Questões de Auditoria - Universidade Federal do Paraná

O escopo é definido como sendo a população total daquilo que se quer examinar, do ponto de vista da auditoria.

O escopo é definido como sendo o erro material aceito em termos amostrais, quando da realização dos testes de auditoria.

A definição do escopo durante o planejamento dos exames a serem efetuados durante todas as fases da auditoria é fundamental para delimitar a sua base opinativa e que não crie expectativas indevidas junto ao cliente.

A definição de escopo está diretamente relacionada ao processo de escolha das áreas-chave a serem avaliadas na etapa de auditoria dos controles internos. Ou seja, existe escopo de auditoria previsto apenas para as áreas-chave determinadas pela equipe de auditoria para serem analisadas.

O escopo de auditoria é definido pelo cliente e explicitado no contrato firmado entre este e a firma de auditoria, com vistas a evitar que o cliente possa ser surpreendido quando da apresentação da opinião do auditor, através do relatório de asseguração.

Os documentos são de propriedade da firma de auditoria e somente ela pode autorizar o uso deles por outras pessoas físicas e jurídicas.

Os documentos poderão ser parte de ações/processos, os quais deverão ser devidamente autorizados pelo cliente para constar nas respectivas peças processuais.

Os documentos devem ser guardados (arquivados) pelo prazo de 5 anos.

O cliente não poderá limitar o acesso dos auditores a qualquer documento, mesmo que justificado, sob pena de limitação do escopo do trabalho.

Os documentos são de propriedade do cliente e estão sob a posse do auditor.

Os trabalhos de asseguração previamente acordados podem estabelecer a avaliação de partes específicas das demonstrações contábeis de uma empresa.

Os contratos firmados entre a firma de auditoria e a organização auditada devem se apresentar de forma extremamente detalhista, visando eliminar problemas futuros com a extensão do escopo analisado.

Nos trabalhos de asseguração previamente acordados, o auditor não emite uma opinião, sendo apresentadas sugestões de melhoria sobre os problemas e riscos identificados.

Os trabalhos de asseguração previamente acordados, a despeito das suas características, não ferem a independência do auditor.

Nesse tipo de trabalho, o escopo é determinado em conjunto de forma prévia, estabelecendo-se, por acordo entre auditor e auditado, o escopo, a extensão e o volume dos testes.

As normas de contabilidade aplicadas à auditoria proíbem o recebimento de confirmações de respostas de circularização por meio eletrônico, ante a possibilidade de manipulação pela empresa auditada.

Os procedimentos de confirmação de saldos junto a terceiros poderão ser aplicados para as informações relativas a litígios e contingências ativas ou passivas da organização, sob a responsabilidade de escritórios de advocacia.

As operações bancárias de qualquer natureza realizadas junto a instituições financeiras são objeto de aplicação de procedimentos de circularização.

Mesmo em se tratando de empresas de mesmo grupo econômico, as operações de mútuo e outros tipos de operações junto a coligadas e controladas poderão ser objeto de circularização por parte dos auditores independentes.

Itens não monetários, como estoques e imobilizado, também são ativos que podem ser auditados através de procedimentos de confirmação de saldos.

Os projetos de auditoria são realizados em empresas que, por força normativa, necessitam apresentar suas demonstrações contábeis devidamente analisadas por auditores independentes.

O trabalho de asseguração razoável visa reduzir o risco do trabalho de asseguração razoável a um nível aceitavelmente baixo nas circunstâncias do trabalho, como base para forma positiva de expressão da conclusão do auditor independente.

Nos trabalhos de auditoria completa ou de asseguração razoável, os trabalhos são realizados tomando por base estrita e rigorosamente as normas e procedimentos de contabilidade e auditoria.

Uma das características relacionadas aos trabalhos de asseguração razoável diz respeito ao volume e à extensão dos exames aplicados pelos auditores independentes durante as diversas fases que compõem o processo de auditoria.

Os trabalhos de auditoria externa de natureza de asseguração razoável não requerem que sejam efetuados procedimentos específicos de avaliação do ambiente de controle interno da organização auditada.