.

Como Carlos é filho de João, ele possui direito preferencial à gestão dos recursos financeiros do pai e pode dispor da aposentadoria da forma que entender adequada, desde que cubra minimamente as despesas básicas do idoso.

A simples suspeita de maus-tratos contra o idoso não autoriza intervenção do poder público, sendo necessária uma decisão judicial prévia para qualquer medida de proteção.

Questão: 33 de 808

Gabarito Preliminar

68012f89b6af41f7ca070e0f

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Banca: FGV

Órgão: Tribunal de Justiça de Goiás

Cargo(s): Residente Jurídico

Ano: 2025

Matéria/Assunto: Direito Civil

A conduta da Alfa Telecom fere o princípio da boa-fé objetiva e da harmonização dos interesses das partes, pois a sociedade empresária está impondo cláusulas abusivas que desequilibram a relação contratual em detrimento do consumidor.

A ação governamental só pode intervir nas relações de consumo quando houver risco iminente à saúde e segurança dos consumidores, razão pela qual o Procon não poderia instaurar um processo administrativo contra a Alfa Telecom.

O reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo é um princípio secundário da Política Nacional das Relações de Consumo e, portanto, não pode ser utilizado para justificar a necessidade de intervenção estatal no caso concreto.

A legislação brasileira não prevê mecanismos alternativos de solução de conflitos no âmbito das relações de consumo, razão pela qual os consumidores devem recorrer exclusivamente ao Poder Judiciário para solucionar eventuais abusos da Alfa Telecom.

O princípio da melhoria da qualidade de vida do consumidor não se aplica a serviços de internet, pois trata exclusivamente de produtos essenciais à subsistência, como alimentação e saúde.

Questão: 34 de 808

Gabarito Preliminar

68012f89b6af41f7ca070e13

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Banca: FGV

Órgão: Tribunal de Justiça de Goiás

Cargo(s): Residente Jurídico

Ano: 2025

Matéria/Assunto: Direito Civil

O regime de bens adotado no casamento, por força da decisão judicial, é imutável e não pode ser alterado por ato de vontade do casal.

A alteração do regime de bens é permitida, mediante autorização judicial, desde que ambos os cônjuges concordem expressamente, ressalvados os direitos de terceiros.

O casal poderá promover a alteração do regime de bens, por escritura pública, independentemente de motivação ou autorização judicial, sendo obrigatória apenas a partilha parcial.

A alteração do regime de bens pode ser feita a qualquer tempo, após atingida a maioridade civil, sem necessidade de autorização judicial, pois decorre da autonomia da vontade dos cônjuges.

A alteração do regime de bens somente poderá ocorrer após o prazo de dez anos de casamento, desde que os cônjuges comprovem que não houve prejuízo a terceiros.

Questão: 35 de 808

Gabarito Preliminar

68012f89b6af41f7ca070e2d

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Banca: FGV

Órgão: Tribunal de Justiça de Goiás

Cargo(s): Residente Jurídico

Ano: 2025

Matéria/Assunto: Direito Processual Civil

do Superior Tribunal de Justiça.

do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Bonito-RJ.

do Supremo Tribunal Federal.

do Tribunal Regional Federal daquela região